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Três dias depois...

—Ryan Soares Lopes —A moça me encarou assustada

—Você seria o que dele?

—Prima —Suspirei— Eu sou prima dele

—Tem certeza que quer ir vê-lo?

—Claro, por que eu nao iria querer?

—Ele tem transtorno bipolar e é muito possesivo —Respirei fundo

—Certo —Olhei para Josh- Acho melhor eu ir sozinha

—Eu vou na Amélia é aqui perto, quando for embora me ligue

—Ok —Dei um beijo na bochecha dele

—Então a senhora já se decidiu?

—Sim, preciso vê-lo

—Eu preciso do seu RG —Peguei ele na bolsa e entreguei para a moça na minha frente

Ela anotou alguma coisa no caderno e me devolveu o meu Rg

—Me acompanhe —Deu espaço para eu passar. Tinha algumas crianças brincando na sala, dei um sorriso e acanei para elas, subimos uma escada e entramos em um corredor que no final tinha uma porta e do outro lado tinha outra porta

(N/A: Imaginem a sala e as escadas de chiquititas, e quando sobe as escadas de chiquitas de cada lado tem uma porta KAKAKAKAKAKAKAK)

—Só um minuto —Assenti e ela entrou no quarto batendo a porta— Se arrume Ryan, você tem visita —Alguém falou algo que eu não consegui entender— Sim, você! anda logo que eu nao tenho o dia inteiro

Escutei gemidos de dor e logo depoois a porta foi aberta

—Qualquer coisa me chame —Me deu espaço para entrar e assim eu fiz

—Por que você prendeu ele assim? —Praticamente gritei

—Não é meio óbvio? Para ele não te machucar —Falou rindo

—Solta ele —Gritei sem paciencia alguma

—Não posso, senhora

—Eu não me importo, solte ele agora!

—Eu não posso

—Você nunca ficou em uma camisa de força para saber como dói né? —Gritei— Solta ele

—Eu não posso

—Quanto você quer? —Perguntei tirando dinheiro da bolsa

Dei quinhentos dólares para ela, que olhou e olhou para ver se era verdadeiro e foi soltar o garoto

—Não apronte Ryan —Saiu batendo a porta

—Você 'tá bem? —Perguntei me aproximando dele

—Já estou acostumado com isso —Passou a mão no braço esquerdo— Quem é você?

—Any, Any Gabrielly

—O que você quer comigo? —Perguntou de um jeito frio

—Eu sou sua prima —Falei meio sem graça

—E por que veio atrás de mim?

—É melhor eu contar a história certo? —Não obtive resposta— Essa foi a história que David me contou, então não posso garantir que esteja certa

—Quem é David?

—Seu pai —Suspirei

—Como tem tanto certeza que ele é meu pai?

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