Nathalie on
-Nath você está bem?
Emily me perguntou.
Minhas pernas bambas olharam o que estava atrás dela, não humano, mais algo que levou o dedo a boca e fez "xiiii", não conseguia falar, seus olhos vermelhos sobre a garota me deixavam aflita.
Sendo culpa minha apenas disse " Não posso falar com você " e me distâncio.
Emily não fazia ideia que o mal já estava preso nela, eu não era meu irmão, não poderia escolher alguém e mata-lo num sabá*
Eu iria ajuda-la, mas antes teria que tirar o que já a estava prejudicando.
*
-Nathalie, sua mãe usou todo o sangue?-A enfermeira pergunta surpresa.
-Ela só pediu um pouco, para meus ferimentos.- Falo.
A mulher me encarou, um sorriso abriu em seus lábios, ela se direciona para uma pequena porta de ferro e tira de lá um pequeno pote com o sangue do último sacrifício.
-Se usar muito, teremos que adiar a morte dos Imundos, e "Ele",não vai gostar nada.- A mulher fala.
Começo a andar em direção a floresta, ou melhor a minha casa, lá eu saberia por onde começar.
Emily on
Devido a complicações na escola todos os alunos foram suspensos, eu não queria ir pra casa, infrentar tudo aquilo por mais horas, então apenas decidi andar pela cidade.
Perto de uma sorveteria vejo Matheus a acariciar um gato, seus olhos verdes vieram em minha direção e por segundos acho que me arrepiei, não sabia o porque mais aquele olhar me dava medo.
-Evitando ir para casa?- Escuto alguem perguntar atrás de mim.
Viro-me e me deparo com uma garoto alto e ruivo, seus olhos pretos encararam Matheus por um tempo e logo se voltou para mim.
-Me chamo Lucas.- Ele fala sorrindo.
-Emily.- Sorriu de volta.
Lucas agarra minha mão e me puxa para um cinema.
-Vamos ver um filme.- Ele fala jogando uma piscadinha para mim.
-Ela não vai fazer nada com você.- Matheus fala tirando a mão dele de mim.
-Mat que isso? Só quero ser legal.- Lucas fala rindo.
-Ela está comigo.- Ele diz colocando o corpo em minha frente.
-Ok, entendi o recado. Te vejo por ia Emily.- O garoto sorri e sai caminhando.
-Não fale com pessoas dessa cidade.- Ele diz se virando para mim.
-Achei que não fosse me ajudar.- Falo o desafiando.
-Calada Emily.- Ele diz saindo de perto de mim.
Olhei Matheus se distanciar e quando fui andar novamente ele agarra meu braço.
-Não vai querer carona?-Ele pergunta mostrando a chave e sorrindo.
Dentro do carro estava um silêncio agoniante, então decido quebra-lo.
-Porque está me ajudando?-Pergunto.
Ele olha para o banco de trás e jogo um tipo de sal em mim.
-Ei!- Reclamo.
-Não temos muito tempo. Estou te levando para fora da cidade.- Ele fala pisando no acelerador.
- O que? Não posso deixar minha família!- Falo.
-Suas coisas estão no carro, infelizmente eu terei que ir junto.
-Não posso larga-los aqui! Vão morrer!- falo assustada.
-Se você ficar vai morrer!-Ele diz
-Não posso.-falo abrindo a porta e pulando para fora.
Senti meu ombro doer e galhos cortarem minha cara, mais quando levantei apesar de sentir uma forte dor, eu comecei a correr.
-Emily!- Escuto Matheus gritar.
Continuo a correr quando encontro Nathalie, ela me olha e começa a correr também, me viro para trás quando um homem aparece, por impulso continuo a correr.
"Quem era aqueles? O que estava realmente acontecendo?"
Continuo a correr até a que tropeço e torço meu pé, uma dor agoniante me faz arrepiar, me coloco em meio a um mural de pedras e lá espero ele passar.
Escuto passos cada vez mais perto, fecho os olhos, e algo agarra meu braço.
-Emily abre o olho.-Escuto Matheus.
O abraço, ele era melhor que aquele cara.
-Sua irmã.- Falo.
Ele pega uma arma e aponta para cima, aperta o gatilho e só a explosão é escutada, de repente um corpo cai.
-Michael.- Matheus rosna ao agarrar o colarinho do cara que estava atrás de mim aquela hora.
-Olha se não é um sangue puro.- O garoto ri enquanto pronuncia as palavras.
Michael tinha a pele morena e seus olhos eram avermelhados, ele lambe os lábios antes de cuspir na cara de Matheus.
-Cretino. Quem te mandou aqui?- Matheus pergunta.
-Mama borg.- Ele fala quando o sangue começa a descer por sua boca.
-O que vai fazer quando ela descobrir sobre isso?-Ele aponta para o próprio peito que n parecia ferido.
-Não vai morrer.- Matheus fala.
- Não, mas saberiam que é um traidor. Eu te adimirava, desde quando virou um covarde?- Michael fala quando o sangue para de escorrer.- Por ela?- Ele pergunta.
-Tem sorte de ser imortal seu demônio.-Matheus fala o largando.
-Você também não é diferente de mim.- O garoto fala massageando o pescoço.
-Boa noite Michael.- Matheus fala quando o garoto joga uma siringa vazia na direção de Matheus.
-Vai queimar com ela.- Ele fala antes de desmaiar.
-Matheus.- Falo seu nome.
-Emily tem uma coisa que eu não te contei, toda a cidade quer sua morte, todos aqui querem a recompensa.- Ele fala.
-E o que eu faço?-Pergunto.
- O ideal era fugir, mas você é burra, sabe que salvaria eles fazendo isso?-Matheus pergunta passando a mão pelo cabelo.
-Não posso deixa-los.-Falo.
-Se for pra sua casa não posso prometer que vai sair.
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Fenômenos Paranormais
HorrorUma pequena cidade com grandes segredos Uma casa com varias mortes e uma canção de ninar. Mas para que se preocupar nosso destinos já está escrito. Nessa 2° temporada apresento-lhes: Fenômenos Paranormais a música infernal