Capítulo 30

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Bom dia, amores!

Confesso que quase que esse capítulo não sai hoje! 8k de palavras...

Mas enfim, aqui estamos. Espero que gostem. Ele é bem emocional.

Boa leitura. Nos vemos nas notas finais <3

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Draco mal ousava acreditar, mas seus esforços não foram em vão. Ele segurou em suas mãos a recompensa por muitos meses de idas e vindas com McGonagall, o Conselho de Governadores de Hogwarts e, finalmente, o Ministério.

As etapas finais restantes para o Fundo Hermione J. Granger para Estudantes de Pais Não-Mágicos se tornar realidade eram duas meras assinaturas e, em seguida, a aprovação oficial do Ministério. A primeira linha de assinatura liberava os fundos repartidos dos cofres designados em Gringotes e seria assinada por Draco; o primeiro uso de sua caneta-tinteiro de ouro. No entanto, algum trabalho de feitiço bacana da parte de McGonagall faria com que a assinatura fosse lida como "benfeitor anônimo" para qualquer um, exceto Draco ou qualquer pessoa que decidisse contar. Ele admirou a brilhante jogada com o Feitiço Fidelius aplicado somente a um documento assinado — um pouco de criatividade impressionante de seu ex-professor de transfiguração.

A linha de assinatura final era do executor dos fundos e Diretor Executivo de toda a instituição de caridade. Essa pessoa tinha controle total sobre o uso de cada nuque pertencente à iniciativa, uma vez que todas as doações vinham de contas privadas, não do Ministério. Hermione assinaria aqui.

Com julho chegando ao fim, assim que Hermione desse sua aprovação, o programa poderia entrar em vigor para os primeiros anos do próximo ano. Dada a linha do tempo, McGonagall sugeriu realizar a primeira gala de arrecadação de fundos em setembro ou outubro para dar o pontapé inicial adequado, capitalizando no início do novo ano escolar.

Draco finalmente poderia contar tudo a ela esta noite. Exceto que tinha mais em sua mente do que o fundo. Não, esta noite Draco queria finalmente dizer em voz alta o que estava sentindo desde abril, ou talvez até antes disso. Hermione merecia saber antes que ele soltasse em um momento deselegante. De novo.

Ele não sentia nada além de uma vergonha tímida toda vez que se lembrava daquela noite fatídica, quando gritou com raiva uma declaração bastante importante em seu rosto. A próxima vez que colocasse sua voz por trás daquelas palavras, seria deliberado e sincero, não na esteira do completo desmoronamento de sua estabilidade emocional.

Embora sim, ele dissera "estou apaixonado por você" para Hermione, para Draco era uma separação clara entre "estou apaixonado por você" e "eu te amo". Talvez seu tratado inexperiente sobre o amor possa parecer peculiar aos outros, não que se dignasse a explicar para outra pessoa, mas o ajudou a categorizar seus sentimentos por ela como um fato, não como uma crença.

Estar apaixonado significava ser escravo de um ideal, entregando a mente racional a um conceito atraente que poderia beirar a obsessão. Draco há muito havia desistido da devoção bajuladora a ideais de qualquer tipo.

Amar significava uma escolha. Uma que ele não tinha feito antes de Hermione. Ela deveria saber que, para Draco, amá-la era uma decisão consciente, feita deliberadamente.

Não estava apaixonado. Ele amava. Ele a amava.

E deuses, Draco falhou com ela de tantas maneiras no início de seu relacionamento, que o mínimo que poderia fazer era tornar especial para ela. Três palavras. Apenas três palavras.

Essas três pequenas palavras ameaçaram juntar-se a cada frase estúpida que ele proferia. Ficaram penduradas no fundo de sua garganta e na ponta da língua, esperando para atacar no segundo em que ele baixasse a guarda. Por mais banal e inócua que fosse a afirmação, aquelas palavras teimosas resistiam muito para serem ouvidas.

Permaneça Sem Nome | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora