TRILOGIA COMPLETA, AGORA EM UM ÚNICO LIVRO
Beatriz volta para o centro de São Paulo para conseguir um emprego, e ajudar a alcançar seu sonho. Até se surpreender com quem é o seu chefe e entrar numa família perigosa e cheia de segredos.
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Me chamo Beatriz Portela, tenho 20 anos e nasci na Bahia mas atualmente moro no interior de São Paulo. Tive uma família pequena da qual sempre me orgulhei, faço parte da típica família que "vai pra São Paulo pra arrumar um emprego". Meus avós foram pra São Paulo quando eu ainda era uma criança e deixaram eu e minha mãe na Bahia (já que meu pai eu nunca conheci). O que meus avós não esperavam é que dois anos depois minha mãe seria vítima de uma bala perdida e não resistiria. Minha mãe faleceu nos meus 14 anos e eu fui transferida para uma unidade de abrigo para menores, meio que uma escola onde eles lhe educam e lhe dão comida. Passei dois anos ali. Conheci o Lorenzo e nos meus 16 anos fugimos para São Paulo para realizar o último pedido da minha mãe "Encontre seus avós, eles vão cuidar de você". Deu tudo errado. Lorenzo que também não tinha família e nós eramos amigos, namorados e família um do outro. Ele faria tudo por mim. Na chegada a São Paulo eu fui assaltada e houve uma grande confusão, a polícia me levou e duas semanas depois meus avós foram me buscar na cadeia, mas nenhum deles sabiam do Lorenzo. Minha avó ficou doente e nós a perdemos pouco tempo depois. Hoje, somos só eu, meu avô e sua aposentadoria que mal dar pra nos sustentar. Eu faço alguns bicos aqui e ali pra pagar meu curso pré-vestibular porque o meu sonho é cursar direito, vai ver eu busque por justiça depois de uma vida completamente injustiçada. Ah, e sobre o Lorenzo, nunca tive notícias dele.
João Victor Viegas
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Fala galera, sou o João Victor, mas podem me chamar de Victor ou de amor, vocês que escolhem, rs. Sério, fiquem a vontade. Bom, tenho 20 anos como a ovelha negra da família. Moro no centro de São Paulo com a minha família perfeita. Meus pais são donos de várias fábricas de alimentos. Sempre tive tudo o que precisei, menos minha liberdade, mas hoje ela é a coisa mais importante pra mim. Eu não faço absolutamente nada na minha vida, nem estudo e nem trabalho. Mas esse ano fui obrigado a começar administração. Ah, as vezes faço umas cenas nas fábricas, mas nada duradouro. Eu ainda moro com meus pais, minha mãe é super-protetora e meu pai preza por nossa imagem. Moramos eu, minha mãe, meu pai, a minha irmã e meu cunhado. Meu cunhado é como um irmão pra mim, mas ele é p preferido do meu pai, ele se dedica 100% as fábricas e é o orgulho da casa. Mas isso não me incomoda.
