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Aproveitem a leitura! 📖 💖

Bônus Melissa


Saber que Matheus está de volta é algo que me faz ter medo. Não sei de quê, mas sinto que algo vai mudar. Já fiquei com ele quando tinha 14 anos e ele 22. Estávamos na festa balada de
Alice, eu estava ficando com um menino lá, e do nada ele me puxou, me tirou da festa, me jogou no carro e me beijou. Não sou de negar fogo, correspondi, né? Mas depois ele fingia que nem me conhecia. Fiquei muito triste. Às vezes, nos trombávamos na casa de Alice, e ele nem olhava na minha cara.

Eu não esperava relacionamento dele, ao menos respeito, né? Sei lá.

Agora estou em frente ao espelho, vendo o quanto gostosa sou, e... Aff, queria um namorado. Pensamento doido é esse, Melissa? Que porra de namoro?

Aproveita a vida, mulher, olha que gostosa! – falo comigo mesma, me olhando pronta em frente ao espelho. – Espero nunca encontrar Matheus... Não sei o que farei. – suspiro.

Débora: Filha? – Mamãe bate na porta e entra. – Vitor já chegou, meu amor. Tá linda, viu. – falou, me analisando.

Melissa: Obrigada, mamãe. Já vou indo, qualquer coisa liga pra
mim. – falei pegando minha bolsa.

Débora: Tome cuidado, meu amor. Qualquer coisa, liga pra mim que vou correndo te buscar. Cuidado com as bebidas e fique longe de problemas. Mamãe te ama, bebê. – falou me abraçando.

Melissa: Pode deixar. Irei tomar cuidado e lhe amo muitão. Beijos. – Saí de casa e fui ao encontro de Vitor no carro.

Mamãe é advogada e só moramos eu e ela. Meu pai é um caso à parte
que não gosto de lembrar.

Melissa: Oi, amor. – Falo com Vitor, que estava encostado no carro.

Vitor: Viada, tu tá muito gostosa. Se eu não gostasse da mesma fruta que tu, te pegaria fácil, fácil, viu. – Gargalhei com essa fala.
– Porra de mulher.

Melissa: Você também, meu amor. É um puta homem gostoso,
viu, delícia. Te pegaria. – E assim gargalhamos. – Vamos logo,
quero festa. – falo com um sorrisinho malicioso.

Vitor: Só vamos, bebê. – falou batendo palmas.

••••

Já estamos na balada, estamos com uns gostosinhos quando chegam Matheus, Henrique e Caio. Perdi até o fôlego ao
vê-lo.

Ali, tão pertinho de mim, lindo pra porra, aquelas tatuagens...

Poxa, chorei e não disse por onde. Até que Caio e Henrique puxaram Alice e Vitor, e, quando ele ia me puxar, eu simplesmente soltei.

Melissa: Oxi, vou sair de perto de ninguém, não, menino. Toma no cu, narm. Bora, gatinho. – Saí dali puxando Caleb, o menino que conheci. Sai
enfurecida e só escutei ele me chamando com raiva.

O menino vai embora e, do nada, chega querendo mandar em mim? Me poupe, né? Odeio que queiram mandar em mim. É a pior coisa.

Meu Tio PossessivoOnde histórias criam vida. Descubra agora