┊Primeira Vez

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O clima naquela casa não era dos bons, até porque tanto você quanto o seu filho ainda estavam sem se falar, cada um de um lado, se lamentando ou perguntando como isso tinha acontecido? Como Park Ji Sung, o seu filho adotivo, não foi o primeiro a d...

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O clima naquela casa não era dos bons, até porque tanto você quanto o seu filho ainda estavam sem se falar, cada um de um lado, se lamentando ou perguntando como isso tinha acontecido? Como Park Ji Sung, o seu filho adotivo, não foi o primeiro a deitar-se nessa cama com você? Ao provar do seu corpo, sentia cada mínimo detalhe que ainda tinha vontade em conhecer e explorar pelo corpo de sua mãe. Todos os dias ele queria e esperava por esse momento ansiosamente, tentava disfarçar algumas vezes para não deixar tão óbvio assim o quanto sentia curiosidade. Contudo, ele também sabia esperar o momento certo, assim como esperava até então para conseguir o que queria. Mas tudo parecia ter caído para ele, como se precisasse começar novamente do zero, para essas coisas voltarem ao normal; para sua mãe deixar tão óbvio que também queria por isso. Depois daquele beijo podia-se jurar que tudo seria completamente diferente, que finalmente ele iria aproveitar de sua mamãe. Mas infelizmente não foi bem isso o que aconteceu, não foi isso o motivo de sua felicidade. Na verdade, ele não estava feliz desde ontem, nem sabia mais o que essas palavras significavam, parecia que o seu mundo havia acabado no momento em que Mark contou tudo o que havia acontecido. Jisung havia odiado saber da verdade, mas agradecia por ele ter sido sincero e não esconder isso.

E por falar nele, aqui estava, dentro do seu quarto como sempre, se encontrava depois que brigaram feio, mexendo no seu celular e vendo as inúmeras mensagens que o seu amigo, Mark Lee, havia enviado desde ontem a noite. Park sabia da amizade forte que tinha com ele, e seria bem provável que uma simples discussão — por puro ciúmes da parte dele —, não iria destruir uma amizade de anos como a deles. Seria apenas algumas semanas — ou meses —, para tudo voltar ao normal, para de fato Ji Sung perdoar o seu melhor amigo pelo o que aconteceu. Teria sido pior se por acaso ele não contasse a verdade para ele, mas felizmente não foi isso o que aconteceu e que glória, ele realmente acabou sendo um amigo muito sincero e contou toda a verdade para Park. Contudo, ainda sim, essas verdades doíam dentro dele, saber o que acontecia enquanto ele estava fora doía ainda mais. Se ao menos soubesse que coisas desse tipo iria acontecer ele teria se prevenido, nunca iria aparecer naquele encontro e deixar a sua mamãe sozinha com o seu melhor amigo, sabendo do risco que corria. Mas infelizmente isso acabou acontecendo e agora não tinha mais nada para impedir, apenas aceitar e sofrer.

[Mark]: Cara, fala comigo. Vamos sair e resolver as coisas. Eu já te pedi desculpas mil vezes. Ainda não foi o suficiente?

Clicando na última mensagem que ele tinha acabado de enviar, Ji Sung acabou revirando os seus olhos e sentindo uma imensa raiva passando pelo seu corpo. Bem que ele queria mandar um: mano, você transou com a minha mãe, a mulher que eu sou super afim, vai se fuder. Mas seria uma coisa muito estranha de se fazer, sem contar nos boatos que ficariam pela cidade se isso fosse exposto. O melhor a se fazer era deixar tudo no sigilo e fingir — para os outros — que não existia sentimentos dentro dele. Mesmo sendo uma tarefa extremamente difícil de se fazer, ele tentaria deixar guardado esses sentimentos tão nítidos. Provavelmente até o seu melhor amigo tenha percebido isso, já que Ji Sung acabou fazendo um escândalo naquele dia. O jovem rapaz acabou desligando o seu telefone celular e o jogou em cima da cama novamente, encarou o teto de seu quarto por um segundo e acabou respirando fundo, tentando não chorar ainda mais. Já tinha feito isso bastante e agora apenas queria descansar os seus olhos, tanto faz dormindo ou apenas os deixando fechados, tanto faz isso…

𝐃𝐎𝐂𝐄 𝐏𝐄𝐂𝐀𝐃𝐎, 𝘗𝘢𝘳𝘬 𝘑𝘪𝘴𝘶𝘯𝘨 [✔]Onde histórias criam vida. Descubra agora