3 ° FASE Capítulo 12

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Beatriz

Os irmãos do Lorenzo e seu adivogado passaram o resto da semana me auxiliando para tentar da melhor maneira conseguir o orfanato legalmente, já que também estava no meu nome. Os dias foram se passando e eu foz questão de apresentar e contar cada trecho da história do Lorenzo a Áurea e ao Alex, eles focaram fascinados por ele!

Hoje faz exatos dez dias desde que tudo aconteceu... Apê fechado, Heitorzinho sentindo falta do dindo e eu... Eu tô começando a acordar pra vida agora.

Estou forte, e meu foco é só o orfanato.

.

Acordei com um barulho vindo da sala, olhei para o lado e não vi o João, levantei e a porta do quarto do Heitorzinho estava aberta, olhei de longe e ele também não estava lá. Andei devagar até a sala e avistei o João sozinho mexendo na mesa, ele estava preparando um café da manhã

- Porque não me chamou pra te ajudar ? - Perguntei

- Não queria te acordar - Ele disse

- Cadê o Heitorzinho? - Perguntei

- Na Babi - Ele disse

- Como assim na Babi ?

- Pedi pra ela vir busca-lo, quero te levar pra um lugar hoje - Ele disse e eu fiquei sem entender

- Ué, assim do nada ?

- Sim, do nada - Ele disse - Toma café e arruma sua mala

- Mala?

- Sim, vamos passar o fim de semana fora - Ele disse

- João, eu não tô com clima pra viagens, e ainda tem as coisas do Lorenzo e do orfanato - Falei

- Eu sei! Eu não vou te levar pras maldivas não- Ele disse e revirou os olhos - E já falei pra deixar que do orfanato cuido eu

fiquei calada

- Por favor, faz as malas, nosso filho vai ficar bem - Ele disse e eu apenas me virei para ir pro quarto

Fiz as malas com duas camisas, um short, uma calça e um casaco, não sabia pra onde iria, então coloquei tudo de necessário. Me arrumei e voltei pra sala para espera-lo enquanto comia. Tomei café e alguns minutos depois ele apareceu.

- Vamos? - Ele perguntou e eu apenas assenti o seguindo para a saída

Descemos em silêncio para o estacionamento, entramos no carro e ele deu a partida.

No caminho fomos ouvindo músicas leves, como Melim, o clima também foi ficando leve mas a estrada parecia não ter fim e eu acabei dormindo.

Acordei algumas horas depois com o João me cutucando, e eu estava simplesmente no interior, em frente a casa do meu avô. O olhei sem entender

- é pra cá que você corre quando as coisas não vão bem, né? - Ele disse

- João...

- vamos descer - Ele disse tirando o cinto e pegando minha mala que estava no banco de trás, fiz o mesmo e desci vendo o meu avô na porta

Corri pra abraça-lo e ele estava com um sorriso no rosto

- meu amor - meu avô disse

- Ai vô, que saudade - Falei o abraçando forte

- E eu que estava morrendo de preocupação? Quando o João me ligou pra conversar eu concordei de cara - Ele disse

- Ele adivinhou que eu precisava disso - falei e o João chegou logo abraçando meu avô

MORENAOnde histórias criam vida. Descubra agora