Don't Wanna Cry

37 4 0
                                    


*12/06/18*

*Autora*

  Doyoung estava a caminho para a casa de Taeyong, pois, ambos marcaram de se encontrar para, apenas vendo séries, desenhos – mais especificamente bob esponja – e comerem besteira.

  Era a primeira vez no mês que conseguiam ficar juntos – sim, eles contavam quantas vezes iam para a casa um do outro –.

  Aquele era o desenho favorito do outro e o azulado ficava completamente bobo vendo seu namorado assistindo e cantando as músicas da animação. Aquilo enchia seu coração de alegria, amor, afeto. Mas, oque poderia fazer se bastava Taeyong falar um 'A' que o Kim o perguntava: "quer o mundo meu amor, eu te dou, se bem que, você é meu mundo"; as bochechas do Lee chegavam a ficar da cor de seu cabelo por conta da vergonha que sentia.

  Durante todo o trajeto, Doyoung pensou em tudo que havia vivido com Taeyong até aquele momento; todos os sorrisos trocados, todos os olhares bobos, os pequenos segredos desnecessários, todos os encontros e passeios que tiveram. Todo carinho, todo amor, todo o afeto. Toda a entrega mútua que sentiam um pelo outro.

  Lembrou de quando se conheceram, quando aquele garoto de cabelos levemente loiros chegou em si e disse querendo amizade e, mesmo com medo de ser rejeitado como sempre foi, tentou conversar, no que resultou em uma amizade incrível, evoluindo para um relacionamento de dar inveja; ambos tinham uma ligação perfeita.

  Pensou tanto que, quando se deu conta, estava na frente do prédio do Lee; ao parar em frente a porta, tocou a campainha, porém, ninguém veio abrir a porta, oque era estranho, pois Taeyong sempre o atendia rapidamente; tocou novamente e desta vez, ouviu o som da maçaneta, dando a visão de um Lee com os cabelos bagunçados, pálido e com os olhinhos vermelhos, – parecia que tinha chorado; porém, confirmou tudo quando Taeyong fungou e uma pequena lágrima escorreu por sua face.

  Doyoung se desesperou no mesmo momento, era difícil ver o avermelhado chorar, o Kim costumava dizer que seu namorado era a pessoa mais forte que conhecia.

  O abraçou, dizendo coisas como, vai ficar tudo bem. Eu estou aqui. Pode me contar tudo. Eu te amo.

  Se separam e adentraram no apartamento do outro; sentaram-se no sofá e segurou a mão do namorado.

- Tae, oque houve? Por que você 'tava chorando? – falou passando as mãos pelo rostinho levemente rosado.

  Aqueles olhos brilhando, exalando tristeza, agonia, solidão, incompreensão.

  Taeyong tentava de todo o jeito formular alguma frase, contudo, tudo que conseguia, era abrir e fechar a boca sem emitir nenhum som.

- Meu amor, pode me contar, oque houve? Eu fiz alguma?

  Naquele momento, foi como se o Lee tivesse tomado um choque de realidade, ao ouvir Doyoung achar que ele havia lhe feito algo, tratou de o abraçar rapidamente.

- Não, não, não foi você meu anjo, você não me fez nada, você é o melhor namorado que eu poderia ter ok? É..só problemas com a minha mãe; não se preocupa, tudo vai se resolver.

- Ah, se é assim, eu espero que vocês se resolvam logo, por mais que ela trabalhe demais, eu sei que ela te ama Tae.

- É Dodo, ela é. – disse pondo sua cabeça no ombro do namorado.

  Nossa, se Doyoung soubesse quais eram os reais motivos de seu choro, de suas crises, dos seus sofrimento, da sua insegurança.

  Quando Taeyong decidiu chamar o namorado para ver desenho em sua casa, começou a pensar no companheiro Incrível que tinha. No quanto o Kim se entregava de corpo e alma para tudo que ele pedia, em todos os encontros que este fez para os dois.

  A essa altura, seus pensamentos começaram a vagar e tomar caminhos que não o agradavam. Era nesses momentos, quando ficava sozinho, que sua insegurança chegava e começa a dizer coisas para si em seu subconsciente; quantas vezes não veio os tipos de coisas em sua mente...'ele faz tanto por você, e oque você fez em troca?' 'Aposto que quando ele não te responde, ele dever estra fazendo algo ou conversando com alguém mais interessante' 'ele merece alguém melhor' 'você não tem nada de interessante'.

  Tudo começou depois de 4 meses de namoro, sempre foi inseguro, porém, nunca foi tão forte, tinha vezes que chegava a pensar no que o azulado havia visto nele. Por mais que tivesse uma boa autoestima, quando se tratava do namorado, nunca se achava o suficiente; em sua visão, Doyoung poderia ser um deus grego de tão belo. Se sentia alguém de sorte, mas, será que o Kim retribuía este sentimento?

  Foram várias as vezes que se pegou chorando em seu quarto com tudo isso em sua mente; entretanto, tratou de se recompor, antes que derramase lágrimas novamente.

  Levantou do ombro de Doyoung e foi para o banheiro, indo em direção a pia, em seguida, lavando o rosto e ajeitando os cabelos no espelho que havia ali.

  Voltou para a sala, encontrando o namorado sentado, o esperando para verem desenhos.

  Sentou-se no colo do azulado e encostou a cabeça no ombro deste que deu play no episódio. No mesmo momento, Taeyong reconheceu qual era e começou a cantar a música, finalmente relaxando e aproveitando o tempo com o Kim.

  O mais novo via tudo com um sorriso – enorme – na face. Seu namorado parecia tão maduro para tantas coisas, mas, quando se tratava de desenhos animados, se tornava uma criança; isso era algo que o azulado achava completamente adorável.

  Costumava dizer que era um cara de sorte. Tinha um cara incrível como seu namorado;costumava ser antissocial, porém, depois de conhecer o Lee, passou a ter mais confiança em si e começou a se soltar mais. Claro que ainda era um pouco reservado, era de sua natureza, mas agora – pelo menos – tinha amigos.

  Assistiram a uns seis episódios e quando viram a hora, 19:45. Doyoung trabalharia no dia seguinte; não queria ir embora, mas era necessário.

- Hyung~, eu preciso ir, amanhã eu trabalho lembra?

- Hm...tudo bem Doie, eu também trabalho lembra? Vem, eu te acompanho até a porta.

  Assim que chegaram ao hall da casa, se encararam enquanto o Kim fazia carinho nos cabelo de Taeyong enquanto este rodeava sua cintura em um abraço confortável.

  Doyoung deixou um beijo casto nos fios do namorado, seguido por um na bochecha, no pescoço, chegando em seus lábios, iniciando um beijo calmo, recheado de amor, carinho e doçura.

  Após se separarem, o mais alto foi embora, deixando um Taeyong completamente soft para trás.

  Se sentou no sofá da sala, pegou uma almofada que tinha o aroma doce de Doyoung, deitou-se lá e pensou...

"...eu não quero mais chorar por isso."

                                 ♡

Oi meus amores, então, sobreviveram a esse cap? Porque eu estou completamente no chão depois de escrever.

Me digam se gostaram, fiquem saudáveis, se cuidem, cuidado do o covid e espero que gostem.

Não esqueçam de votar porque me ajuda muito, obrigada.
Beijos 💕💕

ɪ ᴅᴏɴ'ᴛ ᴛʀᴜsᴛ ʏᴏᴜ | 𝐃𝐨𝐭𝐚𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora