Severus sentia tanto prazer com isso. Apesar de odiar Lupin, o Alpha lhe proporcionava sensações maravilhosas, e não era apenas por conta de uma maldição.
Ele se lembrava de transar com Lupin há alguns anos e ele amava sentir Remus estocando repetidamente enquanto ele gritava por mais. Mas então, quando finalmente foi reivindicado e sentiu o nó do castanho, ele olhou ofegante para Remus, lembrando-se de Ethel e que a menina era filha de Remus Lupin e o homem não sabia disso e não demoraria para descobrir, sendo Lupin um homem muito inteligente.
Merlin, ele saberia que escondeu a filha de Lupin e que ele nunca falara para a menina sobre Lupin também.
Agora a preocupação o tomava, sabia que estava prestes a gerar outro filho de Lupin e cedo ou tarde teria de apresentar os dois. Seria uma longa conversa.
...
Todos encaravam o Professor Snape, agora não tinha como esconder que era um Ômega e que tinha um dono.
Os alunos sangue puros olhavam o professor com certo nojo, os alunos nascidos trouxas tentavam entender o que estava acontecendo.
- A gente faz alguma coisa? - Perguntou Hermione, fazer Audrey revirar os olhos.
- Nossa Granger, eu juro que não pensei nisso um milhão de vezes e o meu pai com certeza também não é inteligente o suficiente para isso.
- Eu não quis ofender, Senhorita Eu Odeio Hogwarts. - Falou a Mione brava.
- Vocês estão vendo o que estou vendo? - Perguntou Parkinson ao grupo. - Eu não acredito que deixam esse tipo de pessoa lecionar, certamente Dumbledore não sabe disso. Imagine só, um escravo sexual dando aulas em Hogwarts.
Audrey fuzilou Pansy com o olhar por dois segundos, depois voltouba inexpressividade e caminhou magestosamente até Pansy.
- Posso ter a sua atenção por cinco minutos? Eu juro que vai ser rápido. - Snape congelou no lugar assim que ouviu Audrey dizer essas palavras a Pansy e não demorou para todos entenderem a reação dele. - Eu entendo, deve ser muito difícil ser você. Quer dizer, seu tivesse essa cabeça anormalmente grande, essas bochechas de Budogue, esses olhos minúsculos, que parecem dois incetinhos e esse cabelinho fora de moda, eu também me sentiria tão pequena que com certeza iria tentar rebaixar alguém para disfarçar minha medíocridade, já que você não é nem inteligente, nem bonita, nem engraçado e muito menos carismática. Na verdade eu imagino todos no futuro quando forem se referir a você, mas não conseguindo, porque nossa, sem presença ou qualquer relevância. Provavelmente não vai ter um futuro profissional muito bom, então vai se esconder atrás de alguém brilhante para ficar a sombra, e cheia de soberba por algo que não foi você realmente quem alcançou, mas fará questão de exibir seu único triunfo, a coadjuvante de um protagonista emblemático.
Então Harry se deu conta, Audrey sabia analisar e atacar os pontos fracos das pessoas, usando palavras como uma adaga muito afiada, ferindo o orgulho e o ego das pessoas. Ele sabia que a menina era ácida tal qual Severus, mas se dera conta que era cruel como Voldemort quando queria.
Todos pareciam ter se sentido atacados por aquelas palavras. Audrey por sua vez oarecia ter narrado o que tomou no café. Ela se virou com uma postura tão elegante e cheia de classe. Harry ficou em choque com a frieza. Pansy ficou sem palavras, assim como todos.
- Aquilo foi horrível e cruel. - Falou Harry.
Ela sorriu ironicamente para Harry.
- Obrigada, eu me esforço. - Falou e saiu andando.
....
Audrey andava pelos corredores de Hogwarts tentando imaginar como fugir ou ser expulsa daquela escola. Ela odiava aquele lugar e os alunos. Ela também achava que sei pai deveria lecionar em outro lugar, esse não é o melhor.
- Existe uma diferença entre a piada e a crueldade. - Ela se virou para ver o garoto ruivo. - Parkinson é péssima e diz coisas horríveis, mas ela não sai do quarto dela desde aquele discurso.
- Eu não me importo. - Ela falou com indiferença.
