Primeiro.

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Possíveis Gatilhos:
- Violência doméstica.

Desculpem os erros não costumo revisar antes de postar, boa leitura!

O vento batia em seus cabelos de maneira relaxante, seus pés enterrados na areia molhada completava o ambiente.

Se sentia tão relaxada como nunca, o som das ondas indo e voltando viraram música aos seus ouvidos. Nesse momento, qualquer barulho parecia melodia.

Eram mais um daqueles momentos em que você se sentia completa. Nada mudaria isso agora. Era você com você mesma.

O céu estava coberto pelo manto negro da noite, e as estrelas brilhavam da maneira mais sutil. Estava tudo delicado, traço por traço podia facilmente virar desenho. A paisagem dessa lua cheia refletindo no mar da praia, as estrelas pouco brilhantes e seu corpo parado em pé na beira do mar, com os pés cravados na areia, seus olhos fechados e os cabelos sendo arrastado delicadamente pelo vento.

O vento gelado nem parecia incômodo para você nesse momento, sua blusa xadrez era fina, e estava com um top branco e shorts preto, mas a calmaria era tão boa que ignorar o frio era o melhor a se fazer.

De longe ouvia-se gritos, o que te fez acordar do mar de sossego voltando a realidade do mundo.

— Ei Koshi, ja falei para deixar de ser careta, qual o problema de visitar a praia dez horas da noite? — A voz saiu acompanhada de entusiasmo te fazendo olhar para trás encontrado um trio de meninos.

— Vocês acabaram de jantar, não trouxeram nem casaco que eu pedi.

— Relaxa cara, a gente tá no Brasil! — Um garoto de cabelos castanhos com uma franja descolorida gritou rodopiando no lugar.

O que fez aquele de cabelos grisalhos suspirar, enquanto o careca acompanhava o menor. Fazia tempo que sua cidade não recebia turistas, sentia falta de conhecer culturas dessa forma.

— Ei! — Gritou fazendo os dois correrem até você. — De onde vocês são?

— To bem moça e você?. — O menor sorriu.

Você riu, seu sotaque entregava facilmente de onde eram.

— Nishinoya, ela falou, da onde vocês são, não como vocês estão. — O garoto de cabelos claros explicou juntando palavras japonesas para que seu amigo entendesse melhor.

— A verdade, eu sempre confundo. Obrigada Suga.

— Somos do Japão, sou Koshi Sugawara. — Fez uma reverência que você não pode deixar de sorrir.

— Não precisa de tanta formalidade por aqui. Eu sou (Nome) (Sobrenome). — Estendeu sua mão para que ele a apertasse o que o fez com um instante de reflexão.

Seus olhos escuros refletiam uma sensação estranha de conforto, seu sorriso meigo refletia a bondade no seu olhar, e dava destaque a sua pinta abaixo dos olhos.

Ele era realmente muito lindo, seu toque era gentil e a profundidade com que se encaravam era surreal. Afastaram as mãos depois de alguns segundos.

Seu olhar correu para o homem com cabelos raspados que a encarava com desgosto, você sorriu.

— Prazer ... — Esperou que ele lhe dissesse seu nome, o que não ocorreu. Ao invés o garoto puxou Sugawara pelo ombro enquanto sussurrava alguma coisa.

— Não fui com a cara dela.

— Você nunca vai com a cara de ninguém no começo. — Os dois se encararam e voltaram a te olhar.

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