Você é um bipolar

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Horas antes

Saio do banheiro indo em direção as minhas malas, pegando uma roupa mais confortável saindo em seguida do quarto.

Vou até a cozinha só vendo meu avô no local, o que me fez ficar apreensivo.

— Vovô cadê o Naruto? ── perguntei me aproximando da mesa fazendo ele me fitar sem dizer uma só palavra — vovô, por favor deixa eu ir atrás do Naruto! Eu quero pedir desculpas, pelo ocorrido de mais cedo! ── suplico apoiando minhas mãos no balcão, fazendo ele suspirar.

— Não Sasuke, ele deve estar em algum lugar, você não vai sair daqui! ── exclama me fazendo revirar os olhos.

— Ta! Chato! ── Vou para a área da frente me sentando em uma cadeira de fio apoiando meus pés nos fios, bufando irritado.

Por que eu não posso ir atrás do Naruto? Eu me sinto culpado pelo que fiz e isso tá me matando, eu quero pedir desculpas cara a cara.

Olho para o portão que estava entreaberto, dá pra um corpo passar lá?

Me levanto da cadeira indo em passos lentos até o portão, ao chegar lá eu passo uma de minhas pernas em seguida o resto do meu corpo finalmente me vendo livre.

Olho para os lados correndo igual a um doido pelas ruas. Olho para o céu vendo nuvens pesadas se formando, o que me fez entrar ainda mais em desespero.

Abriguei-me em frente a uma loja, me arrependendo por ter saído de casa escondido. Me sento em uma das cadeiras observando o tempo se fechar ainda mais.

— Está perdido? ── um homem estranho perguntou, se sentando ao meu lado, o que me causou um desconforto.

— Não, só estou esperando a chuva passar ── respondi sorrindo com os olhos o dispensando.

— Não precisa mentir, eu sei que está perdido, você é o estrangeiro que chegou ontem na casa do Madara. ── Se ajeita na cadeira, cruzando os braços enquanto me olhava. Porra que cara insistente. — Quer carona para voltar pra casa?

— Não precisa obrigado! ── me levanto da cadeira saindo dali disposto a me molhar por completo, mas não iria aceitar ajuda de um estranho.

Volto a andar pelas ruas sentindo que estava sendo seguido, entretanto eu resolvo ignorar me focando ao máximo em chegar na casa do meu avô.

Com tudo isso acontecendo, eu mal percebo quando fui arrastado de forma bruta até um beco, sendo jogado ali de qualquer maneira.

— Mas que… ── levo um chute em meu abdômen me fazendo urrar de dor.

— Que mal educado saindo sem dizer tchau ── segura meus fios negros dando um tapa estalado em meu rosto, o que com certeza iria ficar roxo mais tarde.

— Eu não lhe devo nada seu idiota, Motherfucker! ── cuspo em sua cara fazendo ele tirar seu cinto que estava em sua calça passando o couro sintético em meu rosto.

— Eu vou lhe mostrar com quantos paus faz uma canoa! Seu merda! ── amarra meus braços atrás de meu corpo,  socando meu rosto em seguida.

— Help me! Please! ── grito fazendo ele rir, enquanto abria o zíper de meu shot.

Nesse momento eu já estava rogando a qualquer ser vivo, para que me ajudasse. Eu não quero ser estuprado, isso machuca e o estuprador nem se importa se está ferindo ou não.

— Ninguém vai te ajudar! Vadia! ── cuspia ofensas, me deixando ainda mais atordoado com aquilo.

Tento o empurrar com meus pés, mas foi em vão, ele é mais forte do que eu e com certeza vai me espancar ainda mais. Fecho meus olhos esperando o pior acontecer, enquanto me praguejava por não ter obedecido meu avô; se eu tivesse escutado nada disso estaria acontecendo.

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⏰ Última atualização: May 17, 2021 ⏰

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