- Eu não acredito. Acho que assim como o seu pai você cria espinhos para os outros não se aproximarem. - Fred Weasley era sem dúvidas a pessoa mais irritante de Hogwarts... não, espere, esse é o Potter. Então, o Fred era a segunda pessoa mais irritante de Hogwarts e a lista que se seguia incluia todos os alunos daquela escola.
- Preciso de espinhos maiores, esses não estão funcionando direito, quem mais eu quero longe vive me atormentando.
- Me quer longe, então? - Perguntou o ruivo.
- Você, Potter, os alunos, essa escola... mas não se preocupe, estarei longe em breve.
- Por que odeia tanto Hogwarts? O que tem em Ilverymorny que não tem aqui?
- Bom, vamos começar pelo o que não tem. Potter, Granger, Parkinson, você e seus irmãos, McGonagall, Dumbledore... quer o resto da lista?
- Você tem duas escolhas, aceitar sua realidade e começar a se adaptar a Hogwarts ou viver isolada. E eu acho que viver isolada não é uma boa ideia.
- Você não é ninguém para me dizer o que tenho que fazer. - Falou com frieza.
- Vai acabar sozinha.
- E quem disse que me importo? Antes só do que mau acompanhada. - Respondeu a Fred, que abaixou a cabeça e se começou a se afastar.
- Espero que mude de ideia algum dia. - Audrey assistiu Fred se afastar.
Ela parou e passou a pensar em uma maneira de voltar para a Ilverymorny. Audrey se recusava a passar mais um minuto Hogwarts.
Quando estava prestes a sair, ela dei de cara com um homem vestido com roupas velhas, cicatrizes no rosto e cabelos castanhos.
- Ora, você deve ser Audrey Snape. - Falou com um sorriso gentil.
- Não, eu sou a Madonna. - Falou andando e deixando o homem falando sozinho.
- Audrey - Severus parou de repente a sua frente. - Volte lá e comprimente o Senhor Lupin direito.
- Por quê? - Perguntou sem entender.
- Porque agora ele... - Snape não conseguia dizer. - Ele é meu Alpha.
- Entendi! - Falou Audrey dando um sorriso. - Okay, no jantar você distrai ele e eu coloco veneno na bebida no que ele estiver bebendo. - Severus olhou para a garota de um jeito sério.
- Okay - Ela se virou para Lupin. - Oi pessoa mau vestida que não sei quem é e nem me importo. - Falou Audrey praticamente cantando. Severus massageou a tempora. Além de ter que lidar com uma das pessoas que ele mais odiava, teria que lidar com Audrey agindo como a garota mimada, egocêntrica e sem limites para se livrar de Hogwarts. Por que ele não imaginou que isso poderia acontecer.
- Você é muito bonita. - Falou gentilmente.
- Você consegue falar coisas não óbvias? - Falou olhando para o homem com revirando o olho.
Remus ficou sem graça, achou que aquele fosse um comportamento normal, já que por muito tem fora só ela e o pai, agora tinha dificuldade de aceitar uma nova pessoa na família.
- Acho que podemos nos dar bem. - Tentou Remus. - O que acha de um jantar e depois sair um pouco?
- Não, valeu. Estar ao lado de Alphas me dá indigestão. - Falou tentando sair o mais rápido dali.
- Claro que vamos jantar e Audrey estará lá, sorrindo e sem comportamentos inconvenientes, não é? - Perguntou Snape olhando para a filha.
- Inconveniente? Não sei do que está falando - disse sorrindo docemente.
Remus se sentiu desconfortável. Audrey era difícil e muito defensiva. Como chegaria nela? Agora ela era de sua família e teria de se esforçar para conquistar ela.
- Tenho que ir, estou atrasada para aula. - Falou desviando dos dois e indo em direção a sala.
- Se esse Alpha estúpido acha que pode chegar e tratar meu pai como um objeto, está muito enganado. Eu vou dar para ele um Jantar inesquecível. - Audrey pensou alto enquanto caminhava para a aula de McGonagall.
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A Maldição De Snape
Фанфик- O que está havendo, Severo? - Dumbledore perguntou ao homem que estava nervoso. - Ele me amaldiçoou... - Snape falou. - A pior coisa que poderia acontecer... pior que a morte. - O que ele disse? - Dumbledore perguntou. - Ele fez algo, os supresso...