Love Letter · Jung Jinsoul + Kim Jungeun💌

💌48💌

Enquanto lia a carta, Jinsoul estava chorando.

Ela chorava por ver o quanto Jungeun sofreu e chorava por saber que Jungeun tinha sentimentos por si também.

—Eu sinto muito por tudo. —Jinsoul disse ao terminar a carta e abraçou a amiga. —Eu vou te ajudar a sair disso, ok?

—Sim. —Jungeun respondeu chorando.

As duas continuaram a chorar por um tempo, depois Jinsoul foi tomar banho e se arrumar para irem ao cinema.

—Eu estou feliz de sair com você. —Jinsoul sorriu ao ver que estava andando de mãos dadas com Jungeun.

—Isso é um encontro? —Jungeun perguntou.

—Pode ser. —Jinsoul sorriu. —Depois eu vou te levar em um café cheio de doces e a gente vai se beijar.—Ela riu.

—A gente não pode se beijar agora? —Jungeun fez um biquinho.

—A gente pode fazer tudo que você quiser. —Jinsoul sorriu e as duas pararam onde estavam.

Jinsoul se aproximou da outra e colocou suas mãos no rosto dela, puxando devagar para frente e encostando seus lábios. Jungeun colocou suas mãos na cintura da outra e fechou seus olhos, aproveitando o momento.

Foi um beijo rápido e sem pressa, elas teriam todo o tempo do mundo para se beijarem.

💌

—Não acredito que você escolheu o filme do Haikyuu pra gente assistir. —Jungeun praticamente gritou dentro do cinema.

—É o nosso anime. —Ela deu de ombros. —Nada mais justo do que nosso primeiro filme do cinema ser esse.

As duas assistiram ao filme comendo pipoca e chocolates, sempre se olhando e sorrindo.

Após o filme, elas foram a um café e comeram bolo de morango.

Antes de deixar Jungeun em casa, Jinsoul a levou no parque e as duras passaram um tempo se beijando.

—Eu estou muito feliz. —Jungeun sorriu. —Obrigada por hoje.

—Você não quer mesmo que eu te leve até sua casa? —Jinsoul perguntou.

—Vai ser melhor se você não aparecer. —Jungeun sorriu.

Elas se beijaram uma última vez e Jungeun foi para sua casa.

Antes de entrar, ela respirou fundo se preparando para os problemas que os pais encontrariam.

—Aonde você estava? —A mãe perguntou assim que Jungeun entrou.

—No cinema. —Ela respondeu sem olhar para os pais.

—O que você fez com o aplicativo que colocamos em seu celular?

—Tirei. —A filha deu de ombros. —Vocês não podem invadir minha privacidade.

—Nós somos seus pais. —O pai da menina se pronunciou. —Nós podemos tudo.

—Não vocês não podem.

—Mas você pode mentir para nós e beijar uma menina no meio da rua? —A mãe gritou.

Jungeun parou onde estava. Eles estavam a seguindo?

—Isso é nojento. —O pai cuspiu nela. —Você é nojenta.

—Você não pode cuspir em mim! —Jungeun gritou com raiva.

Isso era ridículo.

—Levanta sua blusa. —A mãe mandou e Jungeun negou. —LEVANTA A SUA BLUSA. —Ela gritou e foi para cima da filha, levantando sua blusa na parte da barriga.

O pai veio por trás e a segurou com força, enquanto a mãe batia na filha com um cinto.

Jungeun chorava e gritava. Sua pele estava roxa e doía muito.

—Isso é para você aprender a não nos desafiar. —A mãe disse quando terminou de bater em Jungeun.

—Eu vou denunciar vocês. —Jungeun gritou.

—Vá para o seu quarto. —O pai mandou. —Vai ficar sem comer e sem celular.

Jungeun subiu lentamente até seu quarto. Ela estava decidida a acabar com tudo aquilo, mas por que ela não conseguia?

Ela se deitou em sua cama e chorou de dor até pensar em uma coisa que poderia ser a solução de tudo.

A Kim lavou o rosto, trocou de roupa e pegou uma caneta e uma folha de papel. 

Devagar, ela abriu a janela e cuidadosamente pulou na grama do jardim. Ela sentiu seus machucados doerem e teve que pular a cerca do quintal rapidamente, antes que seus pais a vissem.

Jungeun correu o mais rápido que conseguiu. Ela tinha que fugir de seus pais, não tinha outra opção.