hoje é dia

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JEON JUNGKOOK 🌼

Uma semana na cidade nova e Jeon se sentia outro.

Sorria todos os dias, seja pelas idiotices do mais velho ou das fofuras de Stella. Nem lembrava o que era chorar todos os dias por se sentir uma merda dentro de casa.

Contudo nem tudo é flores e esse é o dia onde todos estavam loucos o suficiente para pular pela janela, ou melhor, ficaram loucos pelo Jin que nunca sabia a hora de parar.

— Dios es tan bueno, Dios es tan bueno, Dios es tan bueno, es tan bueno para mi — Seokjin canta pela décima vez naquela manhã.

Jungkook bufa e revira os olhos já cansado de escutar a mesma música sendo cantada pelo amigo que por algum motivo estava mais do que animado.

— Posso saber o motivo de tanta alegria?

— Só acordei sentindo que hoje é o dia, entendeu? O dia!

— Mas hoje é só dia 15 de maio?

— 15 de maio é dia como o dia, titio ko!

— O que você está falando?

Crianças têm maneiras de falar coisas estranhas, pensou Jungkook.

Encheu um copo de leite com toddy quente, era sua bebida favorita e Jin fazia todos os dias de manhã. Stella bebia seu café puro, o que ele achava muito estranho para uma criancinha como ela amar aquela bebida que Jungkook tentou beber e passou mal.

Seokjin como um pai não a deixava beber muito, o que a garotinha super entendia e não ficava brava com o mesmo.

Pegou outro pão comendo ele em duas mordidas e bebendo sua bebida às pressas logo em seguida. Seok o repreendeu com o olhar enquanto sua filha sorria, se não fosse pelo seu pai tentaria fazer a mesma coisa.

Tentando fugir de uma possível bronca vindo do mais velho, perguntou:

— Vamos abrir o restaurante cedo hoje?

— Sim — Jin levanta assim que termina seu café e antes de sair para o seu quarto, disse ao Jun: — Fique de olho nela.

Sabendo que sua filha odiava ser tratada como criança, o que de fato ela era, e que o Jungkook era tão criança o quanto, olhou para Stella e terminou sua fala:

— Fique de olho nele.

— Pode deixar papai — Como um soldado o respondeu.

Emburrados ficaram encarando um ao outro, esperando qualquer coisa para ir correndo contar ao Jin. Quem visse de fora pensaria que são dois irmãos que esperavam o momento certo para dedurar.

Contudo nada aconteceu, ficaram quase sem se mexer até a volta de Seokjin que estranhava o modo que cada um olhava para o outro, mas ficou na dele. Balançou sua cabeça em negação, vai entender aquelas crianças.

— Deu sorte — Stella sussurrou para Jungkook.

— Cachorro que late não morde.

— Vem cá, deixa eu te mostrar

Sem entender o que estava acontecendo, Jun continuou parado quando Ste descia da sua cadeirinha. Ela estava furiosa, ele notou. Só não sabia que em poucos minutos depois ela estaria agarrada em sua perna tentando a todo custo mordê-lo.

— Sua cachorra, me solta!

— Continua duvidando — Piscou para si.

Abusada, gritava o exterior de Jungkook que ficava vermelho de raiva. Se pudesse meter o cacete naquela criança, sorte dela que não gostava de violência.

Às dezessete flores de margaridaOnde histórias criam vida. Descubra agora