O Comensal

1.5K 115 66
                                    


Aquele era o primeiro dia de aula de Harry no sexto ano, todos estavam agitados e conversavam animadamente sobre o que fizeram nas férias. Bem, Harry fez o de sempre, mas teve a confusão do ministério, que foi algo a mais.

Ao chegar ao salão principal, a primeira coisa que percebeu foi a ausência do professor Snape, então supôs que o Professor não quisesse comer com todos. Não que fizesse falta.

Quando foi informado que Snape não compareceria a aula, percebeu que algo muito errado tinha acontecido.

- Snape não está em lugar nenhum - Falou para Ron e Mione.

- Por que se importa com o seboso? - Perguntou Rony - É ótimo que ele não deu aula, não perdemos pontos.

- Não estou, só acho esquisito. - Falou Harry. - Há quantas aulas ele faltou nos últimos anos?

- Harry tem razão. - Hermione respondeu. - É alarmante.
...

Severus Snape não sabe por quanto tempo foi torturado, sua respiração era falha, seu corpo inteiro doía. Ele já teria se entregado para a morte, mas ele tinha que pedir ajuda, ele precisava muito. Sua exaustão era tamanha, que nem percebeu que não havia tirado sua roupa de Comensal.

O homem reuniu as suas últimas forças e abriu a porta do grade salão. Todos pararam, a cor sumiur dos rostos da maioria dos presentes. Dumbledore se levantou e deixou a varinha de prontidão. Achou que aquele homem veio anunciar a morte de Severus, e se isso acontecesse, ele o mataria. Seu coração ficou apertado. Minerva se levantou imediatamente, e junto com os outros professores iria atacar, mas Dumbledore os empediu.

Era estranho, ele andava cambaleando. Então, quando chegou no meio do grande salão, seus joelhos cederam, e ele caiu ajoelhado no chão. Alvo não pensou antes de correr até o homem.

O homem velho retirou a máscara e o capuz do homem, revelando Severus. Todos ficara em choque, o silêncio tomava conta do salão.

Snape estava no pior estado que todos já o haviam visto. Ele tinha olheiras profundas, seu rosto tinha pequenos cortes e seu corpo tinha espasmos de dor.

- Ajuda... a... e-ele f-oi a-atras dela... o L-Lorde s-sabe... E-ele sabe. - O coração de Dumbledore falhou.

- Atrás de quem? - Todos ainda ficavam em silêncio, queriam ouvir, mas não conseguiam, a voz dele era tão baixa, mais do que o normal. Era evidente que queria que só o diretor ouvisse.

Até para respirar os alunos faziam de vagar para ter menos barulho possível e conseguir captar algo que estava sendo dito.

- Severus, homem, não faça isso. Vamos lá, seja forte, não se entregue para morte. - Ele falou colocando o braço de Severus sobre o seu ombro, e o segurou pela cintura. - Madame Punfrey, prepare a Ala Hospitalar. Minerva preciso que chame Alastor e diga para ele ir imediatamente com a ordem para a rua Oliver Dungan, na cidade de Liverpool, números 2, diga que é um resgate de duas crianças.

Dito isso, ele foi correndo até a ala hospitalar, com Pounfrey.

...

Todos estavam parados em frente a ala Hospitalar, eles queriam ver Snape ser preso, e estavam esperando para aplaudir, mas de lá só saiu o Ministro e os aurores acompanhandos por Dumbledore e McGonagall.

- Espero que o que disse seja verdade, Alvo. - Falou ele.

- É a mais pura verdade, Cornélio - O homem se retirou com os aurores e Dumbledore se voltou para os alunos aglomerados no corredor.

- O que estão fazendo aqui? - Perguntou Minerva.

- Esperando o seboso ser preso. - Disse Rony, mas assim que disse, percebeu que devia ter ficado quieto, Minerva lhe lançou um olhar severo

A Maldição De Snape Onde histórias criam vida. Descubra agora