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— Yes, i like you _________________________________________________
Em uma casa de madeira, no campo isolado de Marley, morava uma garota que havia perdido seu amor na guerra há 4 anos. [nome], ela tinha apenas 20 anos quando essa catástrofe aconteceu.
Reiner Braun.
Esse era o nome de seu amado.
Antes do mesmo partir, deixou um livro para a garota, que agora folheava as páginas manchadas de velhice do mesmo. Haviam algumas anotações aparentemente antigas de Reiner Braun dentro das folhas, estavam em outra língua e um tanto quanto apagadas.
" Yes, i like you. "
Era uma das anotações, que na mesma hora a garota lembrou de algo semelhante que o mesmo havia dito a ela, 6 anos atrás
6 𝗮𝗻𝗼𝘀 𝗮𝘁𝗿𝗮́𝘀
— Sim [nome], eu gosto de você.
𝗔𝘁𝘂𝗮𝗹𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲
O peito da garota apertou, ela segurou as lágrimas, impedindo-as de escorrer, causando uma agonia enorme para a mesma. Ela já havia lido, relido, lido novamente e assim por diante, mas nunca avistou as pequenas anotações de Reiner.
— Sabe amor, eu acho que tem algumas cicatrizes que o tempo não cura, e alguns costumes que o destino não apaga. - uma voz que ela não ouvia a anos tocou novamente.
Ela se vira, deparando com o loiro dá mesma forma que estava em sua suposta morte.
— Podemos ficar juntos agora, [nome], os titãs foram extintos. Finalmente.
A garota não tinha reação, mas dessa vez, foi impossível impedir que lágrimas escorrecem por seu rosto.
Ele aproximou as mãos de seu rosto, acariciando com o polegar sua bochecha, limpando a água que saía de seus olhos.
Nada saia de sua boca, ela apenas tremia de saudades do toque do rapaz, e, de curiosidade. Como ele estava vivo? Quer dizer, isso não é ruim, mas ela havia visto o corpo dele.
— Como? - finalmente diz algo, porém com a voz trêmula. Logo, ele murmura "hm?", já sentado ao seu lado, com seu rosto apoiado no ombro dele, enquanto o mesmo fazia um lento cafuné em sua cabeça. — Como está vivo, Reiner?
— Gostaria desta resposta também, [nome]. A última coisa que eu vi antes de desmaiar foi vários titãs me atacando, logo em seguida eu desmaiei e acordei em um lugar escuro, e uma silhueta branca como a luz apareceu e me estendeu a mão, logo eu acordei novamente num campo, parecia o campo fora das muralhas de Paradis, agora, estou aqui. Podemos reconstruir nossas vidas, nós podemos ter a nossa promessa do "para sempre" agora, [nome].
— Podemos. Mas eu estou confusa, na minha mente você tinha morrido há 4 anos Reiner, 4 anos. É tempo de mais. Pra mim você não iria voltar mais, eu achei que você tinha morrido.
— Idem.
— "Idem"?
— Naquela hora eu também achei que tivesse morrido, [nome], achei que nunca mais te veria.
— Eu não compreendo, Rein... - antes que pudesse terminar sua frase, o homem selou seus lábios.
— Tem café ainda? Se tiver, me sirva uma xícara? Parece estar delicioso. - antes de recebê-lo a garota havia tomado uma xícara de café
— Reiner?!
— Me sirva uma xícara.
— Não mude de assun.. - o homem havia fechado a porta do banheiro, logo o barulho do chuveiro ecoava pela casa.
Ele havia mudado completamente, não só na aparência, mas como na personalidade. O homem estava mais leve, deixando o clima que a pouco estava transbordando tristeza um tanto quanto leve.
Esse era o homem por quem [nome] se apaixonou.
Enquanto o café escova, ela folheava as páginas velhas do livro que havia ganho, pensando se isso tudo seria um sonho ou não, mas se fosse, por agora, não gostaria de acordar.
30 minutos após o último diálogo, a garota sente mãos rodiarem sua cintura, abraçando-a por trás.
— Eu senti sua falta, e eu te amo. - ele termina depositando um beijo em seu pescoço. — O cheiro tá bom, onde tem xícara?
Agora, finalmente, ela sorri.
Aliviada.
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