capítulo 38

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Pov. S/n

- Oque aconteceu? - Arisu aparece perguntando ao ver os policiais na porta

- por favor nos acompanhem - o mais alto diz para mim e Niragi

Nós dois nos entreolhamos

- tudo bem - digo e os caras colocam algemas em nós

- S/n - Kuina diz confusa - já vamos ir pra delegacia - eu concordo com a cabeça e dou um sorriso fraco

Entramos no carro e vamos a caminho da delegacia

Enquanto os policiais estavam distraídos conversando no rádio...

- é sobre oque eu to pensando? - sussurro para Niragi que me olha

- rebeca - ele fala baixo

- fodeu

- negue até o final - ele diz em sussurro e eu concordo com a cabeça

[...]

Estou sentada em uma cadeira dentro de uma pequena sala branca, sobre a mesa na minha frente tem um pequeno gravador e uma pasta vermelha, do outro lado da mesa tem um homem mais velho de cabelos grisalhos que me encara

- S/n - ele me diz - você sabe por que está aqui? - nego com a cabeça e ele suspira pesado - você... Você conhece essa garota? - ele tira uma foto da pasta vermelha e me mostra a mesma

- Rebeca - digo calma e ele sorri de canto

- como a conhece?

- ela é irmã e cúmplice de Vitor, o cara que me perseguiu, me sequestrou e me estuprou - digo simples e o sorriso do velho se fecha

- ela está morta - ele diz seco e analisa cada expressão que eu faço

- nossa - me finjo de surpresa - que bom - sorrio de canto

- no corpo dela foram achadas 5 impressões digitais, e entre elas, uma é sua e a outra do seu namorado, Suguru

- Suguru não é meu namorado

- de qualquer forma, oque me diz sobre isso?

Porra agora fodeu

Continuo em silêncio

- Você tinha motivos o suficiente para querer mata-la... - ele diz - e o corpo aparece com impressões digitais suas e de Niragi

- não a matei, se é isso que está tentando dizer

- e como explica isso?

- eu tenho direito a um advogado não tenho? Só vou abrir a boca novamente quando a minha advogada estiver do meu lado - sou grossa e ele cerra os olhos com raiva

- certo

- eu quero falar com Suguru

- está fora de alcance - ele diz anotando alguma coisa em uma caderneta

- por favor - imploro

Ele revira os olhos e chama o guarda

- leva ela pra sala onde Suguru está, eles tem exatamente 3 minutos pra conversar e não saia da sala - o velho diz e o policial concorda me levando em seguida até Suguru

- S/n - ele diz ao me ver - você.. Ta bem?

Concordo com a cabeça e encaramos o guarda

- ae mano podia dar uma licença pra nós ne - Niragi diz e o policial nega - cara, só quero dar uns beijos na minha namorada antes de sermos presos por sei la oque - Niragi faz um drama e o policial ri

- três minutos - ele diz e sai da sala e fecha a porta

Olho ao redor e não vejo nenhum gravador, perfeito

- já te interrogaram? - pergunto e Niragi nega - o mesmo homem que falou comigo vai falar com você eu acho, acharam o corpo da Rebeca e tinha 5 digitais no corpo, 2 delas são a minha e a sua, as outras provavelmente dos seus caras

- merda - ele xinga - e oque mais?

- ele me questionou muito falando que eu tinha motivos pra querer matar ela e blá blá blá

- você negou que fez isso ne?

- lógico Niragi - digo nervosa - mas tinha nossas digitais, Suguru, oque vamos falar?

- S/n - ele suspira - falamos que Rebeca foi até a sua casa hoje mais cedo e vocês sairam no soco, e eu segurei ela pra afasta-la de você, por isso tem nossas digitais

- não vão acreditar - respiro fundo - se revistarem sua casa... Fodeu , tem alguma coisa la?

- não. As coisas da gangue ficam no casarão, não se preocupa. Só conte essa versão não importa oque aconteça

- ok... - o encaro nos olhos - Suguru....

- hum?

- eu amo você, ok? - ele sorri

- eu também te amo

Dou um beijo na bochecha dele e em poucos segundos começo a ficar tonta

- ni..ragi - digo com dificuldade e posso ouvir ele chamando meu nome

De repente, tudo fica preto

Euforia-Nijiro MurakamiOnde histórias criam vida. Descubra agora