Dia perfeito

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Sasuke POV





Saímos da casa dos meus avós e fomos caminhando até a sorveteria, o caminho foi bem tranquilo, mas todos começaram a nos olhar torto não sei o por que, começo a observar e entendo o porquê dos olhares, nós estávamos de mãos dadas, fico meio envergonhado por não ter percebido isso antes, solto a mão do loiro e o mesmo se assusta, ele também não havia percebido que estávamos de mãos dadas.

– Desculpa eu não havia percebido que nossas mãos estavam juntas.— coça a nuca constrangido sorrindo amarelo.

– Tudo bem Naru, não faz mal acontece.— subo no meio fio e começo a andar no mesmo.

– Você fica bem usando short.— coçou a nuca constrangido, fazendo-me corar.

– O-obrigado.— viro meu rosto corado para o lado oposto ao dele. – Nós estamos chegando?— indaguei descendo do meio fio, voltando a andar ao seu lado.

– Sim só mais um pouco… chegamos.— anuncia subindo na calçada indo em direção ao estabelecimento. – Qual sorvete você quer?— indaga, pegando a taça para o sorvete.

– Chocolate e baunilha.— Sorri ladinho, me aproximo do maior o mesmo possuía uma expressão de desentendimento. – Capricha na baunilha.— digo me afastando.

– Ok. Pode se sentar eu levo pra você.— diz retribuindo meu sorriso.







Naruto POV






Eu simplesmente não estou entendendo esse menino, ele está me deixando louco, minha vontade é desistir, mas uma parte de mim não quer fazer isso – eu tenho que arrumar minha vida, ela está virada de ponta cabeça com ele aqui – penso enquanto arrumava os sorvetes. Terminei de arrumar as taças. Coloco vários confeitos nos sorvetes e calda, volto para a mesa me sentando junto ao pequeno.

– Aqui Sasuke.— depositei as taças sobre a mesa.

– Obrigado Naru.— pega a taça levando a colher até seus lábios. – Naru o que você fazia nas horas vagas, quando eu não estava em sua vida.— indaga me olhando enquanto chupava o sorvete.

– Bom eu cuidava do meu irmão e fazia as tarefas domésticas, quando não estava no trabalho claro.— começo a chupar o sorvete me arrepiando com a queda de temperatura. – E você o que fazia quando não dava trabalho para seus pais?— indaguei fazendo o mesmo me olhar irritado com o cenho franzido.

– Ao contrário do que você pensa eu não dou tanto trabalho, eu só gosto de ir nas festas da casa dos meus amigos.— diz cabisbaixo. Eu acho que as "férias" não estão sendo boas pra ele.

– Ei! Não fique assim.— seguro seu queixo levantando o mesmo fazendo o menor me olhar com seus olhos negros como a noite. – Eu não sei o que você fez, mas não fique assim você está aqui agora só aproveite suas "férias".— sorrio para ele o que foi retribuído.

– Naru obrigado por estar cuidando de mim, mas que vamos fazer agora? Nós não viemos aqui só pra tomar sorvete não neh? Isso seria uma perca muito grande do tempo que nós gastamos para chegar aqui.— começo a rir de sua preocupação com o que faríamos a seguir.

– Ei! Só aproveite temos tempo o suficiente para gastarmos tá baixinho.— bagunço seus fios negros fazendo o mesmo inflar as bochechas em descontentamento. – Não faça essa cara, você se preocupa demais pra uma pessoa só.— mal toco sua pele facial e ela já fica vermelha com meus dedos bem marcados em sua pele. – Meu Deus você é muito fácil de marcar Sasuke.— vejo suas bochechas adquirem uma tonalidade avermelhada dessa vez eu sei que não meus dedos.

– E-eu não sou fácil de marcar idiota.— vira seu rosto para o lado me fazendo ter uma estranha satisfação em vê-lo daquela forma.

– Ok, ok não tá mais aqui quem falou.— volto a minha atenção ao sorvete.






