Capítulo 12--- 2t

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†Pov Bakugou†

Saio de casa indo para a casa da minha mãe sem saber o que fazer. Eu não acredito que isso está acontecendo, o que eu vou fazer agora?

Mãe:--- O que tá fazendo aqui uma hora dessas?
Eu:--- S/n tá grávida.
Mãe:--- O que?!

Ela diz me puxando para dentro de casa me olhando séria cruzando os braços.

Mãe:--- E o que merda você está fazendo aqui?
Eu:--- Eu não sabia o que fazer.
Mãe:--- O que disse para ela? --- Ela pergunta irritada.
Eu:--- Nada, eu não consegui falar nada. Eu nem sei o que eu vou fazer agora.
Mãe:--- Você vai assumir o seu filho, não está óbvio?

Fecho os meus olhos passando a mão pelo meu rosto me escondendo envergonhado.

Mãe:--- Não está pensando em abandonar ela, está? --- Ela diz em um tom mais raivoso que antes --- Katsuki, se estiver pensando nisso eu juro que vou te matar.
Eu:--- O que?
Mãe:--- Se ela resolver ficar com a criança e você abandonar eles, eu juro que te mato idiota. Se não que isso tivesse acontecido era só ter se prevenir, agora se estiver pensando em abandonar ela justo agora que é o momento que ela mais precisa de você, eu não vou mais te considerar como filho.
Eu:--- Eu não vou abandonar ela, acha mesmo que eu sou esse tipo de pessoa?
Mãe:--- Você acabou de fugir de lá, não foi? É claro que eu acho que você vai fazer isso.

Ela diz preparando uma água com açúcar para ela.

Mãe:--- Ela ficou bastante triste quando vocês tiveram aquela conversa estúpida.
Eu:--- Ela te contou?
Mãe:--- Sim. Dois dias antes ela estava vendo algumas fotos na internet dessas famosas que postam fotos com os seus filhos, ela ficou tão feliz e seus olhos brilharam quando ela viu um bebê.
Eu:--- Eu não---
Mãe:--- Você é um idiota Katsuki --- Ela diz me impedindo de falar.
Eu:--- Eu não sabia disso ok?! O meu medo era que isso acontecesse e aconteceu.
Mãe:--- Sabe que ela pode abortar a criança não é?
Eu:--- O que? --- Pergunto preocupado.
Mãe:--- Ela acha que você vai abandonar ela, e provavelmente s/n vai ter mais um trauma em sua vida, porquê eu sei que essa não é uma decisão fácil de se fazer.

Uma lágrima escorre pelo seu rosto e engulo seco saindo da casa da minha mãe o mais rápido possível voltando para casa preocupado com ela. Eu realmente sou um idiota por ter saído daquele jeito de casa sem falar nada, parecia que eu estava abominando a criança.

Entro em casa e minha preocupação aumenta quando vejo que tudo está quieto até de mais, vou até o quarto e não encontro ela, ando por toda a casa procurando S/n em todo lugar mais não a encontro em lugar nenhum.

Tento ligar para ela mais o seu celular está carregando em uma mesinha ao lado da cama. Me sento na cama colocando o travesseiro contra meu rosto abafando o meu grito.

Escuto abrir a porta da frente e vou correndo ver quem é. Vejo S/n me olhando tristonha com alguns papéis na mão e vou até ela para abraça-la pedindo desculpas pelo o que eu fiz há alguns minutos atrás. Ela retribui o abraço chorando e pego a pequena no colo entrelaçando suas pernas nas minhas costas.

Eu:--- Eu sou um idiota, me desculpa por ter saído assim sem falar nada --- Ela fica calada por um longo tempo sem me responder --- Me perdoa?

Ela faz que sim com a cabeça descendo do meu colo logo em seguida.

Eu:--- A onde você estava? Eu fiquei preocupado.
S/n:--- Eu fui no hospital --- Meu coração acelera e fico desesperado por um momento --- Não confio em testes de farmácia, fiz um de sangue que também deu positivo.

Ela joga os papéis em cima da mesa indo para o quarto com a cabeça baixa, vou atrás dela e me deito ao seu lado na cama.

Eu:--- O que vai fazer? --- Pergunto com medo da resposta.
S/n:--- ... Eu não sei... --- Ela responde sem olhar nos meus olhos. 
Eu:--- Me desculpa por agir daquele jeito, eu não sabia o que fazer, eu fiquei nervoso e acabei fugindo.
S/n:--- Está tudo bem... --- ela diz se virando para o outro lado.

Me deito na sua frente segurando o seu rosto puxando a pequena para um beijo rápido mais carinhoso.

Eu:--- Eu prometo cuidar de vocês até o final da minha vida --- Digo abraçando a pequena acariciando a sua barriga.
S/n:--- Mesmo? --- Ela pergunta segurando o choro.
Eu:--- Mais é claro. Eu nunca vou abandonar os meus bens mais preciosos.

S/n em pouco tempo pega no sono  e fico observando ela dormir por um tempo pensando em tudo que vai acontecer com a gente daqui para frente.

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S/n KirishimaOnde histórias criam vida. Descubra agora