Somente Nossa (EM BREVE )

Capítulo 1

Brooke

Acordo sentindo uma dor de cabeça horrível, me remexo na cama em que estava começando a despertar aos poucos, abro os olhos olhando para o teto vendo um pequeno lustre pendurado nele, imediatamente me sento lembrando que não tinha lustre nenhum no meu quarto.

Olho ao redor vendo que na verdade estou em um quarto enorme e luxuoso, a cama era gigante e eu praticamente sumia ali no meio, eu não fazia idéia de na onde eu estava e rezava pra não ter sido sequestrada por nenhum psicopata.

Me levanto da cama ainda sentindo pontadas na cabeça, tive que me escorar pra conseguir descer porque a cama era enorme, meus pés tocam o tapete macio me privando de sentir o chão frio.

Olhando para as minhas roupas percebo que não estava com o mesmo vestido de ontem e sim com uma camisola rose de seda, começo a me desesperar já pensando em várias possibilidades pra fugir do meu suposto cativeiro.

Eu não acredito que bebi demais e desmaiei depois de vomitar no banheiro de uma boate, eu juro que se eu achar aquele barman eu vou mata-lo por ter jogado essa maldita praga em mim.

Escuto passos no que deve ser um corredor e faço a única coisa que me passa na cabeça, pego o abajur que estava em cima de um criado mudo e corro me escondendo atrás de uma poltrona que estava no canto do quarto e bem perto da porta.

Alguém abre a porta e logo ouço passos dentro do quarto, mas parecia que tinha mais de uma pessoa.

- Cadê ela? Não é possível que tenha fugido, ela não pode fugir - uma voz masculina fala furiosa e acabo me encolhendo de medo.

- Fique calmo, de qualquer forma não podemos prende-la aqui - dessa vez uma voz feminina fala parecendo tensa, ouço passos pesados se aproximando da onde estava e me encolho mais me escondendo.

- Ela é nossa - outra voz masculina fala exalando possessividade, fico confusa e me perguntando se tem mais alguém aqui além de mim - Ela não pode ter ido embora naquele estado, provavelmente com fome e com uma camisola curta daquela, ninguém pode olhar pra ela além de nós - ele rosna.

E é esse o momento que eu percebo que na verdade eles estavam falando de mim, uma raiva queima no meu interior, quem eles pensão que são pra falar que sou deles sendo que eu nem os conheço?.

Sem pensar duas vezes saio do meu esconderijo atacando a pessoa que estava mais próxima de mim com raiva, ele acaba por perceber a minha presença e segura o meu pulso impossibilitando que eu o ataque com o abajur como eu planejava.

- Aí está nossa ratinha fujona - ele fala sorrindo abertamente, o cara era o dobro da minha altura.

O olho com raiva ignorando o lindo rosto do meu sequestrador e lhe dou um chute bem nas bolas, ele grunhe de dor e se ajoelha no chão segurando as partes íntimas, pego o abajur de volta e me afasto deles deixando bem claro que se eles se aproximassem eu ia dar com o abajur na cabeça deles.

- Quem são vocês e o que eu estou fazendo aqui? - eu pergunto irritada.

- Ah então é assim que você nos agradece por não ter te deixado desmaiada no banheiro de uma boate - a mulher fala sarcástica cruzando os braços.

- Mas que porra eu estou fazendo aqui - pergunto ignorando completamente o sarcasmo da mulher.

- Mas que boquinha suja - o outro homem que estava em pé fala sorrindo de lado - Se você se acalmar e parar de ameaçar a mim e meus irmãos com esse abajur eu te conto.

Olho pra ele buscando mentira em suas palavras, mas ele me pareceu sincero e de qualquer forma eu não tinha muita escolha já que eles eram três contra uma.