Dia 2

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Foi terrível a ansiedade de não saber como estavas, o sufoco e o nó no peito mantinham se, as lágrimas continuavam a cair e a cair.

"Para de chorar, então e a esperança?!"

-Não tenhas esperança.

"Não quero ter. Estou a tentar segurar me para não cair ao fundo do poço."

- Vais lá parar mais cedo ou mais tarde.

"Não posso apaga-lo assim da minha vida"

"Ele está em todo o lado, as memórias são infinitas."

"Não quero voltar para lá se não for para estar com ele."

"Vou mandar mensagem."

-Não vais, não tens que te preocupar porque ele também não se preocupa.

"Mas ele também deve estar mal"

"Ele também não deve saber o que fazer."

Mandei mensagem.

"Tenho andado estes últimos dias a debater me se seria politicamente correto dizer alguma coisa, mas caguei, na verdade só quero saber se estás bem"

Ele respondeu.

Nessa noite não chorei, bebi, falamos e provavelmente levada pela anestesia do álcool não me toquei de que falar não significava nada.

-Vocês não vão voltar.

I Wish I Could Tell YouOnde histórias criam vida. Descubra agora