capitulo 1

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Eu caminhava pelo frio que dominava naquela noite, e somente um poste de luz iluminava, eu estava tentando chegar em casa o mais rápido possível.

O lugar estava deserto, quanto mais rápido eu andasse, melhor seria. Quando virei para a outra rua, meus olhos avistam três pessoas no fim dela, duas delas estavam... brigando? O terceiro estava escorado no poste, apenas observando. Tentei ignorar, afinal, eles deveriam estar bêbados. Mas meu corpo gelou quando vi um estando a metros de distância, eu podia ouvir o homem (que após eu chegar mais perto, percebi que parecia um adolescente) que estava caído implorando para o outro não atirar. O que estava com a arma ficou gritando com ele, mas não entendi o que exatamente eles estavam dizendo. De repente o que estava encostado no poste apontou a arma para o cara deitado; meu coração quase explodiu quando eu ouvi o disparo. Corri na ponta dos pés para um beco estreito que se encontrava do lado de onde eu estava. Meu deles puxar uma arma da sua calça. O homem armado derrubou o outro no chão e apontou a arma para a sua cabeça. Mesmo eu coração estava a mil por hora, parecia que a qualquer momento tudo poderia acabar.

- Da próxima vez não conversa tanto Finn, só mete a bala na cabeça dele que já vai tá resolvido. - O que estava escorado no poste disse.

- Só vamo embora, Partridge.

O som dos passos deles começaram a ficar mais alto, estavam se aproximando e eu não tinha para onde correr. Eu estava desesperada, não podia sair daquele beco, eles iriam me ver. Tudo que eu podia fazer é ficar parada rezando para que eles passassem direto e não notassem a minha presença. Abri os meus olhos e consegui ver o rosto de um deles por 3 segundos.

Uma lágrima escorreu pelo meu rosto, uma lágrima de alívio. Respirei fundo tentando controlar o desespero interno que ocorria dentro do meu corpo.

– Tá bom, você sabe de mais alguma coisa?

- A policial perguntou.

Minha caixa de mensagens já estava cheia, era para eu estar em casa, mas eu precisava dar o meu depoimento para a polícia sobre o que eu vi.

Eu posso descrever o rosto de um deles, e...

- Comecei a pensar sobre qual era os nomes que eu tinha ouvido. - Finn e... Partridge? Acho que foi assim que eles se chamaram.

Os olhos da moça ficaram arregalados, o que aquilo significava?

- E você acha que o rosto de quem você viu, era o Finn ou o Partridge? – Ela gaguejou.

Eu não sei qual nome pertence ao rosto, mas Partridge foi quem matou.

Ela se afastou de mim e se juntou aos policiais que estavam conversando não muito longe.

-A garota disse que o sobrenome de quem matou o adolescente era Partridge. Se esse sobrenome pertence ao rosto que ela viu, significa que logo logo teremos o rosto e o nome de um dos membros dos Demônios da noite. - Ela disse para os policiais. - É um pena que o retratista está ausente, vamos ter que pedir para a garota voltar amanhã...

E então eu fui levada para casa em um carro da polícia, confesso que foi estranho, poderiam me confundir como uma prisioneira. E minha mãe acreditou nessa hipótese quando me viu sair do carro.

- Onde você tava? O que aconteceu? O que esse policial está fazendo aqui? – Ela me bombardeou de perguntas.

O que tá fazendo aqui fora, mãe? Há quanto tempo você tá aqui sentada? Bombardeei ela também.

— Explique a situação para sua mãe e não se esqueça de ir na delegacia para fazer o retrato falado. Boa noite. Ele se virou e entrou no carro.

Assim que o carro não estava na frente da nossa casa minha mãe perguntou:

- Pode me dizer o que aconteceu?

- Eu fui testemunha de um assassinato — Disse calmamente. —, isso aconteceu.

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oi bitches 💋

todos os créditos vão para as autoras originais @Anamyn_

O depoimento - adaptação Louis Partridge Onde histórias criam vida. Descubra agora