ﾟ･:* Em Andamento *:･ﾟ
Um grupo de jovens órfãs vê sua vida mudar quando o orfanato fecha e eles são mandados para novos orfanatos onde tinham seus próprios internatos. Ao começar uma nova vida, eles descobrem o poder do cristal que habita em seus c...
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Apesar de mudar de orfanato e se separar de todos aqueles com o qual conviveram desde novos ser uma ideia ruim, os órfãos se encontravam frenéticos em frente aos quadros nas paredes do salão, procurando seus nomes e para qual orfanatos estavam sendo mandados.
Ao acharem seus nomes e ver o orfanato ao qual foram designados, o grupo de amigos se encontraram no pátio, onde estava mais calmo em consideração à área interna do orfanato.
— Pra qual orfanato vocês vão? — Clara perguntou nervosa com a resposta que poderia receber.
— Eu vou pra Devil — respondeu Couta. Para tranquilizar o coração de Clara, era o mesmo orfanato que ela.
— Sério? Eu também! — Darien se encheu de alegria, para todos os males, ele era seu melhor amigo, seu parceiro.
— Ainda bem! Eu estava com medo de ir pra lá sem nenhum de vocês! — Suspirou Clara realmente aliviada.
— Eu sabia que éramos inseparáveis! — Lucy se sentiu uma vencedora, já que também iria para o mesmo orfanato que os outros.
A única que não tinha tal empolgação era Priscila, diferente de seus amigos, ela estava acanhada, calada e sem nenhum vestígio de sorriso nos lábios, estava tensa e pensativa.
— O que foi Priscila? — Couta percebeu seu silêncio.
— Você também vai pro mesmo orfanato que a gente... né? — Lucy perguntou temerosa, o ar que sua amiga tinha dizia o contrário.
— Ainda não sei — Forçou um sorriso, não sabia para onde ia, mas tinha uma desconfiança em mente de que não ia estar com os outros, mas ainda era cedo para compartilhar sua suspeita — Vou falar com a diretora, acho que se passaram e não colocaram meu nome em nenhuma das listas.
— Se quiser, posso ir com você — Ofereceu-se Clara já dando um passo para se aproximar da sua amiga.
— Não, podem ficar tranquilos, nos vemos depois. Eu vou lá — disse Priscila, não querendo incomodar e se estivesse certa, preferia ter que lidar com isso sozinha primeiro, depois compartilharia com eles.
— Vai lá e depois diz pra gente, vamos ficar esperando você voltar! — Lucy disse positivamente.
— Com certeza você deve estar com a gente também — Clara segurou sua mão como oração, num leve aperto.
— Eu vou lá então, se eu demorar, nos vemos no quarto — Priscila sorriu levemente, para então se afastar de seus amigos.
Como havia dito, Priscila se dirigiu para a diretoria, mas em sua mente, as hipóteses já se propagavam. Observadora como era, assim que ela viu que seu nome não estava naquela lista, procurou ver se mais alguém faltava. Mais dos finais de semanas Priscila ajudava na secretaria do orfanato, conhecia todos os órfãos que moravam ali de cor e salteado, mesmo que não visse todos, sabia o nome de todos eles com sua memória impecável.
