Conselhos e sumiço?

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Notas da autora

Aqui estou eu com mais um capítulo dessa fic, espero que gostem, bora pro capítulo.

~°~°~°~°~

— Bom é que o Sasuke ele… está cansado não foi nada Madara, eu vou sair até depois. ── Saio da cozinha deixando ele sem entender. É melhor assim, o Sasuke pode ficar bem sem minha companhia por um dia, ele não vai sumir do nada, bom assim espero.

Começo a vagar pelas ruas sem rumo, tudo estava tão confuso, e eu não sei o que fazer perante a isso. Essa é a única coisa que eu não compreendo, nunca havia passado por algo assim, é uma coisa tão inabitual.

Ser sozinho tem suas desvantagens, mas não é minha culpa se todos me acham estranho, a única pessoa que realmente me amou além de meus pais foi minha melhor amiga/ex namorada, com ela eu me sentia uma pessoa normal e feliz, mas infelizmente ela não está mais aqui… por que todos que eu amo tem que perecer?

Odeio ter que vê-los definhando e não poder fazer nada para ajudar, ser impotente diante disso. "Me desculpe Sakura por ser tão inútil, eu falhei, deixei você morrer dentro de mim" me sento no banco de cimento me lamuriando.

Seco minhas lágrimas com rispidez, a única coisa que ela me pediu eu não cumpri, isso é como se eu estivesse a matando e esquecendo, eu não quero isso nunca desejaria isso.

Me levantei decidido, iria conversar e pedir conselhos pro meu pai. Caminho apressado, quero chegar na casa dele depressa, não posso ficar longe do Sasuke se não eu vou perder meu emprego.

Acho que ser um baba é mais do que pensei, mas era isso ou cuidar de velho no asilo, acredite o Sasuke é bem melhor do que estar cercado por velhos que ficam babando em você, te deixando todo cheio de baba.

Vejo nuvens negras e pesadas se formando, iria chover daqui a pouco espero que dê para chegar no meu destino antes que isso aconteça. Começo a correr contra o tempo e o clima, o que eu fiz que tão ruim em minhas vidas passadas?

(…)

Chego na residência do meu pai bem na hora que começou a chover, nunca agradeci tanto por ter pelo menos um dia de sorte em toda minha vida, pelo menos eu estou seco.

Entro na casa indo em direção a sala encontrando meu pai sentado no sofá lendo um livro. Toco sua cabeça fazendo ele levantar o olhar e sorrir.

— Oi filho! Como vai? ── Pergunta fechando o livro e olhando novamente para mim. — Aconteceu alguma coisa?

Não digo nada, só subo no sofá me deitando em suas pernas recebendo um afago em meus cabelos.

— Eu estraguei tudo… ── seguro as lágrimas é difícil dizer isso a ele, mas eu quero desabafar.

— Me conta filho, o que aconteceu ── me estimula a contar tudo que estava acontecendo, do início ao fim. Solto um longo suspiro começando a desabafar em seguida. — Pai, o que devemos fazer quando flagramos alguém em um momento íntimo… gemendo nosso nome?

Vejo seu semblante mudar para um sério, já sabia o que ele iria dizer.

— Quem que você flagrou? Foi o garoto, né? ── Pergunta acertando em cheio no chute.

— Sim… mas eu tenho medo, medo de tentar algo e acabar dando errado, ele é um garoto incrível, é diferente de tudo que já vi pai, eu não quero o perder ── disse o apertando em meu abraço, não quero perder o garoto, ele é especial para mim, mesmo não o conhecendo direito eu me apeguei a ele.

— Primeiro, você não deve pensar que vai o perder, segundo, você sabe que isso tudo é difícil para ele, tenta o acolher e fazer com que ele se sinta bem-vindo, terceiro, ele deve gostar de você, tente se aproximar dele talvez vocês possam até me dar o ar da graça de ter netinhos ── começo a rir junto dele, meu pai sempre sabe o que falar, eu admiro muito ele, mas as vezes eu queria que minha mãe também estivesse aqui.

Uma Chance (Uma História NaruSasu)Onde histórias criam vida. Descubra agora