The Alpha Type - Malec abo

Plano Perfeito

Magnus estava irritado, ele queria esganar Alec Lightwood e seu filho Maxwell por serem dois grandes irresponsáveis.

Tudo bem, ele entendia que abandono paterno era algo delicado mas Alexander tinha tido a decência de assumir o filho que teve e não deixá-lo ser uma bastardo renegado e obscuro,o que era o mínimo mas na sua situação nem o mínimo aquele moleque queria fazer e ele teria assassinado Max se fosse significar a segurança de sua filha.

Alexander tinha ficado de ligar depois de conversar com o garoto e já tinham se passado dois dias e nem uma ligação, nem mesmo uma ligação representando uma negativa e isso deixava Magnus ansioso e irritado, ele não gostava de lidar com incertezas, era um alfa ocupado e tinha seis crianças para se preocupar.

Lia era a mais velha, ômega como o seu marido, tinha completado 17 anos e lhe dava uma tremenda dor de cabeça.

Rafael tinha 15 anos e era, talvez, o único que não acabava com seu juízo e Magnus sabia que o filho provavelmente tinha puxado a si mesmo, por isso não o deixava tão nervoso. Um ômega, como a irmã e o marido.

Ariana era alfa e Magnus tinha que lidar com a fase rockeira superstar da filha e seu delineador sempre sumia, ele deixava na sua bolsa de maquiagem e uma alfa sorrateira de 12 anos achando que era adulta pegava e sumia com ele. Magnus não aguentava mais ouvir rock, ele não tinha nada contra, mas a mesma banda vinte quatro horas por dia era irritante.

Dave era tranquilo para um garoto beta de 10 anos, ele gostava de anime, mangá, histórias em quadrinho e filmes da Marvel o que seria muito legal se Anelise no auge dos oito anos não fosse completamente apaixonada pela DC e para piorar ela era uma alfa que adorava obrigar o irmão beta a falar que ‘’Marvel é cópia barata da DC’’ com sua voz de comando, mesmo Magnus implorando para que ela não fizesse isso porque era errado.

O pequeno Leon era o mais novo, com apenas onze meses e Magnus quase não dava conta de cuidar de um bebê como ele, o filho ainda não tinha revelado seu gênero secundário e Magnus estava ansioso para isso, mas sem sem marido para lhe dizer ou para ajudá-lo parecia assustador demais. Nas outras vezes fora fácil, ele estava lá, esperando paciente até que o bebê revelasse quem era.

Magnus arrumou a mesa para que as crianças tomasse café e colocou Leon na cadeirinha ao seu lado e observou Lia encarando as panquecas com um olhar enojado, ela estava calada desde o surto de Max e Magnus tinha ficado com ainda mais raiva por isso, ele odiava ver sua filha cansada, passando mal e enfrentando tudo isso sozinha.

Quando seu ômega engravidou ele acompanhou todos os momentos, ele esteve presente em casa passo, em cada respiro, ele estava lá.

—Lia, você tem que comer.— Disse Magnus e todos ficaram em silêncio. Sua filha era magra e mesmo gravida ela parecia a cada momento mais fraca, como se não tivesse felicidade na sua vida. Magnus controlou o impulso de obrigar ela a comer, de mandar que ela comesse, usando toda sua autoridade de pai, mas não poderia fazer isso, não poderia adicionar mais carga emocional nela. 

—Eu sei pai, mas não estou com fome e se eu como fico o dia todo enjoada.— Comentou ela e Magnus assentiu.— Além do mais, hoje à tarde tenho consulta. Você vai comigo?

—Vou, você sabe que sim.— Respondeu Magnus e ela assentiu, parecia mais calma.— Depois te deixo em casa e vou trabalhar, a babá do Leon daqui a pouco está aqui.

—Eu vou deitar, me chama quando a gente tiver que ir.—Disse ela e saiu da mesa. Magnus suspirou e se voltou para Leon, ele estava brincando com o pratinho e Magnus sorriu para o bebê.

—Pai, por que a Lia está estranha?— Perguntou Anelise e Magnus encarou sua filha e lançou a ela um sorriso tranquilizante.

—Ela está cansada.— Disse Magnus porque em parte era verdade. Ariana revirou os olhos.