VI

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Que a origem seja reescrita.

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[Nome] Abriu os olhos. A primeira coisa que ele viu foi a televisão ligada, com um dos seus programas infantis favoritos de quando era criança. Ele ficou confuso, e olhou ao redor, aquela era a sua casa, sua antiga casa. Ele ouviu a mãe fazendo comida na cozinha, com o cheiro já o deixando com água na boca. Ele não esperou mais um segundo sequer e correu até lá, e quando viu a mulher seus olhos brilharam e lacrimejaram. Aquela era sua mãe, sua amada mãe, que continha o sorriso mais lindo do mundo antes de....

-- [Nome]!! Porque está chorando meu amor!? -- Sua mãe desligou todo o fogão e correu até ele, se ajoelhando a sua altura. O garoto não sabia o que fazer, não sabia se o que via era real ou alguma alucinação. E então se lembrou de algo que queria falar a muitos anos. Algo que ficou entalado em sua garganta ao ponto de ele esquecer o sorriso que aquelas palavras causavam nela.

-- Mãe -- ele a olhou no fundo dos olhos -- Eu te amo.

Sua mãe estava tão confusa, mas ela o abraçou, beijou sua testa e deu aquele sorriso que ele havia esquecido, e que jamais esqueceria outra vez.

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Ele sabia que dia era esse, dois meses após ter regressado no tempo. Ele se lembrava perfeitamente desse dia. Então se levantou cedo, e escondeu algumas coisas da geladeira. Quando sua mãe acordou ela notou a falta e disse que iria ao mercado, e depois que ela saiu ele ligou para a polícia. Ele disse que um homem vinha todos os dias a sua casa, tentar vender algo para sua mãe, o que era mentira, mas seria verdade por aquele dia. A polícia esperou dentro da casa do menino, e quando o homem apareceu [Nome] o acusou. O homem ficou confuso, e tentou fugir, mas quando os policias o pegaram e abriram sua mochila eles puderam impedir o final ruim da história.

A origem de todo o sofrimento de [Nome]. Drogas. Foi isso o que mudou sua mãe, que mudou seu pai, e que fez a ausência do afeto deles o levasse para suas péssimas escolhas. Agora ele estava salvo, mas ainda tinha algo que precisava fazer.

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[Nome] o reconheceria em qualquer lugar com qualquer idade, aquele era o maluco por adrenalina, seu maluco por adrenalina. Brincando no parquinho, com outras crianças que provavelmente tinha a sua idade apesar de serem menores. [Nome] se aproximou, receoso, afinal, Hanma não sabia quem ele era, não ainda.

-- Eu posso brincar com vocês? -- [Nome] perguntou as outras crianças. E quando Hanma o olhou, com aqueles olhos roxos ainda imaculados, livres de qualquer maldade que o tenha feito mudar...[Nome] sentiu seu coração acelerar.

O garoto alto o olhou, e então se aproximou.

-- Seus olhos possuem uma cor muita bonita -- Foi tudo o que ele disse antes de dar o sorriso mais adorável e puro que [Nome] já viu naquele lindo rosto.

PREDIÇÃO   ( Hanma X Male Leitor )Onde histórias criam vida. Descubra agora