✨ Livro 2 da duologia "O pior dos Noivos" ✨
O ex mercenário amoroso e o diretor-executivo mais excêntrico de todos, finalmente andam bem. Vivendo que sempre sonharam, Dante e Yan estão preparando tudo para o seu noivado e finalmente casamento!
Ent...
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Depois de um encontro animado, diversas atualizações — mas o suficiente para Antero continuar ansioso com o encontro dos outros três —. Liam e o senhor seguiram até a sala de reunião, ainda teria que encontrar com o professor de seu filho. Conversando animadamente naquele corredor, chegaram frente a porta da sala, onde Elior estava dando aula.
— Abrimos? — Sussurrou para Antero.
— Ele disse que tudo bem abrir durante a aula. — o outro respondeu. — É a sala do Pietro e o Tomás? — e tentou forçar seu olhar sobre o pequeno vidro. — Não sei...
— Está gostando do Tomás como noro?
— É. — e dera de ombros, ainda fixando seu olhar sobre a porta. — Algumas semanas atrás ele me deu um relógio bem caro de presente. Eu achei estranho e pensei seriamente em penhorar, da para comprar uma casa nova... Mas como o guri deu tão felizinho, que deixei no cofre.
— Cofre?!
— Andar com aquilo no meio da rua? Para eu ser assaltado? Vou dar razão ao marginal que me assaltar e ver o puta relógio caro! — murmurou. — Sei lá. Só queria conhecer o Yan Serpa.
— Vai se arrepender com essa decisão.
— Provavelmente. Mas eu meio que sou fã dele. Posso fazer o quê? — e dera de ombros, finalmente batendo na porta.
Liam pressionou seus lábios, contendo um sorriso ao ouvir aquilo. Não saberia explicar que Dante, onde considera um filho, estaria noivo de Yan. Tampouco como esclarecer que Dante e Pietro se encontravam totalmente rendidos a Yan e Tomás.
Seriam longas semanas, isso era certeza. Principalmente com os dias de chuva se aproximando, podendo deixar as relações um pouco frágeis por conta de demais acontecimentos. Mas com Antero presente, tudo seria mais tranquilo, como noutros tempos.
Elior viu Antero e exibiu um sorriso, avisando os alunos à pausa de sua aula e indo atender o homem. Até então, a pequena janela de vidro que continha na porta, era possível apenas a vista do velho Sargento.
— Creio que seja o pai de Pietro. — Elior sussurrou, apertando suas mãos e seguindo até a porta, no momento que a abriu, deu de cara com Liam ao lado do outro. — William? — e arqueou sua sobrancelha.
Liam fechou sua expressão animada e mostrou um olhar ameaçador para Elior, que o retribuiu a mesma altura. Ambos se conheciam, odiavam admitir aquilo, mas a realidade não poderia ser mudada. O ruivo queria gritar em simultâneo, que queria chorar pela perda de um conhecido em comum.
— Elior. — o rapaz retribui. — É estranho vê-lo cuidar de crianças. Não era você que dizia odiá-las?
— Isso faz quatro anos. — rosnou, enquanto forçava o sorriso amistoso. Segurando-se para não explodir, como sempre fazia — Por que está aqui, soldadinho? Essa escola não faz parte da sua ossada.
