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Noah'pov

Já se passaram dois anos, achamos Dylan e ele está de refém até hoje, o cara é forte, a gente já perguntou o que ele fez com saby mas a única coisa que ele sabe fazer é rir, sinto que ela está viva mas não achei nada dela.

- Vou perguntar mais uma vez, o que você fez com a saby?- Pergunto segurando seu maxilar com força.- Você realmente matou ela?

- Sabe urrea, eu posso ser o cara mais filha da puta desse mundo mas eu jamais mataria sabina, bati nela confesso mas ela é o amor da minha vida ainda.- Ele diz e lhe dou um soco.

Então quer dizer que ela está viva esse tempo todo? Só de saber que fiquei o maior tempo da minha vida procurando ela ou achando que era ela que estava morta, eu preciso achar ela.

Sabina Hidalgo

Ai gente calma eu estou viva, ganhei meu pequeno Miguel, na verdade eu nunca imaginei a forma que ia anhar ele.

Eu já estava de nove meses, Miguel ainda tinha mais dois dias para ficar dentro de mim, mas esse danadinho quis sair antes da hora.

Eu estava parada olhando pela janela a chuva grossa que caía, estava tudo alagado por aqui, maldita hora que ele foi morar no fundo do Vale de Los Angeles, eu sabia que ninguém ia me achar aqui.

Levo um susto quando começa a trovejar.

- Sai da janela sua maluca, se você quer morrer se joga na frente do carro que é mais facil.- Diz Bailey sentado no sofá.

- Cuida da sua vida Baleia.- Digo nervosa.

Os meus hormônios nessa gravidez foi tenso, ou eu chorava ou surtava com Bailey, minhas consultas ficavam no hospital central de Los Angeles, eu achei super arriscado mas Bailey confirmou para mim que não seria e não foi. Sinto uma dor forte na barriga.

- O que foi?- Ele pergunta.

- Nada não, acho que foi só uma dorzinha.- Digo.

- Qualquer dorzinha é um sinal.

Me sento no sofá e respiro fundo até que sinto o sofá ficar molhado, puta que pariu, não, agora não, nem pensar.

- O que foi?- May pergunta.

- A bolsa estourou.- Digo.- Vamos pro hospital agora Bailey.- Digo já nervosa por conta da dor.

- Não podemos saby, olha o dilúvio que está caindo lá fora, está tudo alagado.- Ele diz.- Vamos ter que fazer aqui.

- O que? Não mesmo, não quero.- Digo respirando fundo.

- saby eu sou médico eu sei fazer isso.- Realmente, Bailey é formado nisso mas eu estou com medo, medo de perder meu Miguel.

Minha dor estava insuportável, dói tanto mais tanto que eu nem sabia que existia uma dor dessas, arrependimentos de ter engravidado veio a tona, minhas contrações estavam vindo em intervalo de cinco minutos, e a dor? só jesus na causa, não dá. Bailey está fazendo massagens nas minhas costas enquanto vem.

Agora minhas contrações então no intervalo de 1 minuto.

- saby, você vai ter que fazer força agora.- Diz Bailey no meio das minhas penas.

- Tô com medo Bailey e se der errado?

- A doutora disse que ele está saudável não é?- Assinto.- Então pode ficar tranquila amanhã iremos no hospital.

Comecei a fazer força, logo escutei um chorinho, meu coração se encheu de alegria ao ouvir aquilo.

Pois é galera eu tive meu filho em casa e na minha cama e foi meu irmão que fez o parto, emocionante. Atualmente eu estou com 20 anos e Miguel com três, tá uma peste meu deus, é a cara de noah, eu só dei a barriga mesmo.

- Mamãe.- Saio do transe quando Miguel pula em cima de mim deitando sua cabeça em meu peito.

- Oi meu amor.

- Cadê meu papai?- Essa história de novo.

- Meu filho o que a mãe já te disse?- Pergunto, toda vez que ele vem com essas eu mando ele falar o que ensinei

- Que ele foi comprar cigarro mas não voltou.- Ensinei direitinho, é melhor do que falar que o pai não ta nem aí pra ele né.

- Ensinei direitinho, agora já pro banho que vou te levar pra escolinha.

- Ah não mamãe.- Cruza os braços.- Eu não quero ir.

- Quer saber, vou te colocar no orfanato pra morar junto com a madre Teresa.- Digo e logo vejo seus olhinhos se enchendo de água.

- Não mamãe, po favor, não me coloca lá.- Começa a chorar me abraçando.- A madre Teleza não.

Eu me divertia demais colocando medo nele, era engraçado ver ele ter medo da Madre que mora no orfanato que eu trabalho como professora a  alguns dias.

- Então vai pro banho pestinha.- Ele saí correndo em direção ao banheiro, tive que ir atrás esqueci que ele não alcança o registro.

Visto um moletom de dinossauro nele e coloquei seu tênis, meu filho é a coisa mais linda que aconteceu na minha vida toda, tirando a fato dele ter os mesmo olhos que Noah,está tudo bem.

- Meu filho vem tomar café agora.- Ô chamo e logo ele senta na cadeira e começa a comer suas panquecas.

Troco minha roupa colocando um vestido que eu estou usando quase todo vez, daqui a pouco o povo vai me dá roupa achando que eu só tenho essa.

- De novo esse vestido mamãe?- Pergunta olhando pra mim.- As pessoas vão acha que só tem esse.- Gargalho

- Eu sei meu amor, mas eu estou linda né?- Dou uma rodadinha.

- Maravilosa.- As vezes eu aperto tanto a bochecha desse garoto que ele até fica bravo comigo.

- Agora vamos.- Pego sua mão e logo o coloco na cadeirinha.

grávida de um mafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora