Hoje foi a primeira vez que vi
A sensação de um soco no estômago
É a expressão que mais chega perto
Ao te ver segurando outra mãoEu sei, pode me chamar de louca
Já faz um ano e oito meses
Para os outros ao meu redor
Você não é mais que um página viradaEu sei, como dói para eu admitir
Sei que o deixar ir é necessário
Mas como dói, deixar ir
Como dói não te ter, como dói
Admitir que não haverá mais eu e você.Sei, repito e repito em um loop eterno
Deixar ir é necessário, tento e tento
Eu me obrigo a viver relembrando
O meu eu, não é saudável com o seu.
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Confusões e versos
PoesiaPara amantes estranhos e leitores excêntricos, talvez com certas porcentagens melodramáticas.