O FIM DA BRINCADEIRA

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5 Anos atrás

Tudo começa em uma tarde de verão, o sol quente iluminava o riacho, as sombras que as folhas das árvores produziam e o vendo soprando suave faziam o clima ficar agradável no pequeno bosque onde meus melhores amigo e eu costumávamos brincar, mas o bom clima e os risos acabariam em algo muito trágico em brevê.

- Ei Greg, alguma ideia do que podemos fazer hoje. - Perguntou minha amiga Kelsey.

Kelsey era uma das minhas melhores amigas, ela sempre usava suas galochas azuis, um short, sua camisa azul meio cinza com o desenho grande de um coração um pouco mais claro e uma capa azul meio roxa, e estava sempre acompanhada de seu bravo periquito, Mortimer, ela era a menor do trio mas não a subestime pelo tamanho, pois ela era uma brava guerreira e levava para todo lado sua afiadicima espada feita de cano PVC.

- Não sei, você tem alguma ideia J.P.?

J.P. era meu outro melhor amigo, era o mais velho de nos, ele usava um short marrom claro com diversos bolsos, sapatos pretos e sua costumeira camisa laranja e branco de mangas longo , ele era o mais alto de nos, e sempre tinha ideias, bem, diferentes, algumas um pouco estranhas, mas ele era legal e bom amigo, e sempre ajudava os outros, era um pouco bobo, mas isso não importava, pois ele era um garoto realmente legal

- Sim, eu tenho - Disse ele num tom mistério - Eu estava vasculhando lá em casa e achei isso aqui.

Fiquei olhando para o pedaço de graveto que ele segurava, ele era de um vermelho forte, e o formado dele fazia parecer que estava retraído, como uma luneta fechada.

Olhei para Kelsey, ela parecia confusa assim como eu.

- Legal, ééé, você que pintou esse graveto?

J.P. se atrapalhou um pouco, como se tivéssemos acabado de confundir um cachorro com o graveto que ele segurava.

Então ele começou a mexer no graveto, como se fosse abrir uma luneta. Percebi que o graveto realmente começou a se expandir, ficando mais e mais longo, mas o que ele segurava não era um graveto, nem uma luneta.

- Tam dam

J.P. nos mostrou de novo o objeto que ele tinha trazido, e vi que era uma vara de pesca, a cor vermelha brilhando com a luz que passava pelas folhas das árvores.

- É uma vara de pesca. - A voz da Kelsey não estava muito animada.

- É, achei quando estava procurando meu sapato que eu tinha jogado pela janela

- Por que você jogaria seu sapado pela janela? - Perguntei

- Ora Greg, como eu iria saber se a aerodinâmica do sapato era realmente boa?- J.P. falou como se aquilo fosse óbvio.

Olhei para a vara de pesca, ela era meio velha e parecia que quebraria a qualquer momento, então notei que ela estava sem linha.

- Mas como você quer usar ela sem linha?

J.P. fez uma expressão como se só tivesse percebido esse problema agora, mas então notei que ele parecia ter esquecido algo. De repente o rosto dele se iluminou, como se tivesse lembrado agora de algo importante.

Ele ficou mechendo nos bolsos do short, como se procurasse algo.

- Eu tinha pego um pouco de linha da bolsa de custura da minha mãe. - J.P. procurava nos bolsos até tirar um carretel cheio de linha preta.

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Amarrar a linha na vara se provou bem complicado, ficamos um bom tempo tentando aquilo, mesmo com todos nos juntos aquilo deu trabalho, então conseguimos passar a linha por buracos que supomos que era onde deveriam passar e tá um nó para o linha não sair.

O LADO SOMBRIO DO RIACHOOnde histórias criam vida. Descubra agora