chapter 11

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Dia três na detenção

Dia três na detenção

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(Samantha)

  Eu não aguentava mais, já era o terceiro dia, TERCEIRO DIA!
No começo era até bom ver o roxo no rosto do Black, e ter a certeza de que EU, tinha feito aquilo. Mas agora, agora o roxo já está saindo, não tem mais graça alguma.

  Estávamos limpando uma sala com alguns instrumentos, pela primeira vez na minha vida, estava vivenciando uma cena estranhamente assustadora. Black sem dar um piu. Será que ele estava com medo de mim? Acho que não... Ou será que sim...

  - Black? Está com medo de mim?

  - Oi? Claro que não! Por que eu teria medo de... VOCÊ!

  - Não sei... Talvez porque o roxo do seu rosto ainda não saiu.

  - Anda reparando muito no meu Rosto Corrow?- ele pergunta passando um pano em um banco, com um sorriso convencido no rosto.

  - Claro que não Black, tenho Hogwarts inteira para memorizar dês do primeiro dia em que pisei aqui. Já decorei quase tudo, você será a última coisa em que eu irei me esforçar para lembrar, ou melhor, nunca, nunca mesmo irei ter você em meus pensamentos.

  - Quase tudo né?- ele pergunta rindo da minha fala.

  - Está duvidando Black?

  - Não querendo te subestimar vossa senhoria, mas, tenho certeza que, ninguém conhece mais Hogwarts do que os marotos, e os criadores é claro.

  - Certeza? Por que tanta certeza assim?

  - Tenho meus segredos.

  Droga. curiosidade infernal.

  - Você poderia me dar umas dicas né?- tentei jogar meu charme ok? Vai que dava certo...

  - Tentado isso comigo Corrow? Não vai rolar, aliás, o segredo não é só meu, é dos meu amigos também.

  Black era leal, cara de pau, mas era leal, era uma coisa boa, entre todas as outras ruins...

  - Esqueci que você era leal, por um momento te igualei a sua família.

  Na hora ele para o quê está fazendo e me olha sério com a respiração alterada.

  -O que disse Corrow?

  Fiquei quieta, sabia que não gostava da própria família...

  - Isso foi bom.

  Oi? Que louco.

  - Desculpe?

  - Acho que isso foi um elogio, para mim, a sua fala foi um agrado.

  - Ah...

  - Obrigada Corrow.

  Eu tinha dó do Black, ele era bom, mas sua família desajava ele de um lado, um lado em que ele teria que se passar por uma pessoa ruim, e pelo visto ele não queria isso. Admiro a coragem dele.

  - De nada...

  Tudo ficou em silêncio, e ele voltou a limpar as coisas.

  - Desculpa pelo soco...

  Ele se vira e olha para mim.

  - Tanto faz, não doeu tanto...

  - Tanto?? Então quer dizer que doeu??

  Eu perguntei rindo, ele negou com a cabeça desistindo e soltando uma risada arrastada, parecia que nem estava ali.

  - Pode se dizer que se fosse com Rabicho, ele provavelmente estaria na enfermaria...-ele disse.

  -Rabicho?

  - Sim, apelido que demos um ao outro por conta do mapa...

  -MAPA?

  Na hora ele faz uma careta.

  - Droga.

  - então existe um mapa? Me conte mais Black...

  - Olha!! Acabei meu trabalho aqui, acho melhor você acabar o seu- ele disse apontando para o piano empoeirado do outro lado da sala.

  -Espera Black!!

  Ele saiu da sala me ignorando...

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