Segundo.

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Possíveis gatilhos:
— Violência doméstica;
— Abuso emocional.

Desculpem os erros, boa leitura!

Seus olhos tremeram por puro medo, até se lembrar de que precisava ser forte, pela sua mãe.

Os passos se tornavam cada vez mais próximos, e o corredor parecia não ter fim, até que ele apareceu pela entrada do cômodo, o homem deslizou os olhos por todo o lugar, como se certificasse de que tudo estaria lá. Céus como o odiava!

Era um xingamento horrível chama-lo de pai, o seu pai era muito melhor que isso, ele era o melhor homem que você havia conhecido, nunca olharia para o novo marido da sua mãe dessa maneira, seria traição.

O homem caminhou até o lado da mulher que dormia e puxou a sacola com a comida, o que fez seu sangue ferver, quem havia dito que ele poderia sequer relar no que estava naquela casa?

— Eu comprei para minha mãe. — O fuzilou com uma chama de maldade.

— Ah, — Olhou sugestivo para a sacola em mãos. — aposto que ela não se importa de me dar a comida dela.

— Eu me importo. — Andou até ele pegando a sacola de suas mãos, sendo prensada pelos dedos do homem no seu pulso, sua mão estava erguida na altura da cabeça e o pulso estava sendo apertado com tanta força que com certeza os deixariam roxos, por um segundo sua força falhou deixando a sacola cair, arregalando seus olhos.

— Espero que saiba quem manda aqui. Deveria voltar para frente da pia.

Você riu e o aperto se intensificou a cada segundo, parando apenas quando sua mãe acordou, fazendo seu padrasto se afastar pegando a sacola do chão e estendendo para que a mulher pegasse.

Ridículo. Foi tudo o que pensou, todo esse show para nada.

— Vou dormir fora hoje. — Disse por fim verificando seu celular e saindo depressa.

Ligou seu telemóvel e mandou uma mensagem para Sofi.

"Cuida da minha mãe essa noite por favor."

O que recebeu em seguida foi um tudo bem e desligou o aparelho. Passaria a noite acordada com o mar novamente, assim como fez a semana passada.

Sentou se a beira mar com um leve frio percorrendo seu corpo. Suspirou de forma exausta, lidaria com isso da sua maneira, encarou a calmaria das ondas a invejando, pareciam não ter problemas nunca. Puxou do bolso seu mini caderno e começou a escrever outro poema.

" As ondas estão quebradas,
Não tanto quanto a minha vida.
A tão sem graça casa
Não tem mais cor,
Não da maneira que você coloria.

Até mesmo as suas piores piadas me fazem falta,
Estou falando com as ondas,
Da maneira que você me mostrava,
De toda a minha alma,
Eu juro que a única coisa que me falta
É o seu abraço,
A calmaria que eu só pude encontrar nas ondas
Depois que você se foi..."

Parou por essas palavras, faltava alguma coisa, e ele merecia o melhor. Suspirou levando a cabeça para trás. Sentindo a dor constante na pulso.

Não passavam nem das onze horas, teria tempo de sobra para qualquer coisa.

Pelo amor Nishinoya saía da água! Ja fazem uma hora que a gente saiu do hotel, vão deixar todo mundo preocupado!

Sorriu com o sotaque, era realmente fofo, a língua embolava toda.

— Sem graça Sugawara, o Daichi nem se importou quando saímos escondidos.

— Na verdade não saímos escondidos se todos sabem onde estamos.

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⏰ Última atualização: May 13, 2021 ⏰

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