Estressada, era assim que a jovem mulher poderia começar falando sobre si mesma, estava agitada, agoniada e acima de tudo; muito preocupada com a sua empresa. Trabalhava demais, às vezes nem tinha tanto tempo assim para si mesma e muitas vezes isso era um grande problema para ela e todos a sua volta. Não por conta das coisas que deveria resolver sozinha ou pelo fato de que colocar tantas pessoas assim para trabalhar, na verdade, o que ela mais estava precisando nesse exato momento eram as férias. Oh sim, ela realmente estava precisando de boas e longas férias, pelo menos durante um mês inteiro precisava disso. Não estava sendo fácil para ela cuidar disso tudo, ainda mais em um lugar tão agitado como era a sua empresa, passando de geração em geração. Agora a dona disso tudo era você, uma mulher com vinte e nove anos de idade, independentemente, vivendo e fazendo da sua vida o que queria e como estava querendo. Era mãe de um menino maravilhoso e já maior de idade, contudo, que ainda estava concluindo os estudos e logo mais estaria formado.
Desde muito nova a sua vida nunca foi fácil, precisou passar por muitas coisas, obstáculos e além de tudo, muitos altos e baixos para no fim chegar onde exatamente estava nesse momento. Obviamente isso era uma alegria enorme para você, nunca sequer imaginou que teria tudo isso em mãos, toda essa riqueza, vida estável e esse mulherão todo que se tornou apenas com vinte e nove anos. Mesmo tendo um filho tão maligno e rebelde, ainda sim conseguia dar conta de tudo isso, conseguia ser uma mulher batalhadora e sonhadora, fazendo o que bem quisesse com o seu dinheiro e vida. E a sua família se orgulhava disso bem mais do que você mesma, via o quanto uma mulher poderia fazer tudo e muito mais que um homem faz. Que orgulho para uma nova geração contra o machismo. Agora, mudando um pouco de assunto e parando de falar da vida dessa forte mulher, nesse exato momento ela pegava o telefone de sua sala e discava os números da sua secretária, precisava falar urgentemente com um dos seus segundos ceo dessa empresa — e também parente de sua família paterna —.
— Pois não, senhorita?
— Eu quero Steven na minha sala, agora! — Por fim, desligou o aparelho e o colocou no gancho novamente, soltou alguns suspiros enquanto olhava aqueles papéis bem na sua frente. Aquela soma estava toda errada, não deveria ser essa quantia total. Todas as semanas faziam os cálculos de gastos, reembolsos e tudo mais com o calculista, por que essa semana foi menos que semana passada? Tinha algo muito errado e isso precisava ser revelado agora, ou então suas dores de cabeça seriam mais intensas do que antes.
Suspirou profundamente e soltou aqueles papéis, em seguida pegou o seu celular e confiscou as suas redes sociais por um momento, viu perfeitamente que o seu garoto não estava online, provavelmente voltava da escola agora… Algo que era realmente muito bom, não queria o seu menino chegando tarde em casa, ainda mais em plena sexta-feira. Mas por preocupação de muitas coisas, sempre tinha o motorista particular para buscá-lo, não deixaria o mesmo voltar sozinho para casa, além de que era um pouco longe. Passou as mãos pelos seus cabelos e soltou mais uma vez outro suspiro, isso, até a porta ser aberta e revelar o seu primo, segundo dono dessa empresa — e também o seu melhor amigo —.
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𝐃𝐎𝐂𝐄 𝐏𝐄𝐂𝐀𝐃𝐎, 𝘗𝘢𝘳𝘬 𝘑𝘪𝘴𝘶𝘯𝘨 [✔]
Fanfiction「 Era para ser um amor de mãe e filho, o amor que Ji Sung finalmente teria depois que saiu do orfanato. O problema era que ele não a via como uma mãe adotiva. E esses sentimentos ficaram ainda mais profundos quando chegou à maioridade, agora com dez...