                                   (…)






Sasuke POV






Saímos da sorveteria e fomos andar pela cidade jogando conversa fora – até que o loirinho não é tão ruim como eu pensei – penso enquanto andava no meio fio. Sinto olhares sendo dirigidos a mim e isso está me incomodando.

– Naruto porque as pessoas estão me encarando?— indaguei olhando para o loiro procurando respostas.

– É por causa daquilo que eu te falei.— segura minha mão me puxando para uma lanchonete. – Eles não estão acostumados com um garoto que usa shorts tão curtos, bando de mentes fechadas.— se dirige até o balcão onde um loiro idêntico a ele nos atende com um sorriso no rosto. – Bom dia pai.— sorri para o mais velho. – Esse é o garoto que eu estou cuidando.— me apresenta para o outro, que sorri largo com a notícia.

– Que bom filho ele é lindo cuide bem dele viu.— faz uma cara séria, mas ri em seguida.

– Vou sim não se preocupe.— se senta em um banquinho do balcão. – Me dê o de sempre por favor.— diz olhando para mim. – Vai querer o que pequeno?— estende sua mão para mim, por educação eu pego e me sento ao seu lado.

– Qualquer coisa que seja gostosa.— sorrio me ajeitando no banquinho ao seu lado. – O que em recomenda?— olho para ele em expectativa de ser impressionado.

– Pai trás o mesmo pra ele.— grita para o loiro maior que fazia algo para o mesmo.

– Aqui um para você e um para você.— sorri depositando o prato no balcão.

– O que é isso?— indago pegando um guardanapo o usando para agarrar um "pãozinho"?

– Isso é uma empada a melhor daqui por sinal hehe.— sorri bobo mordendo a tal empada.

– Ele está sendo modesto.— semicerrou os olhos azuis para o ser ao meu lado. – Meu filho gosta de puxar meu saco não liguei… Pode comer espero que esteja bom.— nos deixa sozinhos para ir atender outros clientes.

– Pela cara é muito bom.— mordo um pedaço e arregalando meus olhos com o sabor divino. – Isso é muito bom!— começo a comer a empada com gosto.

– Eu te disse, sim é muito bom.— termina de comer o dele. – Quer mais um?— indaga olhando para mim.

– Não obrigado eu estou cheio.— termino de comer, limpando minha boca em seguida com o guardanapo. – Eu não quero ficar gordo.— passo a mão em minha barriga lisa.

– O dia que você ficar "gordo" eu vou ser pai e isso é impossível para mim.— ri nasalmente.

– Não entendi.— balbuciei sem entender. – Você não pode ter filhos?— me viro para ele.

– Não é isso… É porque todos me acham esquisito e se afastam… Eu simplesmente sou estranho na visão deles.— diz cabisbaixo fazendo meu coração se apertar.

– Você não é esquisito eu te achei um amor de pessoa.— toco seu braço sorrindo meigo para ele. – Não se importe com opiniões alheias, pelo pouco que te conheci eu pude perceber que você é incrível então não deixe que ninguém te diga ao contrário.— abraço o maior no automático, mas percebo rapidamente o que eu havia feito nos separando do abraço envergonhado. – Desculpa, desculpa.— peço corado. – Vamos dar uma volta Naru, eu quero conhecer mais a cidade.— entrego meu dinheiro para ele pagar a comida, mas sou interrompido pelo pai do mesmo.

– Não, não é por conta da casa.— sorri radiante. – Vai aproveitar o dia, o Naruto em paga depois.— bagunça meus cabelos se despedindo.



Saímos da lanchonete e começamos a andar por aí até dar a hora do almoço a cidade é pequena, mas muito boa a única coisa ruim é os olhares tortos que dão para mim, contudo eu não me importo com isso.



༺cσทτiทυα....

Uma Chance (Uma História NaruSasu)Onde histórias criam vida. Descubra agora