-Droga!-Falo ao perceber que estou perdida.
-Isso não é bom.
Fazia uma hora que estava andando pela floresta, talvez não fosse uma boa ideia, estava muito escuro, e todas as árvores parecem iguais, eu não sabia pra onde ir.
Peguei meu celular em uma tentativa falha de ter sinal.
Talvez fosse o modo que o vento parecia susurar em meus ouvidos, ou o jeito em que a cada passo parecia que alguem me seguia, mas o medo começou a surgir.
-Emily!
Escuto alguem gritar meu nome.
-Tem alguem ai?-Pergunto.
Não obtive resposta, mas por esse motivo eu comecei a correr, não sabia pra onde, mais que fosse o mais longe possível.
Quando minhas pernas cederam e não conseguiam mais continuar eu parei, mas algo me chamou atenção, eu estava no mesmo lugar, eu nunca sai de perto, começo a gritar, mas não havia ninguém ali, ou havia.
Escuro alguém correr atrás de mim e quando olho vejo o que se parece uma garotinha, começo a caminhar para trás devagar, a garota pareceu sorrir então veio com tudo em cima de mim, a joguei para o lado e continuei a correr.
Então depois de correr horas olho para o céu, não via o sol, apenas a escuridão, e um pouco a frente havia algo que eu nunca tinha visto, um espantalho, não havia olhos, apenas uma boca costurada, carregava um marchado numa mão e uma rosa na outra.
-Emily?
Olho para trás vendo Matheus com uma cesta com potes cheios de uma substância vermelha.
-o que faz aqui?-Ele pergunta.
-Eu me perdi.
O garoto olhou para trás e depois para o espantalho.
-Precisa sair daqui.-Ele fala com medo nos olhos.
Ele pareceu gesticular algo, mas de repente apareceu um homem atrás dele, no momento em que o homem colocou a mão sobre o ombro do menino o mesmo fechou os olhos e respirou fundo.
-Emily!-O homem fala sorrindo.
Ele era alto, diria que tinha 44 anos, seus cabelos eram negros tanto quanto is olhos, o homem usava um terno azul escuro, ele também usava um anel.
-Filho porque você não mostra o caminho para a casa dela?-Ele fala sorrindo gentilmente.
Matheus colocou a cesta no chão e saiu andando, seu pai olhou pra mim e apontou o filho com o dedo, como se fosse pra mim o seguir.
-Você sabe se meter em encrenca.- Matheus fala quando nos afastavamos de seu pai.
-O que era aquela coisa que você estava segurando?-Pergunto
-Olha, não é pessoal. Não fica perto da minha família.-Ele fala- Principalmente minha irmã.-Ele diz olhando pra mim.
-Se você me explicar tudo isso eu nunca mais falo com ela, mas pra ela dizer que eu não poderia voltar pra casa significa algo.
-Somos médiuns. Vemos e ouvimos coisas que pessoas normais não vêem.
Aquele é o nosso Deus.-Ele folhando para trás.- Esse ano Nathalie tinha que escolher o sacrifício, Emily, é você e a sua família.- Ele fala.
Talvez por medo eu comecei a correr, queria ficar longe dele, por algum motivo eu cheguei em casa, cansada e assustada entrei, para tentar alertar meus pais sobre o que realmente era essa cidade.
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Fenômenos Paranormais
HorrorUma pequena cidade com grandes segredos Uma casa com varias mortes e uma canção de ninar. Mas para que se preocupar nosso destinos já está escrito. Nessa 2° temporada apresento-lhes: Fenômenos Paranormais a música infernal