going dumb

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*03/05/09*

*Autora*

Após todos tomarem o café da manhã todos seguiram para suas salas; Doyoung no entanto não conseguiu prestar atenção na aula, mil coisas rodavam em sua cabeça. Podemos dizer que a saúde mental do moreno também não era das melhores: não tinha exatamente insegurança, mas, em todas as suas relações, principalmente de amizade, tinha muito medo de não se o suficiente para seus amigos - principalmente Taeyong - e eles o deixarem. Com o Lee, o buraco era bem mais embaixo, já que era seu melhor amigo, seu soulmate; ainda não tinha coragem para dizer ao mais velho sobre isso, pois, tinha medo do outro o abandonar.

Com tudo que estava pensando, chegou a conclusão de que conversar com sua mãe seria o melhor; a mais velha nunca se pronunciou sobre relacionamentos homoafetivos. Logo achou que não se importaria e o ajudaria a encontrar uma solução.

Saiu de seus devaneios com o avermelhado o chamando.

- Doie, vamos? Você viajou a aula toda, oque aconteceu? - Taeyong estava preocupado com o mais alto; Doyoung não era o tipo de pessoa que deixava de prestar atenção na aula por bobeiras. Por mais que o Lee também não tivesse ouvido nada que o professor disse em sala, mergulhado no seu mar de inseguranças; diferente do Kim, ele geralmente ficava no mundo da lua enquanto esta naquela carteira. Esse era o motivo do mais novo lhe dar aulas particulares em casa.

- 'Tô bem sim hyung, não estava pensando em nada demais, pode ficar tranquilo. - tentou acalmar o Lee e o explicou que não poderia explicar a matéria para ele naquele dia; apenas falou que tinha um compromisso importante com sua mãe.

Resolveu que iria falar com a melhor pessoa naquele momento, Yuta.
O japonês poderia o ajudar a saber oq estava sentindo; procurou o estrangeiro e quando o achou, sentou-se ao seu lado e começou a contar tudo que estava sentindo.

- Yuta-hyung, poderia me ajudar em um assunto?

- Claro que posso Dodo, o que é?

- Como você descobriu que era gay? - perguntou receoso. Aquilo poderia ser um assunto delicado para o de cabelos platinados.

- Ah, era isso? Kk, bom, no começo, eu fiquei bem confuso e fui perguntar pra minha mãe; ela me fez algumas perguntas, porque na época, eu sentia algo por um menino lá no Japão. Ela perguntou se meu coração batia rápido perto dele, se eu me sentia bem com ele, oq sentia quando olhava para os meninos e para as meninas, etc.

- E...oq você respondeu hyung?

- Que meu coração acelerava muito quando o via, que me sentia muito bem perto dele; e não sentia nada perto de garotas, mas, em relação aos garotos, eu costumava reparar bastante neles, sentia atração, foi aí que descobri. Doyoung, você 'ta gostando de alguém?

- Não sei ainda Yuta, apenas estava na dúvida sobre a minha sexualidade, mas, acho que já sei oq eu so.

- Ai sempre soube, meu nenê ta no caminho certo gente!! - o japonês o abraçou e começou a gritar

- Hyung! Fica quieto! Preciso ir 'pra casa para conversar com a minha mãe.

- Ok, ok, boa sorte, tchau Dodo. Beijo!

Doyoung foi pra casa e assim que chegou, viu sua mãe na cozinha fazendo o almoço. Isso era algo muito raro de se acontecer; falou com a progenitora, subiu pra tomar um banho e logo em seguida, desceu para se sentar na mesa.

Estava tomando coragem para conversar com ela e assim que a mais velha se sentou ao seu lado, resolveu que era a hora certa.

- Mãe, eu preciso falar com a senhora.

- Pode falar meu filho, pode contar tudo pra mim. - sua mãe tinha um sorriso no rosto.

- Mãe, eu..eu 'so gay.....mãe diz alguma coisa por favor.- o sorriso que sua progenitora esboçava sumiu e deu lugar a uma feição raivosa em seu rosto.

- Kim Doyoung você realmente está fazendo isso comigo?! Como tem coragem de olhar na minha cara e dizer que é uma coisa nojenta dessa! Só não te expulso de casa porque eu iria ser presa; você não merece o meu amor, vá já para o seu quarto, seu verme! - o moreno estava destruído, não acreditava na cena que tinha presenciado; sua própria mãe realmente estava fazendo aquilo com ele, o tratando como se não fosse nada.

Não aguentava ficar naquele lugar nem mais um minuto, arrumou uma pequena mochila com seus pertences importantes, pulou a janela e seguiu para a casa de Taeyong.

Chegando lá, foi atendido pelo de fios vermelhos que vendo o estado de seu dongsaeng, se desesperou e o puxou para um abraço; fez carinho nas costas do mais alto e dizendo que ficaria tudo bem e que estava ali para o ajudar.

- Calma coelhinho, entra, vamos pro meu quarto, aí você me explica tudo direitinho hm?

- Tudo b-bem hyung, obrigado por me ajudar.

Subiram para o quarto do mais velho e se sentaram em sua cama, Taeyong encostado na cabeceira e Doyoung com a cabeça em seu colo; o Kim então, contou tudo, nos mínimos detalhes, disse como não acreditava que sua mãe o tratava assim.

O Lee apenas ouvia, fazendo carinho nos cabelos do outro e naquele momento, prometeu a Doyoung que poderia depositar toda sua confiança em si.

Entretanto, Taeyong começou a se perguntar...

"...será que ele também confia totalmente em mim?"

Naquele momento, como se o mais alto tivesse lido seu pensamento, o olhou profundamente nos olhos.

- Eu confio totalmente em você hyung, você é o único que eu confio pra tudo.

Oii meus amores, então, esse capítulo me trouxe muitas emoções enquanto eu estava escrevendo, espero que fiquem bem, que gostem do capítulo, bebam água, durmam direitinho e amo vocês.

Não se esqueçam de votar, me ajuda muito a continuar, bjsss

ɪ ᴅᴏɴ'ᴛ ᴛʀᴜsᴛ ʏᴏᴜ | 𝐃𝐨𝐭𝐚𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora