Ticci Toby - A Nova Proxy

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*Pov: S/n*

  Toda vez que Toby ia embora eu ficava um pouco para baixo, queria estar com ele mais vezes, afinal, não é todo mundo que realiza a proeza de namorar sua creepypasta favorita. Eu já sabia que ele era um assassino faz tempo... E com isso também algumas de suas missões demoravam um pouco mais do que normal. Dessa vez eu não estava conseguindo aguentar, já havia se passado 1 mês. Pior que a demora era quando ele voltava todo machucado... Mesmo que Toby não sentisse dor aquilo me deixava muito preocupada, queria poder ajuda-lo. 

  Tentando afastar esses pensamentos sobre isso agora, volto a me concentrar aos estudos. Minha vida as vezes pode ser muito chata. Esse último ano no ensino médio tomou muito de mim, eu não deveria me concentrar tanto em escola assim. 

  Volto minha atenção para o caderno posicionado em minha mesa, algo sobre substâncias orgânicas escrito no papel, biologia não é meu melhor mas também não é meu pior. Fico repetindo e acompanhando as palavras com minha caneta como se fosse fixar na minha mente do nada. O espesso do papel em contato com a tampa da caneta é o único pequeno barulho que se escuta, alguns murmúrios no fundo porém nada marcante. É estranhamente quieto que chega a ser desconfiante, tenho a leve sensação de que tem algo de errado. Quem sabe é só paranoia, mas não consigo parar de prestar atenção em tudo ao meu redor, o que é que seja que está no meu caderno não parece tão importante. 

  E como se eu tivesse previsto algo, um barulho alto vem da minha direita e a primeira coisa que eu faço é deixar tudo cair, esbarrei nos meus materiais e quase pulei para fora da cadeira. O barulho estava vindo do meu celular, meu despertador para regar as plantas, quase me senti estúpida por ter reagido assim. Alcanço o celular para desligar, e claro, me levanto para ir regar as plantas. No caminho tudo que consigo pensar é se já estava acostumada com esse horário todo dia que me fez desconfiar, estranho, não parecia que era isso. Depois de encher uma vasilha com água e depositar em algumas plantas, volto para a bagunça que fiz com o susto. Ao agachar para pegar o caderno eu escuto outro barulho. 

  Eu congelo, agora era definitivamente real. 

  Me recuso a levantar e encarar o batido alto na janela, dessa vez não. Parece que passou muito tempo mas eu sei que não, chego à conclusão de que eu não tenho como escapar. Fecho meus olhos e começo a me levantar lentamente, com medo de que qualquer movimento seja brusco. Abrindo meus olhos lentamente deixo meu caderno cair novamente, eu deveria ter gritado, ter alguma reação, eu não acreditava. Me assustei mais do que devia, e ver Toby agora batendo na janela era a ultima coisa que esperava. 

Toby: Eu fiquei feio assim?

  Ele diz brincando. Só aquilo arranca um dos meus melhores sorrisos. 

  Eu presto mais atenção nele, ele tinha um sorriso bobo na cara, e parecia olhar só para mim, por mais que longe por muito tempo ele não parecia ter mudado. Respondendo a pergunta, não você continua muito bem. 

S/n: Entra logo -respondo depois de alguns segundos, devolvendo um de seus sorrisos bobos.

  Ele entra e deixa a janela aberta, o ar que estrava era muito fresco, sentia uma sensação de paz.

S/n: Então, por que demorou tanto dessa vez?

Toby: Uh eu acabei tendo alguns problemas de família e...

S/n: Estava matando pessoas né? -o interrompi e logo em segui sinto o acastanhado me encarar com espanto.

Toby: C-como você sabe?

S/n: Eu não sou boba Toby. Quando criança adorava ler essas histórias de terror, conheço sua creepypasta

Toby: E você não tem medo de mim? Isso não te assusta, não te faz querer me largar e sair correndo?

S/n: Óbvio que não! Além do mais, quero ir com você... -senti minhas bochechas queimarem.

Toby: Como assim?

S/n: Eu quero te ajudar, nas missões, e no que mais precisar

Toby: Sério?? *fica de boca aberta*

S/n: Nunca falei tão sério em toda minha vida

  Por um momento era possível escutar até mesmo o mísero barulho a quilômetros de distância enquanto seu rosto espantado e seu olhar indecifrável sondava minha pessoa...

S/n: Toby?

  Logo em seguida como se tivesse levado um choque de realidade Toby deixa escapar uma lágrima e abre um grande sorriso, um que nunca havia visto antes. O garoto vem em minha direção entusiasmado e me erguem em seus braços.

  Enquanto vejo tudo girar gargalhamos como se estivéssemos prestes a morrer de tanto rir e então sinto meus pés tocando o chão novamente e após cruzar com seu olhar nossos lábios se encontram.

  Era isso!

Toby: Finalmente... agora poderemos ficar juntos

  Descemos as escadas juntos e ao chegar na porta damos as mão, abro a mesma com serenidade e vamos juntos caminhar. Sem ao menos olhar para trás para me despedir da minha casa ou dos meus pais que nem ao menos estavam ali sigo em frente com a cabeça erguida.

  Toby era meu novo lar e eu estaria com ele onde quer que ele fosse!


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