Maria
(prima)Tirei um fio d'água da cortina
Das belas cataratas lá do Sul
Em visita à Foz do Iguaçu
Para enfeitar as pedras da colina
Cascateei com a água cristalina
Na descida do seixo encantado
Entoando canções ao bem-amado
Lá na relva viçosa ao pé do monte
E a todos que vão cruzar a ponte
Com o som do martelo agalopadoFermax
(réplica)Certa vez eu subi na amplidão
Numa noite de vento e tempestade
Desviei vários raios da cidade
Amarrei com corrente, o trovão
Não deixei ecoar a explosão
E as nuvens, joguei no mar gelado
Todo povo ficou gratificado
Com o silêncio, tal qual, água da fonte
Recebi seus aplausos, e lá da ponte
Entoei um martelo agalopadoMaria
(tréplica)Meu atalho é a trilha colossal
Meu trapézio é a luz e o rabisco
Minha cena é o brilho do corisco
A dançar no temível vendaval
Minha história é narrada em jornal
Meu cenário é o Céu ornamentado
Dum trovão e um raio iluminado
A marcar o contorno do horizonte
Onde o povo aprecia lá da ponte
Eu cantar um martelo agalopadoFermax
(quadrúplica)Meu cavalo é alado e mui possante
Meu caminho é o brilho no espaço
Minha lança é de ouro e puro aço
Minha cama é uma nuvem flutuante
O meu guia é uma estrela cintilante
Minha casa é o Páramo estrelado
Meu escudo é de bronze estanhado
Pois na fúria, não há quem me confronte
A corrente do vento é minha ponte
Meu martelo é de dez, agalopado
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MARTELADAS
PoetryEssa obra tem como objetivo mostrar aos leitores, mais uma parte esquecida da poesia. Todos os capítulos que fazem parte desse livro, são frutos da autoria e parceria da dupla Fermax e Maria. Portanto, alertamos sobre o risco de cópias e publicações...