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S/N
Foi uma caminhada breve e silenciosa até a loja da esquina mais próxima para comprar uma casca de sorvete para seu professor, a tensão alta e o rubor ainda presentes em suas bochechas do momento anterior que você teve com Marcus. Ao chegar à loja, você se move para abrir a porta ao mesmo tempo que seu professor faz e se encolhe instantaneamente.
- Na verdade, alguém deveria vigiar. - Você diz de repente. Você não consegue ficar perto dele. Marcus e Billy trocam olhares sem palavras, e quando Billy dá de ombros, Marcus se move para ficar perto de você.
- Boa ideia. - Ele concorda. - Eu vou ficar aqui com você.
Você olha para ele com surpresa, mas ele acena para Billy e eles entram na loja. Ele se vira para olhar para você depois, uma sobrancelha escura arqueada quando ele percebe sua expressão. - A menos que você não queira que eu fique por aqui.
- Não, não, eu só... - Você estreita os olhos, um pequeno sorriso puxando seus lábios enquanto o estuda. - Eu não sei. É difícil te entender. - Você responde honestamente, e ele levanta as sobrancelhas.
- Como assim?
- Bem... - Você faz uma pausa, franzindo os lábios rapidamente enquanto pensa em compartilhar seus pensamentos completamente, antes de inclinar a cabeça e decidir apenas dizer. - Primeiro, nós temos uma coisa. Então, você está com Maria... - Você o vê abrir a boca e erguer a mão. - O que é ruim pra mim, mas você não está mais com Maria. E nós temos uma coisa novamente. Mas então você fica quieto comigo e evita falar comigo, e agora... Agora você quer passar mais tempo comigo.
Ele espera você terminar, franzindo os lábios enquanto se inclina contra a vitrine, procurando no bolso o maço de cigarros. - Você tem razão. - Ele acena com a cabeça, puxando um cigarro e enfiando-o entre os lábios. - A verdade é... - Ele olha para você e você é atingida mais uma vez pela intensidade de seus olhos castanhos enquanto ele a estuda. - A verdade é que não sei como agir perto de você.
Você quase ri, chocada com a forma como ele está sendo aberto, e toma seu lugar encostado no vidro ao lado dele. Você para por um momento, olhando para a calçada cheia de pedaços de chiclete pisoteado, papel e lixo espalhados por todo o concreto, antes que o maço de cigarros paire em sua linha de visão e você acene com um aceno de cabeça.
Marcus enfia o pacote de volta em sua calça jeans, e quando você olha para ele, ele já está dando uma longa tragada em seu cigarro aceso, o isqueiro estendido para você, e você tem um lampejo de memória do momento que vocês dois compartilharam no telhado depois de toda a provação com os assassinos Kuroki.
