após um acidente que causou sua paralisia nas pernas, fernanda chamada carinhosamente pela mãe de nanda se muda para perto da cidade para conseguir se alistar em uma faculdade pública, os pais de nanda compra uma casa que tem um passado horrível, at...
Ao amanhecer tomei um agradável café com os meus pais, conversamos sobre minha faculdade, e sobre nossas vidas, e principalmente sobre a casa.
O Lucas era o que mais falava sobre o lugar, ele realmente tinha gostado da casa, mais que todos nós.
__ hoje eu e nanda vamos explorar a casa pai
__ que legal, cuidado para não se perderem heim? -- diz meu pai com um sorriso no rosto se levantando da mesa -- tenho que ir gente, não posso me atrasar para o trabalho
__ vai com deus amor -- diz minha mãe lavando os pratos.
Sim, minha mãe lavava pratos de manhã, meio estranho mas ela é dona da casa.
Tínhamos poucos vizinhos, e nós não os conhecia ainda, lógico chegamos na casa ontem a noite, não tivemos tempo.
__ iai Lucas, vamos começar a explorar a casa? Talvez tenha mais coisas aqui -- dou uma piscadela para lucas
__ vamos, eu vou explorar o quintal
__ mas você não foi nele ontem?
__ so fui olhar, não explorei.
Começamos a andar pela casa e descobrirmos que ela era muito grande mesmo, e tinha outro cômodo. Parecia uma lavanderia não sei. Era algo muito estranho.
Era tudo vazio, não tinha nada, eu achei tudo muito estranho e comecei a olhar o local, até perceber que tinha algo parecido com uma porta, ou uma mine porta. Eu não conseguiria passar por ali com minha cadeira.
Então decidi deixar para lá e não comentar sobre nada. Mas eu estava curiosa.
__ será que dá para eu entrar aqui? -- Falei baixinho
Desci da minha cadeira de rodas e abri a mine porta e entrei no lugar.
__ que lugar é esse?
olhei por todos os cantos, e vi que tinha sinais nas paredes, parecia escritas, mas não eram uma língua conhecida, nada que eu tenha visto antes. Até que percebi um livro encima de um balcão de madeira.
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*foto pega do filme "A morte do demônio"
A capa parecia pele de humanos, costurada, e do lado havia uma faca ponte aguda com sangue, eu olhei para aquilo e fiquei espantada com o que tava vendo.
Abri o livro, e percebi que tinha algumas imagens, imagens de demônios, e um aviso para eu não mexer no livro, quando percebi o fechei na hora.
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Não queria saber o que havia naquele livro, então me virei para poder sair do local. Até que olhei para baixo e vi que havia um pentagrama desenhado no chão do tal "porão".
Fiquei desesperada, até que eu ouvi algo murmurando baixinho no canto do porão atrás de mim.
Me virei lentamente, meu coração estava a mil, não sabia o que fazer, se algo tentasse me pegar, eu estaria morta.
Virei lentamente, e percebi uma senhora de costas para mim no canto da parede, ela falava murmurando algumas palavras que eu não conseguia entender, palavras que não parecia da minha língua.
Comecei a me arrastar para a porta sem tirar o olho da senhora, até que ela se vira e olha para mim.
Ela era assustadora, com cabelos arrepiados, unhas grandes, dentes afiados, e seus olhos brilhavam.
eu não sabia o que estava acontecendo, então continuei me arrastando. E ela começou a andar na minha direção.
Eu estava desesperada, ela não andava muito rápido, mas vinha na minha direção, e eu não conseguia andar por causa do maldito acidente.
Ela dava risadas de mim, e falava comigo, mas eu não conseguia entender. Até que percebi que já estava fora do "porão" e tranquei a mine porta.
__ Nanda? O que houve? Você está pálida -- lucas aparece junto com thor
__ não, não, eu... Eu... Eu estou bem, só não entre aqui sozinho ta bom? -- sentei na minha cadeira de rodas.
__ porque você estava fora da cadeira? -- parece que Lucas não tinha percebeu que eu achei a mine porta
__ eu só... Não sei Lucas não me faça perguntas, vamos sair daqui
eu e lucas saímos e thor ficou dentro do cômodo vazio, parecia que ele sabia de algo e queria ficar lá para ter certeza que a coisa que estava lá dentro não saísse.
