Victoria acordou com os raios de sol batendo em seu rosto. A Grifinoria se espreguiçou, se sentou na cama e olhou ao redor. George já havia ido embora, mas ela notou uma carta em cima da bancada ao lado de sua cama. E, percebeu logo de cara, ser a caligrafia do ruivo.
"Bom dia, minha princesa!
Não quis te acordar, você dormia tão tranquilamente e lindamente que perdi a coragem. Vou tentar te visitar hoje de noite novamente, se o movimento da loja estiver fraco. Deixo Fred e Ron trabalhando e venho aqui para te ver. Seu avô veio te ver de manhã, ele disse que avisaria á McGonnagal sua falta nas aulas, mas pediu que você fosse vê-lo logo após que acordasse.
É só isso, cacheadinha, até de noite.
Seu George <3"Victoria deixou a carta em cima da bancada novamente, tomou um banho rápido e seguiu em direção ao escritório de seu avô. A garota parou de frente aquela grande escultura de mármore e disse a senha, revelando a grande escada em espiral.
Ela bateu levemente na porta e entrou, espiando dentro da sala de Dumbledore.
— entre, minha querida, estava esperando por sua visita. — a voz doce, mas grave, de seu avô ecoou pela sala. Victoria entrou e fechou a porta atrás de si, e deparou com seu avô observando uns quadros logo ali.
— o senhor gostaria de falar comigo? — perguntou Victoria e se pôs ao lado do mais velho. Seu avô lhe deu um sorriso
— fico feliz que ele tenha lhe avisado sobre isso! Não vou negar, fiquei com medo dele esquecer — e piscou brincalhão para sua neta, fazendo-a rir um pouco. — mas, o que me deixa mais feliz, é saber que esse rapaz te faz muito feliz, minha neta — e segurou em sua mão cuidadosamente
— vô, eu preciso te contar uma coisa! — disse ela, disposta a contar para Dumbledore que moraria com George.
— não se preocupe, minha neta, se isso for o que você realmente quer, não lhe impedirei de viver seus sonhos — respondeu ele sinceramente. Victoria sentiu lágrimas chegando e logo abraçou seu avô.
— muito obrigada — disse ela, abafado, por conta do abraço. Dumbledore acariciou seus cabelos e sorriu gentilmente.
— mas não foi para isso que lhe chamei, querida — disse ele, afastando-a cuidadosamente e segurando seus ombros. — eu esperei o tempo certo para fazer isso, mas ainda acho que demorei demais
Dumbledore se afastou e seguiu em direção a escrivaninha, abrindo a gaveta e mexendo em alguns papéis, até pegar um pergaminho, não muito velho. Victoria observava seus movimentos, confusa. Ele se aproximou e entregou esse pergaminho para ela
Victoria segurou o pedaço de papel desconfiada, mas logo, um doce perfume que ela reconheceria de longe entrou por seu nariz. Ela observou a carta. A caligrafia perfeita de sua irmã logo na parte de fora
"Para Victoria, minha metade"
A Grifinoria sentiu seus olhos lacrimejarem. Ela olhou para seu avô, que sorria gentilmente. Victoria seguiu para uma poltrona e sentou-se ali, abriu a carta, cuidadosamente para não rasgá-la, e começou a ler.
"É, poisé....
Bem, se você está lendo isso é porque eu morri, então não preciso nem falar nada em relação a isso.
Na verdade, eu nem sei porquê eu tô escrevendo essa carta para vocês, mas eu senti no meu coração de fazer isso, então cá estou eu, antes de minha morte, escrevendo para vocês (porque claro, não daria para escrever quando eu estivesse morta, dãnm)
Faz uma semana que chegamos em Hogwarts.... Ainda parece um sonho. Mas isso não vem ao caso, o fato aqui é a minha ida e não volta.
Eu morri, "voltei" e morri novamente. Sempre soube que seria a primeira de nós a ir embora pra sempre. (Mesmo não querendo que aconteça logo, amém)
Mas, Victoria, minha gêmea não idêntica. Minha outra metade. Sei como você deve ter chorado com minha morte, porque você se paga de durona mas tem um coração mole aí dentro.
E sei que eu escrever essa carta e dar para você logo após o ocorrido, talvez não seja a melhor forma de superar, perdão. Só queria me despedir de você.
