11 - contrato

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Oi gente! Quando tempo!

Neste capítulo vai ter o contrato bdsm entre o Namjoon e o Yoongi, então vão ter vários termos usados dentro do bdsm, acredito que nem todos vocês conhecem, por isso nas notas finais vou colocar o conceito de todos pra vocês darem uma olhadinha.

OBS.: Nem todos os termos vão ser abordados na fanfic, mesmo os que o Yoongi aceitar, apenas quis demonstrar um contrato "de verdade".

Boa leitura!

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O Clube do Inferno — ou apenas Inferno, para os mais íntimos — é um ‘pub’ sem fama alguma entre os humanos, localizado em uma viela escura em um distrito conhecido por seus inúmeros bares, salões de festas e prostíbulos onde os mais diversos seres confraternizavam, sendo esta uma zona neutra livre de conflitos políticos. 

Durante o percurso até o local, Seokjin observava enojado os diabretes grudados na carcaça de humanos que se drogavam e se prostituíam pelo local, tendo sua energia sugada. Vez ou outra ocorriam brigas entre humanos, provocadas pelos tais diabretes na intenção de causar morte para então alimentarem-se de suas almas, partindo para o próximo humano em seguida. 

O ‘pub’ ao qual se encaminhava era um local onde, até então, apenas alguns demônios de classe mais baixa frequentavam. Sendo utilizado na maioria das vezes como um local para se obter notícias sobre céu ou inferno, mas o ofanim não acreditava que tais seres tão repugnantes pudessem ter alguma informação tão relevante sobre o céu, principalmente envolvendo os gigantes. 

O anjo driblou alguns drogados que estavam sentados no chão, entorpecidos com suas substâncias, enquanto também desviava dos diabretes que estavam no plano astral. Então virou a rua chegando à viela onde encontraria o Clube do Inferno, da forma que Namjoon lhe explicou, ao qual tinha conhecimento apenas teórico, nunca frequentou o local e nem pretendia, mas lá estava ele. 

O letreiro em néon vermelho doía os olhos a quem olhasse diretamente, as portas de vidro estavam abertas, com fortes luzes coloridas iluminando o interior do local. O aposento era de formação circular, nem grande, nem pequeno, e tinha as paredes couraçadas por blocos de pedra cinzenta, replicando a estrutura de uma antiga masmorra. No fundo do local havia um balcão de madeira escura, com uma grande prateleira espelhada, que cobria toda a parede, repleta de bebidas, de todas as partes do mundo, das exóticas às mais ordinárias. As divisas do móvel eram de vidro e o espelho dava visão do salão inteiro para quem estivesse sentado no balcão. 

Seokjin adentrou o local tentando conter sua carranca de desgosto pelo ambiente, sentou-se em um dos bancos altos dispostos em frente ao balcão e pediu um uísque com duas pedras de gelo. 

— É melhor não ficar muito tempo por aqui, amigo. — o barman disse, entregando o copo com a bebida, Seokjin olhou para o homem e franziu o cenho.

Era um humano de meia-idade, barba rala e cabeça careca, mas se observasse mais ao fundo conseguia ver a verdadeira identidade dele, um demônio disfarçado. Não era incomum demônios do tipo dele possuírem um corpo humano para viver na terra, muitos o faziam para completar missões, mas a maioria apenas não queria permanecer no inferno. 

— Pensei que aqui fosse território neutro. — pronunciou, bebericando o líquido que desceu queimando na garganta. 

— E é… — ele continuou. — Mas sempre que aparecem muitos anjos é sinal de coisa ruim. 

Seokjin permaneceu em silêncio e o homem saiu com uma toalha na mão, secando alguns copos que havia acabado de lavar antes de atender o anjo. 

O cheiro de cigarro e fumaça que pairava no ar conseguia deixar qualquer um com dor de cabeça. O Kim deu uma segunda olhada a sua volta, percebendo que não havia apenas demônios no local, mas aqui e acolá podia sentir a presença de dois ou três anjos. Estava ali em busca de informações que não sabia exatamente como obter, mesmo que o Duque Infernal tenha lhe dito que quem frequenta o local gosta de espalhar “fofoca”, não se importando para quem seja. No entanto, o comentário do barman lhe deixou um tanto pensativo.

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