Desafio aceito

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As mãos delicadas de Marinette repousavam sobre os ombros de Adrien, que ainda a beijava com calma e delicadeza, segurando seu rosto e acariciando as bochechas que se tornaram rosadas por causa do aumento da circulação. Poucos foram os segundos até que tudo se tornasse pressa.

O beijo sereno ganhou força, tornando-se desesperado e quase sem espaço dentro do cubículo que era o carro. Marinette era a perdição de Adrien Agreste. Ele havia sonhado com este momento há anos, e agora ela estava bem à sua frente; não poderia perder uma oportunidade de tê-la.

Não havia espaço para oxigênio ali dentro, queria se acabar contra o banco de couro escuro. Seus hormônios estavam aflorados e a adrenalina, em especial, tomou conta do ritmo cardíaco em questão de segundos; não tinham tempo para pensar nas consequências.

— Adrien... — ela chamou baixinho entre o beijo. — Espera! — pediu sem fôlego e o viu confuso.

— O que foi? — perguntou duvidoso, não queria que ela desse com o pé atrás agora.

— A Emillie! — sussurrou e apontou para fora do carro. Adrien não pensou em nada, apenas jogou Marinette contra o assento do banco e ficou sobre ela, tentando esconder seus corpos.

— Minha mãe 'tá de sacanagem! — ele bufou irritado.

— Estamos no carro do seu pai! E se ela vier aqui? — Marinette o encarou nervosa.

Adrien chiou baixo e suspirou. Estava sobre a azulada com os braços um de cada lado da cabeça dela e a fitava pensativo; não sabia se deveria se preocupar com sua mãe, afinal, ela estava bêbada.

— Gosta de um desafio? — ele indagou com um sorriso. — Adrenalina faz bem ao coração.

— Como assim desa-FIO!? — Marinette quase gritou ao sentir umas das mãos dele descerem pela lateral do seu corpo, enquanto a outra ainda ficava de apoio. — Sua mãe vai ver a gente, Adrien! — afirmou medrosa, aceitando o beijo dele logo em seguida.

— Não vai... — respondeu ao puxar o lábio inferior dela e adentrar o short com a desta; a calcinha dela já mostrava os efeitos do momento.

— Sua m-mãe... — ela repetiu e fechou os olhos ao ser instigada, os dedos dele circulavam seu clitóris de maneira lenta, quase dolorosa.

— Se nós não falarmos nada, ela não acha a gente, Marin — Adrien murmurou com o rosto no pescoço dela, mordiscando de leve. — É um desafio fácil, não acha?

— N-não... — gemeu extasiada, segurando os fios dourados dele e fechou os olhos com força ao sentir os dedos dele ameaçarem a penetrá-la. — Eu não sei jogar isso! — concluiu.

— Quer que ela venha aqui? — Ele ergueu a cabeça e a encarou. — Quer? — disse baixo com os olhos fixos aos dela e a penetrou sem aviso, usando o anelar para entrar e sair de maneira lenta.

— Você me pega! — gemeu e em seguida arfou. Adrien ria malicioso por vê-la ceder aos seus encantos.

— Ainda me odeia? — perguntou, estocando-a mais fundo e mantendo o contato visual, estava adorando vê-la entregue.

— Talvez — respondeu manhosa.

— Mesmo? — Adrien indagou desacreditado e parou os movimentos, assim ficando de joelhos sobre o banco. — Não acredito. — Ele se esgueirou devagar até ela, levantando a blusa do pijama rosa até o pescoço.

— Talvez menos do que antes... — Marinette sussurrou e o ouviu rir.

— Continuo cético quanto a isso. — Colocou as mãos no cós do short dela e puxou para que tudo mais viesse junto.

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