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"Eu sou a garota por quem você morreria"
-Marina

Bianca

-Acho que prefiro ação, mas assisto de tudo.

Minha mãe chega nos olha e começa:

-Vamos durmir, estou meio cansada dessa viagem e acho que as visitas também-disse ela bocejando-Vocês podem ficar no quarto de visitas, eu vou mostrar pra vocês.

Ela saiu com o Robert para mostrar o quarto mas o Jack ficou.

-Não vai ver?-digo curiosa.

-Não, depois eu acho ou meu pai me mostra, vão dormir agora?

-Eu vou-disse meu irmão saindo e desligando a TV, ele tava la esse tempo todo mas quieto, só observando e pensativo.

-Desculpa, ele ainda não lido muito com essa ideia, bom acho que vo deita...

-Dorme cedo assim?

-Não, vo fica um pouco no celular e joga talvez-me levanto do sofá-bom, to indo, se precisa me chama vou deixar a porta aberta.

Saio e o deixo sosinho, depois de um tempo escutei sua voz no corredor, mas não conseguir entender o que falava, tava cedo então fui jogar. Depois de um tempo deitei na cama para mecher no celular.

Eram quase 2 da manhã e ouvi um barulho, alguém estava batendo na minha porta.

-Quem é?

-Sou eu o Jack.

Me levanto para abrir a porta e ele estava lá de pé no escuro, ascendi a luz e disse:

-Que susto, aconteceu alguma coisa?

-Não, posso entrar.

-Pode.

-To sem sono

-Também, o que pretende fazer?...

-Mora aqui desde quando?-Ele me interrompe sentando na cadeira do meu computador.

-Desde que me entendo por gente, eu acho.

-Ótimo, vamos para algum lugar..

-Fazer oq essas horas?

-Sei lá, talvez só observar a lua, vamos?

-Obvio, vamos-pego meu celular e meu chinelo, abro a porta e apago a luz.

Fomos para uma quadra que fica à alguns quarteirões de distância, que fica no baireo vizinho e por todo o caminho ficamos em silêncio.

-Chegamos, vamos sentar aqui.

Sentamos embaixo de uma árvore.

-Gosta de observar a lua?-digo.

-Sim, é um costume meu, você ja reparou em pequenos detalhes da vida como esse?

-Não, é tudo tão corrido que nem percebo, sempre faz isso com alguém?

-Não, te chamei pra não ficar perdido por ai-enfim ele deitou ao meu lado olhando para a lua-não quer deitar também?

-Vou aceitar-deito ao seu lado e ficamos observando em silêncio.

Era uma praça com uma quadra, havia um parquinho vazio e a rua estava deserta, tinham algumas árvores espalhadas e os postes acesos eram bem nítidos.

-Você já sabia do relacionemto do seu pai à muito tempo?

-Não muito, deve fazer uns 3 dias, eu não ligo muito para a vida pessoal dele, tento não me meter.

-Eu achei que era mais próxima da minha mãe, talvez ela achou que eu não gostaria desda ideia, mas eu torço muito pela felicidade dela.

Viro me de barriga para baixo, me apoiando em meus  cotovelos e com a mão no rosto e o encaro.

-Perdeu muitos amigos?

-Eu tinha muitos amigos mas não eram tão próximos para me fazer muita falta, estou triste por esse lado e com medo de não achar ninguém aqui-pego na mão dele tentando dar confiança.

-Eu to aqui, nós ja somos amigos independente de tudo-dou um beijo na sua mão para tentar tirar esse medo.

-Obrigado, por tudo isso.

-De nada, espero que se sinta melhor.

Me deito novamente olhando para o céu e largo a sua mão sorrindo.

Continua...

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Até o último momentoOnde histórias criam vida. Descubra agora