Capítulo 16

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REVISADO
    
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Vincenzo's point of view

Eu ainda estava lá no terraço, do mesmo jeito de quando Caterina saiu, estava frustrado comigo mesmo.

Consegui afastar a única pessoa que eu confiava e amava com todo meu ser.

"Você está bem?" Uma voz feminina surge e eu olho vendo a Cha-Young me encarando.

"Defina bem." Falo abaixando a minha cabeça novamente e sinto ela se sentar ao meu lado.

"Ela não reagiu bem ao saber que a mãe está viva?"

"Na verdade, eu não estava planejando contar a ela agora." Digo suspirando.

"Mas ela é esperta o suficiente para ligar os pontos."

Sempre foi a mais esperta da família, afinal.

"Entendo. Qual foi o motivo da discussão?"

"Ela não entende que tudo que eu fiz foi para segurança dela, não quero que ela se torne chefe. Se acontecer ela vai ficar na mira de muitas pessoas e eu não vou estar sempre lá para protegê-la." Espero apoio.

"Já parou para pensar que ela não precisa ser protegida mas sim apoiada? Ela é uma mulher que não precisa de ninguém, e isso é bom. O único sentimento bom que ela tem, vem de você. Não estrague isso." Diz se levantando com as mãos nos bolsos.

"Quando os dois estiverem mais calmos conversem. Vamos."

[...]

Depois que voltamos ao prédio, fomos a pizzaria onde estavam todos reunidos e ficamos lá durante um tempo até ouvirmos o barulho de sirenes, era o bombeiro, na mesma hora começei a sentir cheiro de queimado então sai apresado para ver o que tinha acontecido.

No final eu consegui jogar o relógio com a bomba pela janela, se aquilo tivesse explodido no gás estaria tudo pegando fogo agora.

Alguém tentou sabotar o prédio e eu vou descobrir quem foi.

No outro dia estávamos na JIPURAGI e eu percebi que a Caterine não havia vindo para cá, estou começando a ficar preocupado. Sou interrompido dos meus pensamentos quando entra um Han-Seo pela porta vestindo uma roupa muito chamativa.

Eu mereço.

Depois de muito conversarmos decidi ajudar ele, sua ajuda pode ser útil de algum jeito, havia estudado e parecia sincero em suas ações.

"Mas então....a Caterina não veio trabalhar hoje?" Pergunta o mais novo parecendo....interessado?

Espera. O quê?!

Definitivamente não.

"Ãn? Wae. Wae. O que tudo isso tem haver com a Caterina?!" Pergunto estressado pela curiosidade dele.

"Ela não pode vir hoje, mas estará aqui depois." Cha-Young sana sua curiosidade com um sorrisinho no rosto.

"Ela está bem?" Pergunta o moreno a nossa frente parecendo preocupado.

"Sim. Ela está ótima! Agora pode ir embora, vamos conversar sobre nos ajudarmos depois." Falo sem paciência me levantando para colocar o Han-Seo para fora.

"Isso tudo é ciúmes de irmão?" Brinca a mulher.

"Que? Não...só achei ele interessado demais." Falo e vejo uma troca de olhares entre a Cha-Young e o Joo-Sung.

"Isso me parece exatamente como ciúmes." Diz o Joi-sung bebendo seu café.

"Uhmm, não sabia que pessoas como você sentiam ciúmes." Provoca Cha-Young.

"Aish! Vamos continuar aqui." Digo encerramento o assunto.

Certamente não é algo sobre o qual eu quero pensar.

Caterina's point of view

Não quis ir no escritório hoje, pode parecer birra da minha parte mas eu precisava de um tempo para pensar.

Enquanto fazia isso olhava as fotos que foram reveladas, quem visse até acharia que somos uma família. Grande mentira. Eu amo meu irmão, mas as vezes não consigo o entender, me privar das coisas é um tipo de proteção? Eu não entendo esse senso dele.

Passei o dia tentando tomar coragem e ir ver a Sra. Oh, cheguei no hospital e vi que tinha uma movimentação diferente, parecia que alguma coisa tinha acontecido, estavam todos eufóricos. Um mal pressentimento me subiu de repente, subi rápido até o quarto em que ela estava.

Quando cheguei lá vi uma coisa que não queria ter visto nunca, ela estava com um lençol coberto sobre seu corpo. Morta. Na hora, aquilo me despedaçou, corri até a maca e tirei uma parte do pano na parte do rosto, no mesmo instante comecei a chorar, estava sem forças e naquele momento achava que tinha morrido junto com ela.

Caio de joelhos em frente a maca.

Como eu pude ter sido idiota o suficiente para achar que dessa vez as coisas dariam certo?

Pode parecer estranho, já que eu a conheço tem poucos dias mas eu tinha criado um laço com ela que eu não conseguia explicar, ainda mais quando eu descobri que ela era minha mãe.

Tinha tantas perguntas.

Eu gostaria perguntar o que aconteceu, queria que ela me dissesse que eu era sua filha e me chamasse assim, mais uma vez deixando os sentimentos me dominarem.

Não estava vendo, mas senti alguém abaixar ao meu lado, era o meu irmão. Vi ele pegando a foto que aparentemente estava nas mãos dela antes de morrer, era uma das fotos que tiramos só nós três. Sinto ser abraçada e começo a chorar mais ainda.

"Calma. Vem aqui." Me ajuda a levantar e eu o abraço como se minha vida dependesse daquilo.

"Isso não é justo."

"Eu sei." Sinto seu carinho em meus cabelos, o que faz eu me acalmar um pouco.

[...]

"Caterina!" Chama a Cha-Young e vejo ela correr até mim me abraçando, retribuo."
"Então, acharam o cara?"

"Ainda não...espera, olha aqui." Aponto para uma das tela onde aparece um cara levando uma lixeira."Ele me parece suspeito."

"Ele passou por mim mais cedo, parecia com pressa." Fala o Vincenzo pensando um pouco.
"Eu vou atrás dele." Diz e olha para mim.

"Tudo bem." Assinto quando já estamos mais afastados dos seguranças.

"Vin!" Chamo sua atenção que vira para mim, vou até ele. "Faça ele pagar."

"Não se preocupe, fique aqui com a Sra. Hong, certo?" Da um sorriso mínimo colocando as mãos em meus ombros e eu assinto com a cabeça.

Quem quer que seja, espero que queime no inferno.


Oiiie genteee então, o que acharam do cap??

O Vincenzo com a Caterina é tipo "O monstro foi embora. Você não está sozinha. Seu irmãozinho está aqui."

Eu estou péssima🥲 agora que Vincenzo vai acabar n sei mas o que fazer da minha vida kkkkk

Enfim, até o próximo capítuloo ✨✨

FOGO CRUZADOOnde histórias criam vida. Descubra agora