20- Amor

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Oiii, pessoal. Como vocês estão?

Boa leitura!

[...]

Taehyung se recordou da conversa que teve com Namjoon antes de deixar o escritório. Talvez seu irmão estivesse certo e ele devessem contar a Jungkook o que sabia e como se sentia em relação a ele.

Para qualquer um que não conhecesse Taehyung, ele provavelmente parecia estar calmo, tranquilo e contido. Um alfa definido por suas conquistas, alguém que sabia o que queria e estava orgulhoso do que possuía. Um alfa relutante de demostrar as coisas que sentia. Uma pessoa reservada. Definitivamente não um alfa que desnudaria sua alma a qualquer pessoa. E Taehyung admitia que, antes de conhecer Jungkook, tal imagem provavelmente fazia jus a ele.

Mas agora ele também era um alfa que sabia como era amar intensamente alguém, amar verdadeiramente alguém. Agora ele entendia as lagrimas de seu pai naquele dia. Compeendia a dor de amar alguém e não ter esse amor correspondido. Embora tivesse certo de que a profundidade da tristeza de seu pai foi bem mais intensa do que a dele, devido a traição da esposa, o resultado era de que o amor era amor de qualquer ângulo. E ele admitia ser um homem apaixonado. E a parte triste era que o ômega que possuía o coração dele não fazia a menor ideia disso.

Ele se dirigiu a cozinha para preparar um daqueles jantares de micro-ondas quando a campainha tocou. Deu meia-volta, se perguntando quem diabos podia ser. Não estava de bom humor e a última coisa que queria era companhia.

Sem se dar muito o trabalho de conferir pelo olho mágico, Taehyung abriu a porta, pronto para mandar a pessoa ir para o inferno por ter a coragem de incomodar ele em plena noite de quinta-feira.

A respiração dele ficou presa na garganta e se sentiu cambalear para trás, tamanha a surpresa. Piscou, pensando estar vendo coisas. Quando percebeu que não estava, perguntou com uma voz chocada:

— Jungkook, o que está fazendo aqui?

Ele sorriu, e aquele sorriso o afetou de uma forma inexplicável, e toda a frustação e raiva que ele sentia pareceu derreter.

— Eu estava me perguntando, Taehyung, se você gostaria de fazer amor comigo.

[...]

Taehyung piscou novamente, mas quando percebeu o que ele tinha perguntado, ele estendeu a mão e puxou Jungkook para seus braços, o beijando. Então carregou e bateu a porta com o pé.

Ele teve um vago vislumbre de Jungkook jogando a bolsa no sofa. Mas o que se destacou em sua mente, mais do que qualquer coisa, foi quando o levou parar o quarto e começou a despi-lo antes de arrancar as próprias roupas, estourando botões em meio à pressa.

Ah, sim, eles iriam fazer amor. E mais tarde eles iriam conversar.

Ele olhou para ele e quase teve um orgasmo ali mesmo. Jungkook estava apoiado nos travesseiro naquela posição sexy e de dar agua na boca da qual ele tanto gostava. As penas estavam entreaberta, mostrando tudo, e o cheiro dele o estava deixando louco. Definitivamente aquele era um momento afrodisíaco.

Avançou ate ele, mas achava que precisava deixar uma coisa clara.

— Não estamos fazendo só sexo, Jungkook.

Ele sorriu.

— Não estamos?

— Não

— Então o que é que estamos prestes a fazer?

Amor — respondeu rapidamente.

O joelho de Taehyung tocou o colchão e ele estendeu a mão para Jungkook. O puxando, sussurrando de encontro aos seus labios.

Ardente [TaeKook]Onde histórias criam vida. Descubra agora