Capítulo 15

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Eu:--- Está chorando?
Katsuki:--- Tsk, é que... Eu odeio ver você assim.

Seguro o seu rosto e me aproximo devagar colando nossos lábios selando um beijo doce e carinhoso, um beijo que tirou toda a minha preocupação.

O beijo doce fica salgado por conta das lágrimas mais mesmo assim foi um beijo cheio de amor. Katsuki acaricia meus lábios e logo em seguida limpa as minhas lágrimas.

Eu:--- Meu herói...
Katsuki:--- Ainda não te salvei.
Eu:--- O que pensa que vai fazer?
Katsuki:--- Ainda não sei, mais eu vou te tirar dessa.

Só espero que ele não faça alguma besteira, não quero que ele se machuque. Sinto sede novamente e pego mais uma das muitas garrafas d'água que eles trouxeram para mim.

Coloco minha blusa novamente e me deito ao lado dele.

Eu:--- É melhor você ir.
Katsuki:--- Não posso ficar mais um pouco? --- Ele diz me abraçando.
Eu:--- Se Yuki te ver aqui...
Katsuki:--- Quero mais é que ele se foda --- Ele me beija mais uma vez segurando o meu quadril cuidadosamente para não machucar, lhe envolvo em um abraço quente beijando seus lábios novamente.
Eu:--- Eu queria dormir assim com você todos os dias.
Katsuki:--- É mais eu não posso ficar abraçado com você por muito tempo.

Isso é um saco, a única coisa que pode atrapalhar a gente é o lance da sua individualidade --- e o Yuki --- Eu queria poder resolver isso, só não sei como.

Bom, eu posso recriar qualquer coisa existente e quase impossível de ser feito, como o meu copo especial que eu não vejo à um bom tempo. Ele produz água infinita na temperatura que eu quero. Talvez eu poderia fazer um ítem para controlar essa sua individualidade.

Katsuki:--- Sua individualidade... Ela...
Eu:--- Eu não sei.
Katsuki:--- Quer testar?

Me concentro em fazer um mini tubarão que começa a flutuar pelo quarto nadando como se estivesse dentro d'água.

Katsuki:--- Ainda não entendi a sua individualidade.
Eu:--- Eu posso transformar qualquer líquido em qualquer coisa.
Katsuki:--- Qualquer coisa?
Eu:--- Sim. Mais minha imunidade é muito baixa, tenho que estar hidratada o tempo todo e quanto mais a água for quente, mais rápido "faz efeito".
Katsuki:--- Acho que deu para entender.
Eu:--- Mais, se eu ficar muito tempo em um lugar quente ou em um lugar muito gelado, eu acabo ficando ressecada.

Katsuki me observa atentamente me olhando com um sorriso encantador.

Eu:--- O que foi?
Katsuki:--- Eu te amo idiota --- Um sorriso bobo surge em meu rosto e puxo o loiro para um beijo rápido.
Eu:--- Eu também te amo Bak.
Katsuki:--- Não vou deixar mais nada acontecer com você.

Espero que sim... Não quero passar por tudo aquilo de novo.

A porta do meu quarto se abre e entro em pânico quando vejo Yuki me observar de longe.

Yuki:--- Eu sabia que estava tramando alguma coisa.
Katsuki:--- É ela estava, parece que ela se cansou de você.
Yuki:--- O que está fazendo aqui?
Katsuki:--- Vim visitar a minha namorada --- Katsuki me puxa para um beijo longo e doce --- Por quê? Não posso?
Yuki:--- Fica longe dela.
Katsuki:--- Eu acho que não --- Ele diz me abraçando por trás segurando o meu quadril gentilmente.
Yuki:--- É melhor você largar ela ou--
Katsuki:--- Ou o que? Vai me matar? --- Yuki me observa com um olhar frio como se estivesse me passando uma mensagem.
Yuki:--- Pode ter certeza que sim.
Katsuki:--- Tenta a sorte.
Yuki:--- Larga ela.
Katsuki:--- Não. Vai me obrigar?

O professor Aizawa aparece na frente da porta do meu quarto e se assusta ao me ver toda enfaixada.

Aizawa:--- Os dois, saiam daqui.

Os meninos obedecem e fico mais tranquila em saber que Yuki não vai me incomodar por enquanto.

Aizawa:--- O que aconteceu com você? --- Ele pergunta preocupado.
Eu:--- Não foi nada.
Aizawa:--- Tem certeza? Você não parece bem.
Eu:--- Eu estou bem, não precisa se preocupar. Eu só estava um pouco desidratada e acabou que minha pele acabou ficando em carne viva.
Aizawa:--- Se precisar de alguma coisa me chama.
Eu:--- Pode deixar.

O professor Aizawa sai do meu quarto e me deita na cama para tentar descansar um pouco.

S/n KirishimaOnde histórias criam vida. Descubra agora