Após oito anos, Sarah agora adulta, tinha uma vida confortável e tranquila vivendo somente para o trabalho e suas particularidades. Mas, sonhos e pensamentos traziam a lembrança do labirinto. Um dia, um acidente a transporta ao mesmo lugar e ela de...
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Haviam perdido a noção do tempo, trocando carinhos e conversando. A chuva havia cessado, quando ouviram um grande ruído do lado de fora. Decidiram ver e flechas com fogo vinham por todos os lados. Estavam sendo atacados por dezenas de criaturas estranhas que pareciam soldados em vestes negras.
—Mensageiros negros!—fez Jareth Sarah colocou seu vestido o mais depressa que pode. Jareth vestiu-se com rapidez. Nesse instante, uma rajada de fogo caiu alcançando a barraca que começou a incendiar. Eles correram enquanto uma grande batalha se iniciou entre os elfos e as criaturas.
Ilorn os alcançou com seus poderes e tentou protegê-los. —Saiam daqui. Fujam!! Foram em direção a carruagem. Hoggle foi até eles. Conseguiram entrar e passaram a receber inúmeras flechas. A condução pegou velocidade tomando a estrada. Até ser interditada por diversas criaturas que o cercaram.
Sarah foi arrastada para fora e Jareth foi pego seguido de Hoggle. Um desespero surgiu entre eles. Jareth levou inúmeros golpes e socos sendo amarrado e colocado em uma gaiola. —Não!!!-gritava Sarah em desespero.
—Deixem ela em paz!!—pedia Jareth
Hoggle pulou em um deles e foi ferido sendo jogado para dentro.
Ela gritou desesperada tentando lutar e viu Ilorn que indo em sua direção passou a usar seus poderes. Ele conseguiu livrá-la das criaturas e seguiram correndo em direção a floresta. Subitamente, um dragão negro os abordou bufando inúmeras tochas de fogo.
A luta entre eles foi árdua. Não havia mais soldados. Ilorn lutou com todas as suas forças. Sarah gritou e chorou assistindo sem poder fazer nada.Ilorn foi vencido perdendo a vida. Sarah foi abordada por outras criaturas que a torturaram e bateram nela até desmaiar.
(...)
Fumaça e cinzas eram tudo o que se podia avistar no acampamento. Rastros de morte e desolação por toda a parte. Alguns corvos voavam acima, despertados pelo cheiro de corpos já em decomposição. Não se sabia ao certo quantos dias haviam passado.
A coruja suindara que passou a voar, avistou entre eles um corpo de mulher. Seu rosto estava roxo, com manchas de sangue seco, o vestido rasgado e diversas marcas nos braços. Subitamente, se transformou na figura de um homem de cabelos espetados loiros e olhos diferentes.
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Ele inclinou-se para vê-la mais de perto. O cordão que havia em seu pescoço brilhou e ele com cuidado tocou em seu rosto. Estava viva! Um grande feixe de luz surgiu e uma bolha os circundou como um cristal.
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Sarah balbuciou um nome com dificuldade: -Jareth... Seu delírio, fez ele reconhecer aquele nome. Com cuidado, a tomou no colo a transportando para outro lugar.
Jareth estava preso em uma cela escura e suja. Tonto e machucado, apoiava-se na parede. Conseguia ouvir com dificuldade os movimentos de guardas. Em certo momento, identificou que não eram guardas normais e sim criaturas do subterrâneo. Ele entendeu ser prisioneiro de Nardagh.
Com fúria, tentou se libertar das correntes que aprisionavam seus braços e gritou para que o soltasse. Ninguém o ouvia. Suas tentativas foram diversas para sair e se soltar, até perceber que seus pulsos estavam sangrando e ele nada mais podia fazer. Pensou em Sarah e engoliu as lágrimas atormentado. Não sabia o que aconteceu e sua mente perturbada passou a ter os piores pensamentos. Se culpou pela discussão, por terem parado no meio da viagem. Por ter feito tudo errado desde o início e não poder fazer nada para mudar.
A certa altura, ouviu uma voz feminina e reconheceu Lury que também estava presa. Sua cela ficava a alguns metros da sua. Ele chamou e ouviu sua voz do outro lado. Estava tão surpresa quanto ele. Seus cabelos estavam desgrenhados e seu rosto abatido. Não quis acreditar no que via. Friath, a havia prendido sem piedade.
—Há quantos dias está aqui? Indagou ele. Lury estava espantada. Imaginava que ele já sabia da crueldade da filha e tudo o que havia acontecido. Surpresa em ver o Rei naquele momento, vergonha e revolta a atormentaram. Ela disse tímida:
—Há uma semana.Friath foi cruel. Estou sem meus poderes. Como pode ser? Jamais imaginei que isso aconteceria.
Lury tinha mágoa na voz e o Rei Goblin, por um momento sentiu pena de sua situação. —Precisamos sair daqui.—fez ele olhando ao redor e aflito pela imensidão do lugar e da grande cela que o aprisionava.
Lury olhou para ele. A cela ficava em frente a sua. Ela perguntou onde seus poderes estavam. Imaginava que pudesse usar suas magias. E logo, compreendeu que estava na mesma condição que ele.
—Não há nada que possamos fazer. A não ser que em algum momento Friath seja tocada em seu coração. E isso é impossível. Ela vendeu sua alma a Nardagh e agora é sua súdita—disse entre lágrimas.
Jareth quis socar a parede. Mas, sua condição não permitia se movimentar. Queria matar todos um por um. E o faria assim que pudesse, não os pouparia, incluindo Friath. Colérico voltou-se para Lury:
—Isso não vai ficar assim. Juro que destruirei esse lugar quando sair daqui e todos os que tentarem contra mim. Ele quis gritar, soltar sua raiva e mordeu seu punho com ódio. "Ah, quando saísse dali. Todos veriam sua crueldade.Os mataria como insetos e com prazer quem ousou tocar sua Rainha. Faria todos pagarem com sangue."
Nutria esperança de vê-la viva. Embora as sombras de incerteza aumentassem sua angústia. Estava agitado e sua mágoa ia ao limite. Além, de estar preso, Hoggle também estava desaparecido e ele jurou vingança