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Caio
A tensão na minha mente era palpável, mas a excitação também era inegável. Depois de tanto tempo longe, eu estava finalmente voltando para o Brasil. A sensação de reencontrar minha terra, minha família, e principalmente Alice, me deixava dividido entre o desejo ardente e a culpa reprimida. Eu sabia que não seria fácil. Depois de tudo que aconteceu, minha partida para o Canadá foi um ato impulsivo de fuga, uma tentativa de afastar o que sentia de maneira irracional, porque o amor que eu tinha por minha sobrinha não podia ser ignorado.
A viagem para o Canadá foi uma forma de esconder os sentimentos, de me afastar e tentar enterrar a paixão que crescia cada vez mais. Quando fui embora, Alice ainda tinha apenas 17 anos. Eu sabia que ela era jovem demais, mas não conseguia evitar. A ideia de vê-la novamente me consumia, mas eu também sabia que não poderia voltar e agir sem pensar. Se ela não tivesse mudado, se ainda me olhasse com os mesmos olhos, talvez eu tivesse uma chance.
Henrique e Matheus estavam comigo, e o clima no aeroporto era descontraído, mas com um toque de ansiedade. Não só por Alice, mas por tudo que estava por vir. Henrique estava com um plano em mente, tentar reconquistar Vitor, um amigo de Alice com quem ele teve algo no passado. Eu sabia que a tensão entre eles ainda existia, e meu amigo, embora muito tranquilo em relação aos outros, tinha um lado possessivo que não passava despercebido.
Enquanto Matheus falava sobre pegar "geral", eu não conseguia pensar em nada além de Alice. Ela era a razão pela qual eu estava voltando, mas eu tinha medo do que poderia acontecer quando nos reencontrássemos. Eu sabia que os sentimentos que tinha por ela poderiam ser intensos demais para lidar, mas algo dentro de mim não me deixava ir embora novamente. Eu a queria, e essa vontade estava fora de controle. Quando Matheus perguntou sobre Melissa, uma amiga de Alice, a tensão ficou mais forte. Eu sabia que ele tinha uma história com ela, ou ao menos uma atração mal resolvida, mas ele parecia querer afastar qualquer possibilidade de reviver aquilo. No fundo, ele não queria admitir o que realmente sentia, e eu não estava tão certo quanto ele pensava.
A conversa foi ficando mais tensa conforme as horas passavam. Meus pensamentos estavam fixados em Alice, mas as provocações de Matheus sobre as outras garotas e os desafios que Henrique estava disposto a enfrentar para conquistar Vitor me distraíam um pouco. Eu não podia mais negar: esse retorno ao Brasil seria como uma batalha interna.
À medida que o voo ia chegando, minha ansiedade só aumentava. Como ela reagiria quando me visse? Será que ainda sentiria alguma coisa por mim? Ou será que a distância havia apagado tudo, tornando nossa relação apenas um capítulo de um passado distante? Eu tentava não pensar muito sobre isso, mas as perguntas invadiam minha mente a cada segundo.
Quando finalmente desembarcamos, a tensão era palpável. Henrique estava ainda mais determinado a reconquistar Vitor, Matheus estava empolgado para se jogar na diversão e eu, bem, eu só pensava em uma coisa: Alice. Eu sabia que precisava me controlar, precisava agir com cautela. Não queria assustá-la, não queria parecer obcecado, mas era difícil ignorar o que sentia. Sabia que, de algum jeito, meu desejo por ela só aumentaria com o tempo.
Os dois estavam falando entre si, mas eu não conseguia prestar atenção. Minhas mãos estavam suadas, meu coração batendo forte. O reencontro com Alice estava prestes a acontecer. Ela seria a primeira pessoa que eu procuraria. Eu precisava vê-la, precisava saber como ela reagiria ao me ver, e talvez, quem sabe, me dar uma chance de fazer tudo certo dessa vez.

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Meu Tio Possessivo
General FictionInício: 25/01/2023 Conclusão: 26/03/2024 🔞🔞🔞 Livro da Trilogia "Possessivos" | | " Eu quero você, com ou sem birra, com ou sem ciúmes. Eu quero você de verdade. Com chatice, com beijo na boca, com abraços" É assim que Caio deseja sua sobrinha...