☯︎︎Cap 17☯︎︎

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Victoria acordou no dia seguinte e percebeu que Ginna não estava na cama, então seguiu escada abaixo encontrando Molly e Weasley mais nova na cozinha preparando o café da manhã juntas. A cacheada correu e abraçou as duas ao mesmo tempo, que se assustaram pois não ouviram ela chegando, mas se viraram e retribuíram o abraço.

— muito obrigada pelas cartas — disse Victoria, por fim, as duas ruivas soltaram um "oowwn" e se abraçaram novamente. Quando se soltaram elas terminaram de fazer o café da manhã juntas, pouco tempo depois os rapazes começaram a descer.

— bom dia — sussurrou George no ouvido de Victoria abraçando-a por trás quando eles estavam se sentando a mesa

— bom dia — sussurrou ela de volta, então se sentaram. O café a manhã se seguiu normalmente, todos rindo e brincando enquanto comiam. Após terem terminado, Artur e Molly tiraram as especiarias da mesa e os jovens se espalharam pela casa, Bill subiu para seu quarto para descansar um pouco mais, Ginna deitou no sofá e pegou o Profeta Diário para ler, e Ron e Fred se sentaram perto da lareira para testarem a nova invenção dos gêmeos. Victoria e George ficaram na janela observando a neve que caia do lado de fora.

— está gostando de ficar aqui comigo? — perguntou o ruivo abraçando a garota por trás e apoiando seu queixo na sua cabeça

— estou gostando de passar tempo aqui com todos vocês, convencido — respondeu ela apoiando suas mãos nos braços do rapaz que estavam ao seu redor.

— está bem, está bem, eu aceito dividir esse prêmio

Passaram um bom tempo assim, todos fazendo suas devidas atividades. Minutos antes de algo mudar tudo completamente.

— ei, de quem é aquela coruja? — ouviram a voz do Ron, todos se viraram para verem a ave se aproximando da janela, Artur abriu a janela e a coruja entrou e jogou uma carta na frente de Victoria. Todos olharam confusos enquanto a ave ia embora.

— é a coruja do meu avô. — sussurrou ela para o George, logo ouviram um grito da Gina que pulou do sofá.

— escutem isso!! — exclamou ela, enquanto o restante da família se juntava para ouvi-la, Victoria pegou a carta e se aproximou. — "Segundo fontes seguras, alguns bruxos declaram terem visto Você-Sabe-Quem caminhando pelos becos de Hogsmead. Ele usava uma capa para que não pudessem reconhece-lo. Visitantes da região dizem ter ouvido barulhos estranhos vindo da Casa Dos Gritos, porém ninguém se atreveu a entrar no local. 'Os barulhos pareciam ser de pessoas sendo torturadas, gritos de agonias.' Disse Madame Rosmerta, dona do Três Vassouras. O jardineiro que cuidava do Jardim da Casa não é visto a 3 dias. O Ministério já está a procura Daquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado, e aconselham os moradores ficarem dentro de suas casas o máximo que puderem até que ele seja encontrado e capturado[...]" — quando Ginna terminou de falar, todos ficaram observando um ao outro com os rostos chocados, Victoria respirava rapidamente com lágrimas chegando aos seus olhos. Ela pegou a carta e se afastou da família, voltando para a janela. Todos ficaram a olhando enquanto ela lia.

"Meus queridos netos,
Não queria estragar esse Natal tão importante para vocês, mas preciso que vocês voltem o mais rápido possível para sua casa, seus pais já estarão lá a suas esperas. Sinto muito por esse acontecimento em cima da hora. Voldemort voltou, não sabemos como, nem a quanto tempo, mas ele está de volta. E está a procura de vocês. Está de volta para poder roubar suas forças. Por isso, peço que voltem para que possamos mantê-los seguros novamente.
Sinto muito, mas é necessário! Estou enviando pó de flu pra vocês usarem e virem o mais rápido.
                        Ass: Albus Dumbledore"

Victoria chorava baixinho, ela encostou na parede e escorregou, enquanto tapava a boca com os olhos fechados e suas lágrimas escorriam por suas bochechas. A família ficou olhando para ela, preocupados, George então tomou a iniciativa e se sentou ao seu lado, passando um braço pelo seu ombro puxando-a para si.

— eu sinto muito, George. — disse Victoria e se levantou abruptamente e subiu escada em direção ao quarto, secando as lágrimas.

Ela trancou a porta quando entrou, respirou fundo e logo começou a reorganizar sua mala. Ela ainda chorava quando terminou. Ela tinha mudado de roupa, foi no banheiro e lavou o rosto. Ela ainda usava o colar que George lhe dera, ela escondeu ele por baixo da blusa de gola alta.

Ela pegou a carta colocou na bolsa de lado, pendurou ela ao seu lado, pegou o saquinho de pó de flú com uma mão e sua mala com a outra. Abriu a porta e desceu as escadas. Chegando ao andar de baixo, a família estavam todos sentados, em silêncio, mas George se encontrava de pé ao lado da lareira. Quando ouviram ela, todos olharam-na e se levantaram.

— eu sinto muito, por estragar o Natal de vocês — Victoria se esforçou para não chorar, se segurando ao máximo.

— oh querida, você não fez nada — disse Molly, com os olhos marejados. Victoria se aproximou e ficou de frente para a lareira. George estava ao seu lado, lhe observando, com os braços cruzados e os olhos preocupados.

— esse aqui é um portal né?! — perguntou Victoria, ainda de costas pra família.

— é sim. — concordou Artur — vai usá-lo?! — Victoria assentiu com a cabeça, secando algumas lágrimas que caíram. Então ela finalmente se virou para encarar a família.

— muito obrigada por tudo. Vocês são incríveis! Mas alguma preciso ir — disse ela, tentando se despedir o mais rápido que podia. Então ela abraçou rapidamente cada um. Molly e Ginna choraram, Fred tentou lhe dar um sorriso, que falhou um pouco. Após abraçar todos ela se aproximou de George que ainda estava no mesmo local.

— me escreve, tá?! — ele puxou ela pela mão e lhe abraçou, colocando seu rosto em seu pescoço.

— que sorte eu te encontrei, George, que sorte — Victoria aprofundou o abraço, quando afrouxou, o ruivo lhe beijou a bochecha e acariciou o local. Depois lhe deu um beijo demorado.

— eu te amo, minha cacheada — ela lhe deu mais um beijo e se afastaram.

— tchau Weasley's — disse Victoria, tentando soar um pouco brincalhona, todos sorriram para ela que retribuiu.

Então ela se virou para a lareira, pegou um pouco de pó de flú e guardou o saco na bolsa lateral, pegou a mala com a mão vazia e entrou na lareira (que estava apagada). Observou o mar de cabelos ruivos a sua frente e percebeu George se afastar para chorar, então ela disse as palavras antes de correr para seus braços e lhe abraçar novamente e ficar com ele para sempre. Mas ela sabia que não podia, porque isso faria ele ficar em total perigo.

— Mansão Salvatore's — disse antes das chamas azuis invadirem seu corpo, sua visão ficar embaçada e sentir sendo puxada para um outro lado

Que sorte te encontrei || George WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora