- Acredite em mim -

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CAPÍTULO OITO

Minha mãe olhou estranho para me se perguntando o que eu queria dizer com "Eu vou te contar" por que até aquele momento, ela tinha achado que apenas era um acidente.

__ pega um pano com gelo pra me pelomenos, minha cabeça ta doendo -- falei

__ Tá -- falou minha mãe com uma cara assustada -- Porque as panelas estão no chão?

__ de pressa mãe.

Sentei em minha cadeira enquanto minha mãe pegava o gelo e vinha em minha direção, peguei o gelo de sua mão pus sobre a minha ferida na testa no canto direito, que sangrava, mas não muito.

__ Conta logo nanda -- falou minha mãe com pressa de ouvir tudo que tava guardado em mim.

__ Eu não vou falar, você irá vê, vem -- fui em direção ao quarto que ficava em um corredor indo para o quintal.
Abri a porta do quarto vazio.

__ O que?, Não tem nada aqui -- falou minha mãe.

__ não é aqui, é ali -- apontei para a porta pequena que havia no quarto.

__ o que tem aqui? -- perguntou minha mãe

__ você verá -- Abri a porta pequena -- entre.

Minha mãe entrou, e eu não a ouvir falar nada, pensei que ela tava espantada com tudo que estava vendo.

__ não tem nada aqui. -- falou minha mãe.

__ O que? -- perguntei espantada -- como assim?

Desci de minha cadeira e dei uma olhada no "porão", e vi que realmente não havia nada.

__ Não mãe, não, que merda -- falei.

__ o que tinha aqui? -- perguntou minha mãe

__ sinais satânicos, na parede, no chão, aqui, bem aqui -- me arrastei -- bem aqui tinha um grande pentagrama vermelho.

__ nanda, do que você está falando? -- minha mãe olhou para mim espantada

__ Um homem diabólico está assombrando eu e o lucas, por isso ele foi dormir comigo naquela noite, e este mesmo homem anda com uma velha, ela tava aqui quando eu achei este lugar, tipo uma assombração. -- falei apontando para o canto onde ela estava

__ então o que isso explica de você ter caído da escada, e de as panelas estarem aqui no chão? -- perguntou

__ ele me empurrou, e ele derrubou as panelas, mãe, acredite em mim. -- falei com lágrimas nos olhos.

__ não da pra acreditar sem nenhuma prova nanda, o lucas entrou aqui também? -- perguntou

__ Sim, e ele viu as mesmas coisa que eu.

__ e porque ele estava aqui?, Bem aqui do lado deste porão? -- minha mãe olhou desconfiada

__ isso é o estranho mãe. -- abaixei a cabeça e me arrastei até fora do porão.

Não acredito, minha mãe não acreditava em mim, mas eu não podia culpa-la, pós nem provas eu tinha.
Como tudo aquilo sumiu do nada?

__ Eu vou chamar um padre. -- falou minha mãe

__ porque?, Você nem acredita em mim. -- olhei pra ela.

__ se fosse o lucas, eu até não acreditaria nem um pingo, mas em você é diferente... Eu vou até a cidade e volta rápido, juro que não demoro.

Observei minha mãe saindo com o carro em direção a estrada que levava até a cidade, era 7h50 da manhã, até ela chegar na cidade, seria umas 2 horas. Sim, demoraria.

Lembrei de lucas, que ele havia ficado adormecido, e então fui até seu quarto, fiz todo procedimento até chegar lá, e sentir um calafrio quando vi aquele corredor.

Andei até a porta do seu quarto e vi que estava meio aberta, então a empurrei.

__ Lucas?

O vi virado para a parede na cabeceira da cama, de costas para mim.

__ Você me deixou sozinho com aquele Demónio -- ele falou

__ eu desmaiei lucas. -- me aproximei dele

__ ele ficou me olhando, e a velha... A maldita velha... Ela veio em minha direção, e fez este sinal em mim. -- Lucas levantou a manga do seu pijama que estava vestido.

ele me mostrou um pentagrama marcado em seu pequeno braço branco como neve. Olhei para ele assustada e então ele escondeu o pentagrama.

__ meu deus Lucas, e o que você fez em seguida? -- perguntei assustada

__ Corri para o quarto vazio.

Em seguida ele me abraçou e começou a chorar, ele estava com medo, e eu mais ainda, porque ela desenhou aquele pentagrama no braço do meu irmão?

CONTINUA...

DemónioOnde histórias criam vida. Descubra agora