três

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amelia's point of view passado

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amelia's point of view
passado

Mais dias se passaram, confesso, eu não estava lembrando da existência daquele garoto, não éramos do mesmo círculo social então era meio difícil vê-lo em algum lugar.

Exceto em um dia.

Do lado de fora, o sol refletiu em um tom laranja, resultando em um brilho que chamou minha atenção. E lá estava ele, caminhando na avenida meio sem rumo, depois de semanas sem que eu sequer visse seu rosto.

E lá de fora, sem máscara, eu conseguia reparar em todos os seus detalhes. Ele era bonito mas ainda tinha alguma coisa a mais, ele parecia triste. E eu não podia negar que olhava o Twitter dele algumas vezes, as mensagens eram totalmente melancólicas e eu conseguia sentir que algo não estava bem.

Mas ainda não éramos amigose, eu não podia falar nada. Não passávamos de cumprimentos quando ele aparecia na farmácia e eu não. e esquecia, ele reparou quando troquei a cor de uma pequena mecha do meu cabelo. Era loucura, eu não sabia quanta coisa podia mudar em questão de semanas.

Mais alguns dias, ele finalmente havia voltado. Seus olhos me procuravam e eu gentilmente caminhei até lá, alguma coisa estava diferente, ele parecia completamente desgastado.

— Olá.

— Tudo bem? Posso ajudar?

— Eu usei aquela tinta mas acho que não deu muito certo, ficou bem laranja — Ele deu uma risadinha, passando a mão no cabelo. — Eu queria cobrir, você me indica algum preto?

— Sinceramente eu não te indico o preto! É uma cor forte, quando você coloca, ela fica extremamente difícil pra tirar, vai atrapalhar se você queiser mudar depois. - Expliquei, ele parecia concentrado em tudo o que eu dizia.
— Mas eu te indico um castanho escuro, algumas marcas trabalham com um tom mais escuro, quase um preto.

Ele apenas concordou, enquanto eu procurava por alguma marca que ele aprovasse.
Não demorou muito para que eu alcançasse uma caixinha, quase derrubando todas as outras que estavam próximas.

— Assim não dá, vou acabar ficando sem salário. — Brinquei, colocando tudo no lugar outra vez.

Ele deu uma risadinha baixa, não habia achado graça, ou simplesmente não estava bem.

— Obrigado.

— De nada.

E mais uma vez ele estava indo embora, me dizendo poucas palavras. Mas o meu coração continuava acelerando, o que era aquilo?

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