Sempre foi Você e eu; Eu e Você.... Victoria & Alice; Alice & Victoria. E eu não conseguiria ver minha vida sem minha gêmea do meu lado, para eu poder dar bronca e zoar 24/7. (Eu juro que é porque eu te amo) Mas, você vai ter que passar por isso. Eu realmente não queria estar na sua pele agora.
Independente de qualquer coisa, eu preciso que você e os meninos sejam forte. Por mim e por nossos pais. E sei que, se você precisar, você tem o George... esse cara que é doido por você. Completamente apaixonado e que rodaria o mundo a pé se precisasse, só por você.
Então, eu só que você seja feliz. Mas não. Não somente, feliz, mas FELIZ EM DOBRO, por mim. Não deixe que isso acabe com você, nem com seu relacionamento com o George, nem com seu vínculo familiar com a nossa família.
Eu sempre estarei com você, sabe disso não sabe?! No seu coração......
E naquela pulseira de borrachinha roxa e azul que fizemos quando tínhamos 8 anos. Hahaha
No fim, isso não é um adeus, mas sim um Até Logo.
Te amo maninha, e viva em em dobro, por mim <3"Victoria secou sua bochecha, devido as lágrimas que caíram, e sorriu ao lembrar de sua irmã. Ela dobrou novamente a carta e abraçou seu avô em despedida, seguindo para seu quarto novamente, onde guardaria esse novo "presente" junto com as outras coisas da irmã.
A Grifinoria decidiu não assistir as aulas e passou o dia no seu quarto, fazendo as última atividades pendentes antes das férias. Desceu para o Salão Principal, onde jantou com Hermione e Ginna, e logo subiu novamente para o próprio quarto onde começou a se preparar para dormir.
Victoria tomou um banho, colocou seu pijama, e deitou na cama, na esperança do ruivo aparecer como ele tinha dito que tentaria fazer. Mas nessa espera, a garota com muito sono, acabou cochilando.
Acabou acordando com um barulho de alguém caindo no chão. Ela acordou com o susto e sentou na cama, encontrando George caído no chão.
— George? — perguntou ela, confusa e sonolenta.
— oi minha princesa, não foi minha intenção te acordar, mas acabei tropeçando nesse tapete. — respondeu ele com um sorriso engraçado no rosto, Victoria começou a rir — ria mesmo, pode rir, eu sou um desastre.
— só um pouquinho — brincou ela fazendo um sinal de "pouco" com as mãos. George olhou para ela, incrédulo, pegou uma almofada e jogou nela.
A garota abriu a boca, surpresa, mas logo entrou na brincadeira, começando assim, uma guerra de travesseiro.
Ambos terminaram gargalhando deitados no chão do quarto. Cansados e com penas dos travesseiros por todo lado. George pegou na mão de Victoria e ela olhou para ele, ainda sorrindo. O ruivo acariciou a mão dela
— eu te amo — disse ele, com seriedade. O sorriso da garota se desmanchou quando ela realmente percebeu o que ele disse. George deu um sorriso caloroso e se pôs em cima de Victoria — eu te amo, amo, amo, amo — continuou ele dizendo e a Grifinoria sorriu e colocou os braços ao redor do pescoço do mais velho.
— eu também te amo, cenourinha — respondeu ela, e George sorriu mais alargamente e beijou a Cacheada apaixonadamente. Um beijo cheio de amor, admiração, paixão e calor.
— eu esperei muito tempo para dizer isso — disse ele após o beijo. O casal se levantou, bateram as penas das roupas e George elevou a morena no colo, estilo noiva, fazendo ela soltar um gritinho de surpresa
O ruivo deitou ela cuidadosamente na cama, cobriu ela, o sapato e a camisa, apagou o abajur, deitou ao lado dela, puxou-a pela cintura, abraçando-a, fazendo ele ser a concha maior e assim, eles adormeceram juntos.
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Que sorte te encontrei || George Weasley
FanficE se Lorde Voldemort em um universo paralelo, não quisesse se vingar do Menino que Sobreviveu? E se ele estivesse atrás dos 4 jovens mais poderosos do mundo bruxo, para matá-los e roubar essa força para si?! Os Salvatore's são uma família de Sangue...