Pov. S/n
- Oque aconteceu? - Arisu aparece perguntando ao ver os policiais na porta
- por favor nos acompanhem - o mais alto diz para mim e Niragi
Nós dois nos entreolhamos
- tudo bem - digo e os caras colocam algemas em nós
- S/n - Kuina diz confusa - já vamos ir pra delegacia - eu concordo com a cabeça e dou um sorriso fraco
Entramos no carro e vamos a caminho da delegacia
Enquanto os policiais estavam distraídos conversando no rádio...
- é sobre oque eu to pensando? - sussurro para Niragi que me olha
- rebeca - ele fala baixo
- fodeu
- negue até o final - ele diz em sussurro e eu concordo com a cabeça
[...]
Estou sentada em uma cadeira dentro de uma pequena sala branca, sobre a mesa na minha frente tem um pequeno gravador e uma pasta vermelha, do outro lado da mesa tem um homem mais velho de cabelos grisalhos que me encara
- S/n - ele me diz - você sabe por que está aqui? - nego com a cabeça e ele suspira pesado - você... Você conhece essa garota? - ele tira uma foto da pasta vermelha e me mostra a mesma
- Rebeca - digo calma e ele sorri de canto
- como a conhece?
- ela é irmã e cúmplice de Vitor, o cara que me perseguiu, me sequestrou e me estuprou - digo simples e o sorriso do velho se fecha
- ela está morta - ele diz seco e analisa cada expressão que eu faço
- nossa - me finjo de surpresa - que bom - sorrio de canto
- no corpo dela foram achadas 5 impressões digitais, e entre elas, uma é sua e a outra do seu namorado, Suguru
- Suguru não é meu namorado
- de qualquer forma, oque me diz sobre isso?
Porra agora fodeu
Continuo em silêncio
- Você tinha motivos o suficiente para querer mata-la... - ele diz - e o corpo aparece com impressões digitais suas e de Niragi
- não a matei, se é isso que está tentando dizer
- e como explica isso?
- eu tenho direito a um advogado não tenho? Só vou abrir a boca novamente quando a minha advogada estiver do meu lado - sou grossa e ele cerra os olhos com raiva
- certo
- eu quero falar com Suguru
- está fora de alcance - ele diz anotando alguma coisa em uma caderneta
- por favor - imploro
Ele revira os olhos e chama o guarda
- leva ela pra sala onde Suguru está, eles tem exatamente 3 minutos pra conversar e não saia da sala - o velho diz e o policial concorda me levando em seguida até Suguru
- S/n - ele diz ao me ver - você.. Ta bem?
Concordo com a cabeça e encaramos o guarda
- ae mano podia dar uma licença pra nós ne - Niragi diz e o policial nega - cara, só quero dar uns beijos na minha namorada antes de sermos presos por sei la oque - Niragi faz um drama e o policial ri
- três minutos - ele diz e sai da sala e fecha a porta
Olho ao redor e não vejo nenhum gravador, perfeito
- já te interrogaram? - pergunto e Niragi nega - o mesmo homem que falou comigo vai falar com você eu acho, acharam o corpo da Rebeca e tinha 5 digitais no corpo, 2 delas são a minha e a sua, as outras provavelmente dos seus caras
- merda - ele xinga - e oque mais?
- ele me questionou muito falando que eu tinha motivos pra querer matar ela e blá blá blá
- você negou que fez isso ne?
- lógico Niragi - digo nervosa - mas tinha nossas digitais, Suguru, oque vamos falar?
- S/n - ele suspira - falamos que Rebeca foi até a sua casa hoje mais cedo e vocês sairam no soco, e eu segurei ela pra afasta-la de você, por isso tem nossas digitais
- não vão acreditar - respiro fundo - se revistarem sua casa... Fodeu , tem alguma coisa la?
- não. As coisas da gangue ficam no casarão, não se preocupa. Só conte essa versão não importa oque aconteça
- ok... - o encaro nos olhos - Suguru....
- hum?
- eu amo você, ok? - ele sorri
- eu também te amo
Dou um beijo na bochecha dele e em poucos segundos começo a ficar tonta
- ni..ragi - digo com dificuldade e posso ouvir ele chamando meu nome
De repente, tudo fica preto
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Euforia-Nijiro Murakami
Teen Fiction" Você é a razão da minha euforia " [CONCLUÍDA] * contém cenas +18 Essa fic é a parte II da minha outra fanfic de imagine entre você, Niragi e o Chishiya, quem não leu eu recomendo que leia pra ficar mais fácil de entender essa daqui. A outra fanfi...